Gracias a una reciente publicación del sitio especializado Tecnología & Defesa, se dio cuenta que el gobierno de Brasil ha denegado el pedido de exportación solicitado por Ucrania para la compra de hasta 450 vehículos blindados 6×6 Guarani en su versión ambulancia. La decisión fue transmitida a los departamentos involucrados dentro del Ministerio de Defensa Brasileño, los cuales informaron a Iveco Defense Vehicles (IDV) la denegación para iniciar negociaciones con el gobierno ucraniano para la provisión de los VCBR.

Como fuera reportado por el medio brasileño a principios del mes de mayo, se dio cuenta del pedido de exportación solicitado por el gobierno de Ucrania para la compra de hasta un total de 450 VCBR 6×6 Guarani. El objetivo de la incorporación de esta clase de vehículos, en su nueva versión ambulancia, sería su empleo en labores estrictamente de corte humanitario, como la evacuación médica y traslado de civiles ubicados en zonas de combate hacia ubicaciones seguras.

La notificación de la negativa fue informada por el Departamento de Asuntos Estratégicos, Defensa y Desarme de Itamaraty; recibiendo IDV posteriormente la negativa para avanzar en cualquier tipo de negociación para la venta de los Guarani a Ucrania, ya sea con el gobierno ucraniano, como con países aliados que actúen como intermediarios.

Desde Tecnología & Defesa también han expresado las posibles implicancias que podría tener la decisión del gobierno presidido por Luiz Inácio Lula da Silva y la difícil posición en la cual podría quedar el gobierno de Brasil frente a la comunidad internacional. Especialmente con la Unión Europea impactando en diversos tipos de acuerdos para la venta de equipamiento militar producido por la industria de brasileña.

Más precisamente, podrían tener su coletazo en las negociaciones y firma de contratos para la venta a Países Bajos de aeronaves de transporte Embraer C-390 Millenium. Si bien el gobierno y ministerio de defensa neerlandés confirmaron la selección del avión brasileño para reemplazar a sus C-130, al día de la fecha se viene retrasando la firma del contrato que deje en firme la voluntad de compra. Lo mismo podría suceder con otros países europeos, miembros de la OTAN, que también evalúan al C-390 con un candidato valido para reemplazar sus flotas de transporte táctico; al igual que la denegación de permisos de exportaciones de componentes de origen europeo para la venta de blindados a terceros países. Tal y como sucedió con las partes de origen alemán presentes en el Guarani, retrasando su entrega a Filipinas.

*Texto original publicado por Tecnologia & Defesa el 20 de junio – Autor: Paulo roberto bastos jr.

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34 COMENTARIOS

  1. Esse governo de esquerda negar a venda de unidades ambulância é desnecessário! Uma vergonha para o povo brasileiro, um ato criminoso com o povo ucraniano e um prejuízo para a indústria brasileira!

  2. Lula otra vez demostrando que en ForPol tiene la cabeza muy quemada por la guerra fria.

    esta decisión va a hacer a los europeos cuestionar que tan fiable es Brasil como partner militar y puede que en represalia empiecen a cortar o retrasar relaciones (SSN, Gripen, CV90, el motor guaraní, etc).

      • Porque hace más de 20 años que está el mismo tipo al poder, y no permite la libertad de expresión, no permite medios extranjeros hay censuras de todo tipo, presos políticos.. no se exactamente si encaja en dictadura o monarquía pero seguro que democracia no es

  3. La decisión de Lula es la correcta frente a tomar partido por la OTAN, quien mantiene bases en el cono sur, que son un peligro para los recursos naturales de los paises de latinoamerica. Que no se confunda la OTAN en un peligro para latinoamerica

  4. perfecto que no les venda, no tiene por que involucrarse o ser arrastrado a conflictos. Veo que hay mucho que se quejan, que tienen lavada la cabeza con relatos.

  5. Creo que Ucrania tiene varias ofertas de vehículos blindados de la misma OTAN, no tiene necesidad de recurrir a Brasil con ese tema.

