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<blockquote data-quote="grestucc" data-source="post: 1456841" data-attributes="member: 12218"><p><strong><span style="font-size: 26px"><span style="color: #0000b3">Blog [BRAZILIAN SPACE] Entrevista o Brig. Kasemodel, Diretor do IAE</span></span></strong></p><p></p><p></p><p></p><p><em><strong>Brig. Eng. Carlos Antônio de</strong></em></p><p><em><strong>Magalhães Kasemodel</strong></em></p><p><em><strong>(Diretor doIAE)</strong></em></p><p><em><strong></strong></em></p><p><em><strong>1- BLOG BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro Kasemodel, desde o início do Governo Dilma Rousseff, cortes orçamentários diminuíram e muito as verbas disponíveis para os projetos do IAE. O senhor poderia nos relatar quais projetos foram afetados por esses cortes?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> De uma maneira geral, todos os projetos da área de espaço do IAE são penalizados pela insuficiência de recursos financeiros. No entanto, os mais afetados no momento são o VLS-1 e o VLM-1. Para o VLS-1, os recursos previstos não são suficientes para finalização das unidades XVT-02 e V04. No caso do VLM-1, a insuficiência de recursos implicará em atrasos no cronograma do voo de qualificação.</p><p></p><p><em><strong>2- BRAZILIAN SPACE: Brig. Kasemodel, uma das grandes preocupações colocadas quase que diariamente pelos nossos leitores é se já existem recursos ou não para a realização em 2014 da “Operação Santa Bárbara” e para a operação de lançamento do VLS-1 VSISNAV? Caso sim, quando essas operações serão realizadas?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Essas duas operações deverão ocorrer respectivamente no primeiro e segundo semestre de 2014. Podemos dizer que os recursos previstos na PLOA de 2014 são suficientes para a realização dessas operações.</p><p></p><p><em><strong>3- BRAZILIAN SPACE: Continuando Brigadeiro, o IAE tem um acordo exitoso de cooperação há mais de 40 anos com o DLR alemão que tem trazido importantes contribuições ao PEB. Entretanto, recentemente ocorreu uma falha no lançamento do VS-30/Orion/SCRAMSPACE I que foi inicialmente atribuída ao motor-foguete brasileiro S30 desenvolvido pelo IAE. No ano a passado já havia ocorrido outra falha desse foguete, apesar da mesma ter sido atribuída ao segundo estágio do mesmo que é composto pelo motor-foguete norte-americano “Improved Orion”. Como esses reverses pode afetar a imagem da tecnologia brasileira de foguetes de sondagem?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Realmente, dois lançamentos recentes de veículos VS-30/Orion apresentaram defeitos que comprometeram o desempenho do veículo e o sucesso da missão. A falha ocorrida no lançamento de 2012 foi atribuída a não ignição do motor Orion. Na mais recente (SCRAMSPACE), as investigações apontaram como causa raiz, um defeito na matéria prima utilizada na garganta da tubeira do propulsor S30. Todas essas peças estão sendo substituídas nos propulsores fabricados e, considerando que, mesmo com esse resultado, o propulsor S30 ainda permanece com um alto índice de confiabilidade, não esperamos prejuízos na imagem dos nossos foguetes.</p><p></p><p><em><strong>4- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, segundo o que foi divulgado pelo Andoya Rocket Range (AAR) todas as missões programadas que utilizem esse motor estão adiadas até que seja concluída a investigação da comissão internacional formada por especialistas da Alemanha, Austrália, Noruega e do Brasil. Isso significa que as missões programadas para o foguete VSB-30 também serão adiadas e isso também vale para as missões programadas para Esrange?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Sim, todos os voos que envolvam o motor S30 foram suspensos, até que as investigações fossem concluídas, incluindo os VSB-30 de Esrange.</p><p>Esse é um procedimento normal e cautelar. As investigações já foram concluídas, a peça que apresentou defeito nesse voo está sendo substituída em todos os foguetes fabricados e será testada em banco de provas. Esse teste será realizado em meados do próximo mês e, uma vez aprovado os resultados, os motores S30 serão liberados para retorno ao voo.</p><p></p><p><em><strong>5- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, recentemente uma notícia extremamente negativa e revoltante pegou de surpresa todos os meus leitores e confesso a mim também. Tratou-se do cancelamento pelo IAE do projeto do motor-foguete líquido L15 que estava sendo desenvolvido em parceria com a Orbital Engenharia, devido à falta de recursos. É sabido que o IAE contava com esse motor para o aprimoramento do VLS-1 e evidentemente para outros projetos de veículos lançadores como o VLM. O cancelamento do projeto é definitivo, e caso sim, como essa situação afeta os planos do IAE?