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<blockquote data-quote="paulo" data-source="post: 17463" data-attributes="member: 5327"><p>Esto para mi basta</p><p></p><p></p><p>PROGRAMA ALX</p><p></p><p>Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.</p><p></p><p>Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.</p><p></p><p>Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.</p><p></p><p>Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:</p><p></p><p>Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho. </p><p>Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação. </p><p>O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.</p><p></p><p>O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.</p><p></p><p>A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).</p><p></p><p>Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.</p><p></p><p></p><p>[editar] Aviônicos e armamentos</p><p>O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.</p><p></p><p>Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.</p><p></p><p>A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.500 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).</p><p></p><p></p><p>[editar] Combate real</p><p></p><p>[editar] Batismo de fogo</p><p>Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação.</p><p></p><p></p><p>[editar] Operação Fênix</p><p>Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar, sendo que os mesmos dispararam suas bombas cerca de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos.</p><p></p><p></p><p>[editar] Principais aeronaves concorrentes</p><p>Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1 </p><p>Pilatus PC-21 </p><p>Raytheon T-6A/B Texan II </p><p></p><p>[editar] Ficha Técnica (EMB-314 Super Tucano)</p><p></p><p>[editar] Dimensões</p><p>Envergadura: 11,14 m </p><p>Comprimento: 11,33 m </p><p>Altura: 3,97 m </p><p></p><p>[editar] Pesos</p><p>Vazio: 3.020 kg </p><p>Máximo de decolagem: 5.200 kg </p><p>Carga de combate máxima: 1.500 kg </p><p>Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 navegador/aluno) no biposto </p><p></p><p>[editar] Desempenho</p><p>Velocidade máxima: 593 km/h </p><p>Alcance máximo: 4.820 km </p><p>Teto de serviço: 10.670 m </p><p>Autonomia: 6 h </p><p>Fatores de carga: +7 G / -3,5 G </p><p>Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi) </p><p>Distância de decolagem / pouso: 350 m / 550 m </p><p></p><p>[editar] Armamentos</p><p>Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas) </p><p>Canhões: (1x) pod de canhão de 20 mm (sob a fuselagem) </p><p>Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes de 70 mm </p><p>Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser) </p><p>Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4 </p><p>Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65 </p><p>Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem) </p><p></p><p>[editar] Propulsão</p><p>Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control) </p><p>Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro </p><p></p><p>[editar] Sistemas e equipamentos</p><p>Cabina blindada </p><p>CMFD / HUD / UFCP / HOTAS </p><p>OBOGS (sistema de geração de oxigênio) </p><p>Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro) </p><p>FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho) </p><p>NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna) </p><p>CCIP / CCRP / DTOS (sistemas de controle de tiro) </p><p>HMD (visor montado no capacete) (opcional) </p><p>Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional) </p><p>Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional) </p><p>Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores </p><p>Câmara e gravador de vídeo digital </p><p>Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico) </p><p>INS / GPS (sistema integrado de navegação) </p><p>Piloto automático </p><p>Assento ejetável Martin Baker Mk-10LCX zero/zero </p><p>Freio de mergulho </p><p>Ar condicionado </p><p>Farol de busca</p></blockquote><p></p>
[QUOTE="paulo, post: 17463, member: 5327"] Esto para mi basta PROGRAMA ALX Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras. Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano. Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras. Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave: Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho. Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação. O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP. O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999. A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC). Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande. [editar] Aviônicos e armamentos O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave. Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro. A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.500 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display). [editar] Combate real [editar] Batismo de fogo Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação. [editar] Operação Fênix Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar, sendo que os mesmos dispararam suas bombas cerca de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos. [editar] Principais aeronaves concorrentes Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1 Pilatus PC-21 Raytheon T-6A/B Texan II [editar] Ficha Técnica (EMB-314 Super Tucano) [editar] Dimensões Envergadura: 11,14 m Comprimento: 11,33 m Altura: 3,97 m [editar] Pesos Vazio: 3.020 kg Máximo de decolagem: 5.200 kg Carga de combate máxima: 1.500 kg Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 navegador/aluno) no biposto [editar] Desempenho Velocidade máxima: 593 km/h Alcance máximo: 4.820 km Teto de serviço: 10.670 m Autonomia: 6 h Fatores de carga: +7 G / -3,5 G Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi) Distância de decolagem / pouso: 350 m / 550 m [editar] Armamentos Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas) Canhões: (1x) pod de canhão de 20 mm (sob a fuselagem) Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes de 70 mm Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser) Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4 Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65 Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem) [editar] Propulsão Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control) Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro [editar] Sistemas e equipamentos Cabina blindada CMFD / HUD / UFCP / HOTAS OBOGS (sistema de geração de oxigênio) Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro) FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho) NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna) CCIP / CCRP / DTOS (sistemas de controle de tiro) HMD (visor montado no capacete) (opcional) Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional) Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional) Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores Câmara e gravador de vídeo digital Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico) INS / GPS (sistema integrado de navegação) Piloto automático Assento ejetável Martin Baker Mk-10LCX zero/zero Freio de mergulho Ar condicionado Farol de busca [/QUOTE]
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