  6. O que impera de ignorância na leitura da posição do Brasil, em termo históricos, quanto a Ucrânia é alarmante.
    1 – A guerra da Ucrânia é realizada por proxy a esse ponto, em que a dissuasão nuclear fora lançada a esmo, razão pela qual paíse membros da OTAN podem armar a Ucrânia sem sequer pensar em represálias, mesma razão pela qual Finlândia e Suécia correram para entrar na OTAN;
    2 – Pelo exposto, mesmo países com laços militares muito mais estritos com os EUA, inclusive com bases militares do mesmo no próprio solo, ainda são reticentes em enviar armamentos à Ucrânia, como Israel e a Coréia do Sul, no entanto a cobrança é muito menor. Caso a Rússia estacione um submarino nuclear no Atlântico Sul, mais precisamente na costa brasileira, a Europa não levantaria um dedo a respeito;
    3 – Cooperação técnica e econômica não é aliança militar, caso fosse todo país que os EUA ou Europa exportaram armas estariam na OTAN. Além disso, O Brasil é tratado como aliado em segundo grau, não há EUA oferecendo F-35 ou sistemas de defesa aérea de ponta ao Brasil. Dessa forma, dissociar o Brasil, enquanto danoso, seria aliená-lo ao outro lado, algo que os EUA jamais gostaria de ver em continente americano.
    4 – Pois bem a Guerra Fria é o maior exemplo de como o ocidente trata as democracias latinoamericas, olhe a própria história do Brasil. Durante a Segunda Guerra, o Brasil tomou parte na guerra em 1942, antes do fim de Stalingrado e D-day e deu suporte militar e econômico, fazendo mais que alguns paíse europeus que permanereceram neutros, imagine. Durante a Guerra Fria o Brasil, como muitos países latinoamericanos, descobriu que não era aliado, que sua democracia era questão de conveniência e não de princípio, como muitos lançam como argumento moral sobre a luta ucraniana;
    5 – A única forma do Brasil se envolver na Guerra da Ucrânia com o mesmo rigor e segurança como daqueles que lhe cobram seria a dissusão nuclear, algo que ninguem quer. O pouco que existe a respeito é o pacto do Rio de Janeiro, que a Europa guarda nenhuma relação, e que depois das Falklands/Malvinas, Wikileaks e Snowden, é extremamente precário.
    6 – Além disso, a memória curta é simbolo do ocidente, não se lembram do Wikileaks que ocorreu praticamente há uma década atrás, como os EUA minaram e atrasaram o programa espacial brasileiro com suporte ucraniano que protelaram naquela joint-venture que desperdiçou centenas de milhões de dólares extinta em 2019, dizendo as aludidas comunicações, explicitamente, que não era do interesse americano o desenvolvimento tecnológico brasileiro nas área de tecnologia espacial e energia nuclear.

  7. Otro adorador del Mal, esta vez con excusas conservacionistas. Todos los paises del Este de Europa, que estuvieron bajo la bota rusa, menos bielorrusia, se aliaron a la OTAN para escaparse de la brutalidad del kremlin. Nadie quiere a los rusos salvo los resentidos. Los chinos tampoco los quieren. Ahora que son ricos los chinos ven a los rusos como una piedra en el zapato, un socio incomodo que podrian arruinarle su ascenso como potencia si putin, en su locura, apreta el boton rojo. No pasara mucho tiempo antes de que Occidente y China lleguen a un acuerdo para colaborar con la caida de los borrachos de la siberia.

  8. Se me permitem, vou escrever em português: não vender os Guaranis, para a Ucrânia, vai ao encontro de nossa posição perante a ONU. Condenamos a invasão russa ao território soberano da Ucrânia, e não vamos vender armas a nenhum dos lados, pois gostaríamos de colaborar para mediar a paz. Se escolhermos um lado, não poderemos mediar. Entendido? É de fato, um prejuízo financeiro para a nossa indústria de defesa, porém, há outros clientes interessados e que reconhecem a qualidade do produto. A «PODEROSA» OTAN, pode dar conta dessa maldita guerra. Não é? Quanto a supostas sanções pela nossa posição…bom, os países ocidentais vão aplicar sanções em um país pacífico, que não atacou ninguém, que busca acordos comerciais justos, que se declara abertamente pela paz, que é a maior economia da America Latina, e que é junto com a India, uma das poucas pontes para tentar um diálogo com Putin? O que vai acontecer com o planeta, se a agricultura brasileira, que fornesse 1/4 da comida no planeta, ficar sem os fertilizantes russos? O Brasil está pensando no seu povo, e nos que sofrem por muitos motivos em todo o mundo. E não estamos sozinhos, todo o sul global, a maioria dos latinoamericanos, africanos, do Oriente Médio e Ásia, pensam da mesma forma. Então, essa bla bla bla, de tentar colar em nós a imagem de «malvados», não vai vingar. Se nos sabotarem os sistemas de armas de origem ocidental, o que não vai acontecer porque nao são burros, não nos restará outra escolha se não abraçar o arsenal chinês, ou russo, ou de qualquer origem fora da Otan. Talvez seja até bom, assim nos veremos obrigados a desenvonvolver ainda mais, tecnologia própria. Mas não vai acontecer…pelo contrário, o Ocidente busca nesse momento se aproximar ainda mais do Brasil, basta verificar a ampliação dos acordos tecnológicos, e operações conjuntas planificadas com forças amigas. Acreditem, quem gosta de atacar os outros, são as potências militares, não nós. Seria bom, nós sulamericanos, nos preocuparmos em cuidar o nosso quintal. Um abraço a todos.