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> O desenvolvimento do propulsor L15 foi paralisado, podendo ser retomado no futuro, caso surjam necessidades operacionais e tenhamos recursos financeiros disponíveis para a sua continuidade, mas a resposta à sua pergunta merece alguns esclarecimentos adicionais.</p><p>Desde 2002, o motor previsto para aprimoramento do VLM-1 é o Motor L5, como substituto do S44 (4º estágio).</p><p>O Motor L15 foi projetado para ser empregado no foguete monoestágio VS-15 em conjunto com o Sistema de Alimentação de Motor Foguete (SAMF). Além disso, ele serviria para testar tecnologias a serem utilizadas em motores de maior nível de empuxo, como por exemplo, a refrigeração regenerativa, semelhante ao L75, onde o etanol percorre canais externos à câmara de combustão antes de ser injetado nela.</p><p>O Motor L15 foi desenvolvido pelo IAE e pela empresa Orbital, com recursos financeiros do Programa de Subvenção Econômica da FINEP, sem repasse de recursos para o IAE.</p><p>Em dezembro de 2008, durante o 1º ensaio a quente do motor, ocorreu uma falha do cabeçote que danificou o banco de ensaios e o próprio motor. A análise da falha apontou problemas de fabricação e indicou modificações no projeto do cabeçote. Até o momento, não foi possível realizar outro ensaio do Motor L15. Além disso, recentemente, verificou-se que a massa do SAMF está bem superior à estimativa inicial, o que leva a um segundo problema relacionado à segurança do lançamento do VS-15, que é estabilizado aerodinamicamente por meio de empenas: a relação empuxo/peso não garante uma velocidade mínima ao final do trilho do lançador para garantir um voo estável.</p><p>Diante dessas questões técnicas, sem justificativa para levar o projeto adiante, decidiu-se por encerrar o projeto do Motor L15. Porém, ele foi útil para os outros projetos na investigação de processos de fabricação e escolha de materiais.</p><p>Por outro lado, o principal objetivo do motor L15 no foguete VS-15 era capacitar as equipes do IAE para a operação de lançamento com propulsão líquida, o que será atingido com o lançamento do VS-30 /L5.</p><p></p><p><em><strong>6- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, falando de motor-foguete líquido o IAE está próximo de fazer história (apesar de tudo) com o lançamento da “Operação Raposa”, momento esse importantíssimo para as pretensões futuras do IAE, e que inclusive em nossa opinião deveria estar tendo mais atenção da mídia brasileira. Já existe uma previsão de quando essa Operação será realizada?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> A Operação Raposa está prevista para ser iniciada em fevereiro de 2014. Seu atraso é decorrente das investigações da falha do propulsor S30, ocorrida na Operação SCRAMSPACE.</p><p></p><p><em><strong>7- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, para um melhor entendimento de nossos leitores, o senhor poderia descrever quais são os objetivos da “Operação Raposa”?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Os objetivos são de testar em voo o Motor L5, experimento em conjunto com o SAMF, aqui chamado de Estágio Propulsivo Líquido (EPL) e capacitar as equipes do IAE e CLA para operações de lançamento que envolva propulsão líquida.</p><p></p><p><em><strong>8- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, voltando aos foguetes de sondagem, como se encontra o processo de industrialização do VSB-30, ele avançou?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> A industrialização do VSB-30 foi definida pelo IAE como uma das áreas prioritárias para o INOVAERO DEFESA. Assim, aguarda-se a conclusão do processo de avaliação dos planos de negócios propostos pelas empresas líderes. Há diversas empresas interessadas nesse processo, mas as indústrias necessitam ter garantias de compras de Governo, a fim de garantir e justificar os investimentos.</p><p></p><p><em><strong>9- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, outro grande momento para o IAE, até onde sabemos previsto para esse ano, é o lançamento do foguete VS-40 com o “SARA Suborbital I” abordo. Já se sabe quando essa operação de lançamento se iniciará e como a mesma será chamada?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> A Operação São Lourenço tem como objetivo lançar o VS-40/SARA Suborbital. Essa campanha estava prevista para ocorrer ainda em 2013, mas dependia da integração de redes elétricas e da conclusão do Banco de Controle que irá testar todos os sistemas do SARA. Ambos estão em andamento com previsão de entrega em dezembro de 2013, o que tornaria inviável o lançamento neste ano. Assim, a nova data prevista é de abril de 2014.