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<blockquote data-quote="GIL" data-source="post: 1613732" data-attributes="member: 6201"><p><a href="http://www.forte.jor.br/2014/07/29/empresa-russa-deve-se-associar-ao-programa-nuclear-brasileiro/"><strong><span style="font-size: 22px">Empresa russa deve se associar ao programa nuclear brasileiro</span></strong></a></p><p></p><p><a href="http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2014/07/95296243-1.jpg"><img src="http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2014/07/95296243-1-580x349.jpg" alt="" class="fr-fic fr-dii fr-draggable " style="" /></a></p><p></p><p>Com a participação da Rosatom, governo de Vladimir Putin acena com financiamento de até US$ 2 bilhões. O presidente Putin virou o jogo. A russa Rosatom deverá ser parceira do programa nuclear brasileiro – lugar que, até então, parecia destinado à francesa Areva. Segundo uma alta fonte do Ministério de Minas e Energia, Dilma Rousseff e o presidente russo alinhavaram os pontos centrais do acordo no recente encontro que tiveram em Brasília. A palavra de Putin fez a diferença. Ao contrário dos franceses, que, até agora, acenaram apenas com promessas e intenções, ele chegou a Brasília com fatos objetivos, prazos e, sobretudo, cifras, segundo informa o Relatório Reservado. Por meio do Eximbank local, o governo russo apresentou garantias firmes para o financiamento de projetos de geração nuclear no Brasil. De acordo com a mesma fonte, os valores sobre a mesa giram em torno de US$ 2 bilhões.</p><p></p><p>O RR apurou ainda que, em setembro, uma delegação de engenheiros da Rosatom vai desembarcar no país. Os russos farão visitas técnicas às usinas Angra 1 e 2 e às obras de construção de Angra 3. Está programada também a formação de um grupo de estudos com representantes da Eletronuclear e da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Em dezembro, será a vez de técnicos das duas empresas visitarem instalações da Rosatom no Leste Europeu. Até lá é provável que a estatal russa já tenha aberto um escritório no Brasil.</p><p></p><p>As negociações com a Rosatom passam pela transferência de tecnologia e pela própria entrada da companhia na operação das três usinas de Angra dos Reis. Por outro lado, o acordo envolve as contrapartidas de praxe, a começar pela venda de equipamentos e serviços de engenharia e a consequente instalação de um cinturão de fornecedores de origem russa no país. A Rosatom pretende também participar da exportação de urânio. O Brasil poderá se aproveitar da ampla rede comercial da companhia, notadamente na Europa, para acessar novos mercados. E o processo de enriquecimento de urânio, uma questão absolutamente nevrálgica, que envolve a própria segurança nacional? Os russos não terão qualquer ingerência sobre a operação, a cargo da Marinha. Melhor assim. Será uma forma de evitar eventuais resistências da área militar, que, por razões óbvias, sempre se mostrou mais simpática a um acordo com a Areva.</p><p></p><p>Por falar em Areva, os franceses estrão perdendo uma partida que já davam como ganha. Em dezembro do ano passado, em meio a uma série de acordos bilaterais, os governos do Brasil e da França assinaram um convênio de cooperação na área nuclear. No entanto, de lá para cá as tratativas com a Areva praticamente não saíram do lugar. A promessa dos franceses de farto financiamento de um pool de bancos europeus segue no papel. Os estudos técnicos com a Eletronuclear e o INB pouco avançaram. Melhor para os russos, que souberam se aproveitar deste vácuo.</p><p></p><p><strong>FONTE:</strong> <a href="http://www.segs.com.br/demais/132-demais-c/2055-empresa-russa-deve-se-associar-ao-programa-nuclear-brasileiro.html">Segs</a></p></blockquote><p></p>
[QUOTE="GIL, post: 1613732, member: 6201"] [URL='http://www.forte.jor.br/2014/07/29/empresa-russa-deve-se-associar-ao-programa-nuclear-brasileiro/'][B][SIZE=6]Empresa russa deve se associar ao programa nuclear brasileiro[/SIZE][/B][/URL] [URL='http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2014/07/95296243-1.jpg'][IMG]http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2014/07/95296243-1-580x349.jpg[/IMG][/URL] Com a participação da Rosatom, governo de Vladimir Putin acena com financiamento de até US$ 2 bilhões. O presidente Putin virou o jogo. A russa Rosatom deverá ser parceira do programa nuclear brasileiro – lugar que, até então, parecia destinado à francesa Areva. Segundo uma alta fonte do Ministério de Minas e Energia, Dilma Rousseff e o presidente russo alinhavaram os pontos centrais do acordo no recente encontro que tiveram em Brasília. A palavra de Putin fez a diferença. Ao contrário dos franceses, que, até agora, acenaram apenas com promessas e intenções, ele chegou a Brasília com fatos objetivos, prazos e, sobretudo, cifras, segundo informa o Relatório Reservado. Por meio do Eximbank local, o governo russo apresentou garantias firmes para o financiamento de projetos de geração nuclear no Brasil. De acordo com a mesma fonte, os valores sobre a mesa giram em torno de US$ 2 bilhões. O RR apurou ainda que, em setembro, uma delegação de engenheiros da Rosatom vai desembarcar no país. Os russos farão visitas técnicas às usinas Angra 1 e 2 e às obras de construção de Angra 3. Está programada também a formação de um grupo de estudos com representantes da Eletronuclear e da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Em dezembro, será a vez de técnicos das duas empresas visitarem instalações da Rosatom no Leste Europeu. Até lá é provável que a estatal russa já tenha aberto um escritório no Brasil. As negociações com a Rosatom passam pela transferência de tecnologia e pela própria entrada da companhia na operação das três usinas de Angra dos Reis. Por outro lado, o acordo envolve as contrapartidas de praxe, a começar pela venda de equipamentos e serviços de engenharia e a consequente instalação de um cinturão de fornecedores de origem russa no país. A Rosatom pretende também participar da exportação de urânio. O Brasil poderá se aproveitar da ampla rede comercial da companhia, notadamente na Europa, para acessar novos mercados. E o processo de enriquecimento de urânio, uma questão absolutamente nevrálgica, que envolve a própria segurança nacional? Os russos não terão qualquer ingerência sobre a operação, a cargo da Marinha. Melhor assim. Será uma forma de evitar eventuais resistências da área militar, que, por razões óbvias, sempre se mostrou mais simpática a um acordo com a Areva. Por falar em Areva, os franceses estrão perdendo uma partida que já davam como ganha. Em dezembro do ano passado, em meio a uma série de acordos bilaterais, os governos do Brasil e da França assinaram um convênio de cooperação na área nuclear. No entanto, de lá para cá as tratativas com a Areva praticamente não saíram do lugar. A promessa dos franceses de farto financiamento de um pool de bancos europeus segue no papel. Os estudos técnicos com a Eletronuclear e o INB pouco avançaram. Melhor para os russos, que souberam se aproveitar deste vácuo. [B]FONTE:[/B] [URL='http://www.segs.com.br/demais/132-demais-c/2055-empresa-russa-deve-se-associar-ao-programa-nuclear-brasileiro.html']Segs[/URL] [/QUOTE]
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