  9. É a neutralidade que sempre foi compromisso da nossa diplomacia. Você precisa estudar mais para entender que defesa é política de estado, não ideologia. O ladrão de jóias não deu bola para Ucrânia, tampouco o atual mandatário. O Brasil está certo pela neutralidade.

  10. A Europa não está em condições de nós obrigar a nada. Somos soberanos para optar pela neutralidade. Eles tem mais a perder em cortar laços com o Brasil. Admira vocês argentinos lambendo as botas dos europeus.

  11. 1. ¿Por que Ucrania tenia optado x los Guarani en lugar de cualquier otro blindado europeo o americano? Hay similares en Francia, Itália y Finlandia que podrian ser igualmente donados a ellos, ademas EEUU tiene miles en el desierto a costo zero.
    2. ¿Con que iban a pagar los ucranianos a esta dicha compra ya hoy por hoy viven de la ayuda financiera y militar que les brindan la OTAN?
    Eso no era otra que un intento de hacer a Brasil alineado a ellos, nada mas. Bien por el Itamaraty que supo reconocer la trampa de Kiev

  12. Estamos hablando de un contrato de mínimo 550 millones de dólares y todo lo que venga después por mantenimiento y actualización de de equipos.
    Al final el Multipolarismo de la izquierda radical y la ultraderecha radical no es más que doblegarse ante lla bota y la voluntad de un nuevo amó.

  13. Como siempre Luciano, palabras prudentes y equilibradas. Si la idea del país es mediar, no se puede aportar armas para alguna de las partes en conflicto.

  14. El dinero es el que manda Kelmarin, es el único amo; las potencias entienden que es su principal industria (80% de los capitales del mundo), la ideología es secundaria. Las 5 primeras potencias mundiales son las primeras en venta de armamento, le han vendido hasta a sus enemigos.

  15. Insolita respuesta, negandole la oportunidad a su pais de crear riqueza, en medio de tanta pobreza en todo el pais, solo por encantar a un satrapa asesino como lo es Putin, besada de pies, por una mera cuestion ideologica? o por una insana coincidencia?
    Lamentable.

  16. Pareciera que ayudar a Zelenski en su guerra contra Rusia es una cuestión de fe donde no se admite ninguna discrepancia. No ayudar al títere es convertirse en un paria a nivel internacional. No olvidar que la “B” de BRICS no es por Bolivia. Todos esperan que Lula se baje los calzones con el comediante, el que todo lo que pide es una orden directa de Dios. El tipo es consecuente con su posición dentro del BRICS. Brasil es uno de sus fundadores. Además, ¿quién puede garantizar que estos blindados, en algún momento no terminen siendo usados para el transporte de tropas de combate hacia el frente? Además, ¿quién garantiza que Brasil cobrará por los 450 Guaraní que “compre” Ucrania? ¿O acaso esperan que Lula done sus blindados por ayudar a Zelenski? Ucrania está endeudada hasta los huesos, por varias generaciones.

  17. A mí me parece perfecto, Brasil es un país soberano como cualquier otro que puede decidir lo que quiera hacer con sus vehículos de producción nacional, no tienen ningún tipo de obligación de venderle nada a nadie si no quieren; La posición de Brasil frente al mundo no es como la nuestra que no tenemos a mucho lugar a donde disparar si nos insisten con algo.
    Además Brasil es miembro fundador del BRICS, es lógico que quieran mantenerse lo más neutrales posibles frente al conflicto.

  18. O Brasil tenta mediar um acordo de paz, não faz sentido tomar um lado em uma guerra que não é nossa por causa de $500 milhões de dólares, para um país igual o Brasil com um PIB de $2trilhoes de dólares e reservas internacionais de $ 350 bilhões, se manter neutro é melhor escolha, desculpe por escrever em português. Saudações.

  19. Y que se creen los Brasileños que son la tapa del frasco en cuanto a tecnología militar ,ya vendrá otro país que le venda los vehículos de ambulancias militares a Ucrania y las empresas brasileñas que se coman sus Guaranis

  20. Brasil toma las decisiones que considera mas convenientes en función de las directivas establecidas por el nivel estratégico nacional, esto es el poder político. El resto del pataleo que se suele leer en algunos comentarios, de dividir el mundo en buenos y malvados, en dictaduras y democracias, en imperios del bien e imperios del mal, son burdos relatos geopoliticos y en algunos casos viejas etiquetas recicladas y aggiornadas con las cuales buscan disciplinar al resto de los actores obligándolos a que se definan e incluso recurriendo al chantaje explicito para forzar esa definición.

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