</p><p></p><p><em><strong>10- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, ainda em relação à missão do SARA Suborbital I, missão essa que estava programada inicialmente para ser lançada de Alcântara e que segundo as ultimas notícias agora será lançada do CLBI. Porque houve essa mudança?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Neste ano, estudos realizados no IAE, que levaram em conta aspectos relativos ao perfil de vento, ajuste de elevação/azimute do lançador, ponto de impacto do SARA, distância e logística para o resgaste, apontaram para uma baixa probabilidade de resgaste da carga útil SARA, caso o veículo seja lançado do CLA. Por outro lado, sob os mesmos critérios, nessa mesma avaliação, a probabilidade de recuperação da carga-útil está próxima de 90% para o CLBI. Além disso, como o veículo VS-40 terá sistema de terminação de voo e voará com o 2º estágio inerte (motor S44), o CLBI passa a ser uma excelente alternativa, já que se trata de um foguete monoestagio.</p><p></p><p><em><strong>11- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, para um melhor entendimento de nossos leitores, o senhor também poderia descrever quais são os objetivos dessa primeira missão do Projeto SARA?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> O principal objetivo é realizar os ensaios funcionais do SARA, com recuperação no mar, ou seja, testar: o Subsistema Estrutural (proteção térmica e estruturas dianteira e traseira), o Subsistema de Recuperação, a Eletrônica embarcada (redes elétricas) e o Módulo de Experimentação. Esses sistemas foram desenvolvidos pela indústria nacional em conjunto com o IAE.</p><p></p><p><em><strong>12- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, um assunto que tem sido pauta de discussões entre o blog e alguns de nossos leitores é porque o CLA e o CLBI não são oferecidos ao mercado internacional de lançamentos (especialmente o mercado latino-americano), como acontece com Andoya e Esrange na Europa, já que o Brasil dispõe de bases muito bem localizadas, além de profissionais preparados e de foguetes disponíveis para atuar nesse mercado. A legislação em vigor de alguma forma impede esse objetivo ou isso acontece por falta de atitude?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Para esse tipo de aplicação, os experimentadores preferem que o lançamento ocorra de seus campos, a exemplo do que ocorre com os foguetes do IAE que são lançados de território europeu, seja por questões de logística, redução de custos de deslocamentos, seja por envolver experimentos que devem ocorrer naquela região (questões climáticas, ambientais, fenômenos localizados, etc.).</p><p></p><p><em><strong>13- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, outro projeto que considero de suma importância para o Brasil é o projeto da PSM (Plataforma Suborbital de Microgravidade) que o IAE desenvolve em parceria com a Orbital Engenharia. Esse projeto tem avançado?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Com apoio da AEB, o IAE está em fase de contratação de empresa nacional para dar continuidade ao desenvolvimento do Modelo de voo da PSM. A expectativa é que isso ocorra ainda neste ano.</p><p></p><p><em><strong>14- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, uma das grandes preocupações de todo Setor Aeroespacial e do Setor de Ciência e Tecnologia do país como um todo, tem sido a falta de reposição e de contratação de novos profissionais para esses setores. Como isso tem afetado o IAE e como a criação do programa “Ciências sem Fronteiras” pode ajudar?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> O DCTA realizou em 2013 e realizará nos próximos anos concursos públicos que visam atenuar as constantes perdas de pessoal. Para o IAE, neste último concurso foi destinada quase uma centena de vagas para nível superior e médio. O preenchimento dessas vagas, no entanto, somente amenizará a perda de pessoal que sofremos nos últimos anos. Quanto ao programa “Ciências sem Fronteiras”, creio que ele não tem se mostrado atrativo para captar profissionais dessa área no exterior.</p><p></p><p><em><strong>15- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, em nossa última entrevista com o senhor em outubro do ano passado, o senhor disse que uma das expectativas do IAE para o ano de 2013 era a realização do anteprojeto do VLS Beta. Essa expectativa já se concretizou?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Infelizmente não, pois não foram disponibilizados recursos financeiros para contratação desse anteprojeto.</p><p></p><p><em><strong>16- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, na mesma entrevista o senhor disse também que outra expectativa era a realização das etapas do VLM-1 conforme cronograma, visando com isso o primeiro lançamento desse foguete em 2015. As etapas já foram realizadas ou ainda serão dentro do cronograma previsto?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> O projeto VLM-1 tem avançado mas também depende de recursos financeiros para cumprimento das suas metas principais (Voo de qualificação em 2015 e lançamento do SHEFEX três em 2016). Por se tratar de compromisso internacional, espera-se que haja garantias de liberação de recursos oportunamente para que os atrasos no cronograma possam ser superados e não comprometam a previsão de voo em 2015.</p><p></p><p><em><strong>17- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, voltando agora à área de Propulsão Líquida, onde o grande projeto do IAE é o motor-foguete líquido L75. Na palestra apresentada recentemente pelo Dr. Daniel Soares de Almeida, durante a realização do 7º SePP&D, foi divulgado que o projeto do motor foi modificado para atuar com Etanol + LOX e que já está sendo revisado peloCentro Aeroespacial Alemão (DLR). Porque houve essa mudança no projeto, isso de alguma forma aumenta o prazo de desenvolvimento do mesmo e desde quando o DLR passou a cooperar com esse projeto?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Sim, houve alteração para o etanol, a fim de possibilitar que os ensaios possam ser realizados na Alemanha, já que o IAE não possui Banco de Testes para ensaiar o Motor L75. Devido às severas restrições ambientais, na região onde se localiza a infraestrutura de testes, não é possível testar até mesmo motores que funcionem com querosene. Decorrente de diversos acordos assinados entre a AEB e DLR, essa parceria vem sendo amadurecida por meio da revisão desse projeto pelos alemães.</p><p></p><p><em><strong>18- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, isso também significa que quando o L75 estiver pronto para ser testado a quente em banco de provas, esse teste acontecerá nas instalações do DLR, ou houve algum avanço no projeto do Banco de Provas de 100 kN do IAE divulgado anteriormente?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> A parceria com o DLR prevê o ensaio na Alemanha. Bancos de testes requerem alto investimento e atualmente não há previsão de recursos para construção de um Banco de testes desse porte.</p><p></p><p><em><strong>19- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, e com relação ao “Projeto SIA”, quais foram até agora as reais conquistas desse projeto?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Há várias conquistas do Projeto SIA, a principal delas é toda infraestrutura construída para testar sistemas inerciais, incluindo o LINCS (Laboratório de Identificação, Navegação, Controle e Simulação) e o recém-inaugurado LabSIA que permite o rastreio de estrelas de forma real (sem simulador de estrelas), pois tem um teto retrátil que permite que os sensores de estrelas possam "vê-las" nas noites sem nuvens. Ele é único no Brasil e permitirá o ciclo completo de controle de satélites, que até então não tínhamos.</p><p>Outro importante resultado é o SISNAV (Sistema de navegação) que será testado no VSISNAV em 2014 e deverá ser o sistema inercial a ser utilizado no VLM e outros veículos do IAE. Também foi desenvolvida uma plataforma inercial para uso em mísseis chamada MARINS, que já está na fase de testes funcionais.</p><p></p><p><em><strong>20- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, voltando a “Operação Raposa”, após a sua realização, se bem sucedida for, o motor L5 e o Sistema Alimentador Motor-Foguete (SAMF) estarão definitivamente qualificados, ou haverá a necessidade de outros voos testes?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Outras operações desse tipo serão interessantes para qualificar o Motor L5, visando torná-lo uma opção para estágios superiores tanto no VLS como no VLM em futuras versões.</p><p>Estudos recentes demostraram que ele também é uma excelente opção para o 3º estágio do VLM-1. Nesses dois casos, com nítidas vantagens de aumentar a capacidade de carga-útil e a precisão de inserção em órbita.</p><p></p><p><em><strong>21- BRAZILIAN SPACE: Finalizando brigadeiro a pergunta de praxe, já estamos nos aproximando do final do ano de 2013. Quais são as suas reais expectativas com relação às atividades do IAE para o ano de 2014?</strong></em></p><p><strong>BRIG. KASEMODEL:</strong> Nossas expectativas para 2014 são a realização das Operações citadas nas questões anteriores: Operação Raposa (VS-30/L5), Operação São Lourenço (VS-40 Sara suborbital) e a Operação Santa Bárbara (VSISNAV), que deverá ser realizada em duas etapas, a primeira para teste completo do veículo (com propulsores inertes) e a segunda para realização da campanha de lançamento.</p><p></p><p><a href="http://www.brazilianspace.blogspot.com.ar/">http://www.brazilianspace.blogspot.com.ar/</a></p></blockquote><p></p>
[QUOTE="grestucc, post: 1456841, member: 12218"] [B][SIZE=7][COLOR=#0000b3]Blog [BRAZILIAN SPACE] Entrevista o Brig. Kasemodel, Diretor do IAE[/COLOR][/SIZE][/B] [I][B]Brig. Eng. Carlos Antônio de Magalhães Kasemodel[/B][/I] [I][B](Diretor doIAE) 1- BLOG BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro Kasemodel, desde o início do Governo Dilma Rousseff, cortes orçamentários diminuíram e muito as verbas disponíveis para os projetos do IAE. O senhor poderia nos relatar quais projetos foram afetados por esses cortes?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] De uma maneira geral, todos os projetos da área de espaço do IAE são penalizados pela insuficiência de recursos financeiros. No entanto, os mais afetados no momento são o VLS-1 e o VLM-1. Para o VLS-1, os recursos previstos não são suficientes para finalização das unidades XVT-02 e V04. No caso do VLM-1, a insuficiência de recursos implicará em atrasos no cronograma do voo de qualificação. [I][B]2- BRAZILIAN SPACE: Brig. Kasemodel, uma das grandes preocupações colocadas quase que diariamente pelos nossos leitores é se já existem recursos ou não para a realização em 2014 da “Operação Santa Bárbara” e para a operação de lançamento do VLS-1 VSISNAV? Caso sim, quando essas operações serão realizadas?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Essas duas operações deverão ocorrer respectivamente no primeiro e segundo semestre de 2014. Podemos dizer que os recursos previstos na PLOA de 2014 são suficientes para a realização dessas operações. [I][B]3- BRAZILIAN SPACE: Continuando Brigadeiro, o IAE tem um acordo exitoso de cooperação há mais de 40 anos com o DLR alemão que tem trazido importantes contribuições ao PEB. Entretanto, recentemente ocorreu uma falha no lançamento do VS-30/Orion/SCRAMSPACE I que foi inicialmente atribuída ao motor-foguete brasileiro S30 desenvolvido pelo IAE. No ano a passado já havia ocorrido outra falha desse foguete, apesar da mesma ter sido atribuída ao segundo estágio do mesmo que é composto pelo motor-foguete norte-americano “Improved Orion”. Como esses reverses pode afetar a imagem da tecnologia brasileira de foguetes de sondagem?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Realmente, dois lançamentos recentes de veículos VS-30/Orion apresentaram defeitos que comprometeram o desempenho do veículo e o sucesso da missão. A falha ocorrida no lançamento de 2012 foi atribuída a não ignição do motor Orion. Na mais recente (SCRAMSPACE), as investigações apontaram como causa raiz, um defeito na matéria prima utilizada na garganta da tubeira do propulsor S30. Todas essas peças estão sendo substituídas nos propulsores fabricados e, considerando que, mesmo com esse resultado, o propulsor S30 ainda permanece com um alto índice de confiabilidade, não esperamos prejuízos na imagem dos nossos foguetes. [I][B]4- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, segundo o que foi divulgado pelo Andoya Rocket Range (AAR) todas as missões programadas que utilizem esse motor estão adiadas até que seja concluída a investigação da comissão internacional formada por especialistas da Alemanha, Austrália, Noruega e do Brasil. Isso significa que as missões programadas para o foguete VSB-30 também serão adiadas e isso também vale para as missões programadas para Esrange?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Sim, todos os voos que envolvam o motor S30 foram suspensos, até que as investigações fossem concluídas, incluindo os VSB-30 de Esrange. Esse é um procedimento normal e cautelar. As investigações já foram concluídas, a peça que apresentou defeito nesse voo está sendo substituída em todos os foguetes fabricados e será testada em banco de provas. Esse teste será realizado em meados do próximo mês e, uma vez aprovado os resultados, os motores S30 serão liberados para retorno ao voo. [I][B]5- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, recentemente uma notícia extremamente negativa e revoltante pegou de surpresa todos os meus leitores e confesso a mim também. Tratou-se do cancelamento pelo IAE do projeto do motor-foguete líquido L15 que estava sendo desenvolvido em parceria com a Orbital Engenharia, devido à falta de recursos. É sabido que o IAE contava com esse motor para o aprimoramento do VLS-1 e evidentemente para outros projetos de veículos lançadores como o VLM. O cancelamento do projeto é definitivo, e caso sim, como essa situação afeta os planos do IAE?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] O desenvolvimento do propulsor L15 foi paralisado, podendo ser retomado no futuro, caso surjam necessidades operacionais e tenhamos recursos financeiros disponíveis para a sua continuidade, mas a resposta à sua pergunta merece alguns esclarecimentos adicionais. Desde 2002, o motor previsto para aprimoramento do VLM-1 é o Motor L5, como substituto do S44 (4º estágio). O Motor L15 foi projetado para ser empregado no foguete monoestágio VS-15 em conjunto com o Sistema de Alimentação de Motor Foguete (SAMF). Além disso, ele serviria para testar tecnologias a serem utilizadas em motores de maior nível de empuxo, como por exemplo, a refrigeração regenerativa, semelhante ao L75, onde o etanol percorre canais externos à câmara de combustão antes de ser injetado nela. O Motor L15 foi desenvolvido pelo IAE e pela empresa Orbital, com recursos financeiros do Programa de Subvenção Econômica da FINEP, sem repasse de recursos para o IAE. Em dezembro de 2008, durante o 1º ensaio a quente do motor, ocorreu uma falha do cabeçote que danificou o banco de ensaios e o próprio motor. A análise da falha apontou problemas de fabricação e indicou modificações no projeto do cabeçote. Até o momento, não foi possível realizar outro ensaio do Motor L15. Além disso, recentemente, verificou-se que a massa do SAMF está bem superior à estimativa inicial, o que leva a um segundo problema relacionado à segurança do lançamento do VS-15, que é estabilizado aerodinamicamente por meio de empenas: a relação empuxo/peso não garante uma velocidade mínima ao final do trilho do lançador para garantir um voo estável. Diante dessas questões técnicas, sem justificativa para levar o projeto adiante, decidiu-se por encerrar o projeto do Motor L15. Porém, ele foi útil para os outros projetos na investigação de processos de fabricação e escolha de materiais. Por outro lado, o principal objetivo do motor L15 no foguete VS-15 era capacitar as equipes do IAE para a operação de lançamento com propulsão líquida, o que será atingido com o lançamento do VS-30 /L5. [I][B]6- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, falando de motor-foguete líquido o IAE está próximo de fazer história (apesar de tudo) com o lançamento da “Operação Raposa”, momento esse importantíssimo para as pretensões futuras do IAE, e que inclusive em nossa opinião deveria estar tendo mais atenção da mídia brasileira. Já existe uma previsão de quando essa Operação será realizada?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] A Operação Raposa está prevista para ser iniciada em fevereiro de 2014. Seu atraso é decorrente das investigações da falha do propulsor S30, ocorrida na Operação SCRAMSPACE. [I][B]7- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, para um melhor entendimento de nossos leitores, o senhor poderia descrever quais são os objetivos da “Operação Raposa”?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Os objetivos são de testar em voo o Motor L5, experimento em conjunto com o SAMF, aqui chamado de Estágio Propulsivo Líquido (EPL) e capacitar as equipes do IAE e CLA para operações de lançamento que envolva propulsão líquida. [I][B]8- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, voltando aos foguetes de sondagem, como se encontra o processo de industrialização do VSB-30, ele avançou?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] A industrialização do VSB-30 foi definida pelo IAE como uma das áreas prioritárias para o INOVAERO DEFESA. Assim, aguarda-se a conclusão do processo de avaliação dos planos de negócios propostos pelas empresas líderes. Há diversas empresas interessadas nesse processo, mas as indústrias necessitam ter garantias de compras de Governo, a fim de garantir e justificar os investimentos. [I][B]9- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, outro grande momento para o IAE, até onde sabemos previsto para esse ano, é o lançamento do foguete VS-40 com o “SARA Suborbital I” abordo. Já se sabe quando essa operação de lançamento se iniciará e como a mesma será chamada?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] A Operação São Lourenço tem como objetivo lançar o VS-40/SARA Suborbital. Essa campanha estava prevista para ocorrer ainda em 2013, mas dependia da integração de redes elétricas e da conclusão do Banco de Controle que irá testar todos os sistemas do SARA. Ambos estão em andamento com previsão de entrega em dezembro de 2013, o que tornaria inviável o lançamento neste ano. Assim, a nova data prevista é de abril de 2014. [I][B]10- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, ainda em relação à missão do SARA Suborbital I, missão essa que estava programada inicialmente para ser lançada de Alcântara e que segundo as ultimas notícias agora será lançada do CLBI. Porque houve essa mudança?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Neste ano, estudos realizados no IAE, que levaram em conta aspectos relativos ao perfil de vento, ajuste de elevação/azimute do lançador, ponto de impacto do SARA, distância e logística para o resgaste, apontaram para uma baixa probabilidade de resgaste da carga útil SARA, caso o veículo seja lançado do CLA. Por outro lado, sob os mesmos critérios, nessa mesma avaliação, a probabilidade de recuperação da carga-útil está próxima de 90% para o CLBI. Além disso, como o veículo VS-40 terá sistema de terminação de voo e voará com o 2º estágio inerte (motor S44), o CLBI passa a ser uma excelente alternativa, já que se trata de um foguete monoestagio. [I][B]11- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, para um melhor entendimento de nossos leitores, o senhor também poderia descrever quais são os objetivos dessa primeira missão do Projeto SARA?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] O principal objetivo é realizar os ensaios funcionais do SARA, com recuperação no mar, ou seja, testar: o Subsistema Estrutural (proteção térmica e estruturas dianteira e traseira), o Subsistema de Recuperação, a Eletrônica embarcada (redes elétricas) e o Módulo de Experimentação. Esses sistemas foram desenvolvidos pela indústria nacional em conjunto com o IAE. [I][B]12- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, um assunto que tem sido pauta de discussões entre o blog e alguns de nossos leitores é porque o CLA e o CLBI não são oferecidos ao mercado internacional de lançamentos (especialmente o mercado latino-americano), como acontece com Andoya e Esrange na Europa, já que o Brasil dispõe de bases muito bem localizadas, além de profissionais preparados e de foguetes disponíveis para atuar nesse mercado. A legislação em vigor de alguma forma impede esse objetivo ou isso acontece por falta de atitude?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Para esse tipo de aplicação, os experimentadores preferem que o lançamento ocorra de seus campos, a exemplo do que ocorre com os foguetes do IAE que são lançados de território europeu, seja por questões de logística, redução de custos de deslocamentos, seja por envolver experimentos que devem ocorrer naquela região (questões climáticas, ambientais, fenômenos localizados, etc.). [I][B]13- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, outro projeto que considero de suma importância para o Brasil é o projeto da PSM (Plataforma Suborbital de Microgravidade) que o IAE desenvolve em parceria com a Orbital Engenharia. Esse projeto tem avançado?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Com apoio da AEB, o IAE está em fase de contratação de empresa nacional para dar continuidade ao desenvolvimento do Modelo de voo da PSM. A expectativa é que isso ocorra ainda neste ano. [I][B]14- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, uma das grandes preocupações de todo Setor Aeroespacial e do Setor de Ciência e Tecnologia do país como um todo, tem sido a falta de reposição e de contratação de novos profissionais para esses setores. Como isso tem afetado o IAE e como a criação do programa “Ciências sem Fronteiras” pode ajudar?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] O DCTA realizou em 2013 e realizará nos próximos anos concursos públicos que visam atenuar as constantes perdas de pessoal. Para o IAE, neste último concurso foi destinada quase uma centena de vagas para nível superior e médio. O preenchimento dessas vagas, no entanto, somente amenizará a perda de pessoal que sofremos nos últimos anos. Quanto ao programa “Ciências sem Fronteiras”, creio que ele não tem se mostrado atrativo para captar profissionais dessa área no exterior. [I][B]15- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, em nossa última entrevista com o senhor em outubro do ano passado, o senhor disse que uma das expectativas do IAE para o ano de 2013 era a realização do anteprojeto do VLS Beta. Essa expectativa já se concretizou?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Infelizmente não, pois não foram disponibilizados recursos financeiros para contratação desse anteprojeto. [I][B]16- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, na mesma entrevista o senhor disse também que outra expectativa era a realização das etapas do VLM-1 conforme cronograma, visando com isso o primeiro lançamento desse foguete em 2015. As etapas já foram realizadas ou ainda serão dentro do cronograma previsto?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] O projeto VLM-1 tem avançado mas também depende de recursos financeiros para cumprimento das suas metas principais (Voo de qualificação em 2015 e lançamento do SHEFEX três em 2016). Por se tratar de compromisso internacional, espera-se que haja garantias de liberação de recursos oportunamente para que os atrasos no cronograma possam ser superados e não comprometam a previsão de voo em 2015. [I][B]17- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, voltando agora à área de Propulsão Líquida, onde o grande projeto do IAE é o motor-foguete líquido L75. Na palestra apresentada recentemente pelo Dr. Daniel Soares de Almeida, durante a realização do 7º SePP&D, foi divulgado que o projeto do motor foi modificado para atuar com Etanol + LOX e que já está sendo revisado peloCentro Aeroespacial Alemão (DLR). Porque houve essa mudança no projeto, isso de alguma forma aumenta o prazo de desenvolvimento do mesmo e desde quando o DLR passou a cooperar com esse projeto?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Sim, houve alteração para o etanol, a fim de possibilitar que os ensaios possam ser realizados na Alemanha, já que o IAE não possui Banco de Testes para ensaiar o Motor L75. Devido às severas restrições ambientais, na região onde se localiza a infraestrutura de testes, não é possível testar até mesmo motores que funcionem com querosene. Decorrente de diversos acordos assinados entre a AEB e DLR, essa parceria vem sendo amadurecida por meio da revisão desse projeto pelos alemães. [I][B]18- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, isso também significa que quando o L75 estiver pronto para ser testado a quente em banco de provas, esse teste acontecerá nas instalações do DLR, ou houve algum avanço no projeto do Banco de Provas de 100 kN do IAE divulgado anteriormente?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] A parceria com o DLR prevê o ensaio na Alemanha. Bancos de testes requerem alto investimento e atualmente não há previsão de recursos para construção de um Banco de testes desse porte. [I][B]19- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, e com relação ao “Projeto SIA”, quais foram até agora as reais conquistas desse projeto?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Há várias conquistas do Projeto SIA, a principal delas é toda infraestrutura construída para testar sistemas inerciais, incluindo o LINCS (Laboratório de Identificação, Navegação, Controle e Simulação) e o recém-inaugurado LabSIA que permite o rastreio de estrelas de forma real (sem simulador de estrelas), pois tem um teto retrátil que permite que os sensores de estrelas possam "vê-las" nas noites sem nuvens. Ele é único no Brasil e permitirá o ciclo completo de controle de satélites, que até então não tínhamos. Outro importante resultado é o SISNAV (Sistema de navegação) que será testado no VSISNAV em 2014 e deverá ser o sistema inercial a ser utilizado no VLM e outros veículos do IAE. Também foi desenvolvida uma plataforma inercial para uso em mísseis chamada MARINS, que já está na fase de testes funcionais. [I][B]20- BRAZILIAN SPACE: Brigadeiro, voltando a “Operação Raposa”, após a sua realização, se bem sucedida for, o motor L5 e o Sistema Alimentador Motor-Foguete (SAMF) estarão definitivamente qualificados, ou haverá a necessidade de outros voos testes?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Outras operações desse tipo serão interessantes para qualificar o Motor L5, visando torná-lo uma opção para estágios superiores tanto no VLS como no VLM em futuras versões. Estudos recentes demostraram que ele também é uma excelente opção para o 3º estágio do VLM-1. Nesses dois casos, com nítidas vantagens de aumentar a capacidade de carga-útil e a precisão de inserção em órbita. [I][B]21- BRAZILIAN SPACE: Finalizando brigadeiro a pergunta de praxe, já estamos nos aproximando do final do ano de 2013. Quais são as suas reais expectativas com relação às atividades do IAE para o ano de 2014?[/B][/I] [B]BRIG. KASEMODEL:[/B] Nossas expectativas para 2014 são a realização das Operações citadas nas questões anteriores: Operação Raposa (VS-30/L5), Operação São Lourenço (VS-40 Sara suborbital) e a Operação Santa Bárbara (VSISNAV), que deverá ser realizada em duas etapas, a primeira para teste completo do veículo (com propulsores inertes) e a segunda para realização da campanha de lançamento. [url]http://www.brazilianspace.blogspot.com.ar/[/url] [/QUOTE]
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