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<blockquote data-quote="GIL" data-source="post: 1627182" data-attributes="member: 6201"><p><span style="font-size: 22px"><strong>F-X2: Parcerias industriais em definição</strong></span></p><p>Inbra deverá ter fábrica em São Bernardo do Campo</p><p></p><p>Ivan Plavetz</p><p>18/8/2014</p><p></p><p><img src="http://www.tecnodefesa.com.br/admin/public/files//Foto1FX2Parcerias..jpg" alt="" class="fr-fic fr-dii fr-draggable " style="" /></p><p></p><p><em><strong>Inbra fabricará peças para o Gripen NG na futura fábrica em São Bernardo do Campo. (Imagem: Saab)</strong></em></p><p></p><p>Como parceiro já definido da sueca Saab na construção da fábrica em São Bernardo do Campo, em São Paulo, instalações que serão usadas para montagem de estruturas do avião de combate Gripen NG, o grupo Inbra vem discutindo com a companhia sueca alguns detalhes do que sairá dessa linha de produção a partir de 2017. Os planos são para que partes estruturais do Gripen sejam conformadas no mesmo local. Entre as peças que deverão ser fabricadas com ajuda de fornecedores brasileiros, estão a tampa do trem de pouso e a parte traseira, mas há potencial para serem feitas também as partes central e intermediária da fuselagem, incluindo as asas.</p><p></p><p>Segundo o presidente da Inbra, Jairo Candido, as discussões estão caminhando bem de acordo com a participação preestabelecida de ter até 80% da estrutura da aeronave produzida naquela futura unidade fabril. Já o restante, incluindo sistemas elétricos, hidráulicos, armamentos, motor, sistema de comunicações e radar, serão montados e integrados pela Embraer Defesa & Segurança, em sua unidade de Gavião Peixoto, São Paulo.</p><p></p><p>Jairo Candido assinala que, nas conversas para agregar novos itens à fábrica de São Bernardo, pesam a favor a rede de suprimentos doméstica. Ele destaca que ao tomarem conhecimento da cadeia de fornecimento existente no País, os executivos da Saab ficaram positivamente surpresos ao constatarem as competências existentes para desenvolvimento de componentes que serão integrados na aeroestrutura do Gripen NG. Candido destaca que foram identificadas oportunidades de fabricação local e não faria sentido importar peças de usinagem, por exemplo, já que o Brasil possui fornecedores habilitados para isso.</p><p></p><p><img src="http://www.tecnodefesa.com.br/admin/public/files//Foto3FX2Parcerias..jpg" alt="" class="fr-fic fr-dii fr-draggable " style="" /></p><p></p><p><em><strong>A Inbra saltará para o nível 1 de fornecimento de peças estruturais. (Imagem: Saab)</strong></em></p><p></p><p>Fator decisivo para a opção do Governo Federal fechar contrato com a Saab para a aquisição de 36 aeronaves do Gripen NG por cerca de US$ 4,5 bilhões, a transferência de tecnologia trará ao Brasil expertises que possibilitarão o desenvolvimento interno de aviões de combate supersônicos, bem como sua produção, beneficiando o parque industrial nacional. O executivo demonstra otimismo ao afirmar que parte significativa dos US$ 4,5 milhões investidos no programa ficará no País em forma de offset.</p><p></p><p>Estima-se que as vantagens obtidas com o programa não serão restritas apenas na compra da FAB. Haverá compromisso firmado para que em qualquer outro contrato de aquisição do Gripen NG assinado ao redor do mundo, a fábrica da Inbra será a única fornecedora da estrutura para o modelo. Construída em conjunto com a Saab (irá se chamar SBTA) a futura fábrica já recebeu provisões financeiras da ordem de US$ 150 milhões da companhia sueca.</p><p></p><p>A nova unidade deverá abrigar as atuais operações da Inbra Aerospace, braço do grupo que existe há 14 anos. Conta atualmente com 150 funcionários e experiência na produção de peças para a Embraer. As obras da SBTA devem começar em 2015, e iniciará as atividades com cerca de 500 funcionários em 2016, podendo chegar, à plena carga em 2017, com 1.000 funcionários empregados. A Inbra iniciará em outubro o processo seletivo para contratação de profissionais para diversas funções, desde montadores até engenheiros. Segundo Cândido, o perfil exigido dos candidatos incluirá potencial de aprendizagem, qualificação e domínio do idioma inglês.</p><p></p><p>Com esse empreendimento, a Inbra se prepara para dar um importante salto tecnológico como fornecedor de componentes para a indústria aeronáutica. Passará de fornecedor nível 2 e 3 (provedores de insumos e pequenas partes) a nível 1, suprindo peças estruturais para aeronaves com elevado grau de complexidade.</p><p></p><p>Cândido destaca que ninguém no Brasil faz nada para aviões supersônicos. Para conseguir isso, a companhia já está fazendo intercâmbio, treinando funcionários na fábrica da Saab em Linköping, Suécia, e recebendo visitas de técnicos para conhecer o parque fabril brasileiro.</p></blockquote><p></p>
[QUOTE="GIL, post: 1627182, member: 6201"] [SIZE=6][B]F-X2: Parcerias industriais em definição[/B][/SIZE] Inbra deverá ter fábrica em São Bernardo do Campo Ivan Plavetz 18/8/2014 [IMG]http://www.tecnodefesa.com.br/admin/public/files//Foto1FX2Parcerias..jpg[/IMG] [I][B]Inbra fabricará peças para o Gripen NG na futura fábrica em São Bernardo do Campo. (Imagem: Saab)[/B][/I] Como parceiro já definido da sueca Saab na construção da fábrica em São Bernardo do Campo, em São Paulo, instalações que serão usadas para montagem de estruturas do avião de combate Gripen NG, o grupo Inbra vem discutindo com a companhia sueca alguns detalhes do que sairá dessa linha de produção a partir de 2017. Os planos são para que partes estruturais do Gripen sejam conformadas no mesmo local. Entre as peças que deverão ser fabricadas com ajuda de fornecedores brasileiros, estão a tampa do trem de pouso e a parte traseira, mas há potencial para serem feitas também as partes central e intermediária da fuselagem, incluindo as asas. Segundo o presidente da Inbra, Jairo Candido, as discussões estão caminhando bem de acordo com a participação preestabelecida de ter até 80% da estrutura da aeronave produzida naquela futura unidade fabril. Já o restante, incluindo sistemas elétricos, hidráulicos, armamentos, motor, sistema de comunicações e radar, serão montados e integrados pela Embraer Defesa & Segurança, em sua unidade de Gavião Peixoto, São Paulo. Jairo Candido assinala que, nas conversas para agregar novos itens à fábrica de São Bernardo, pesam a favor a rede de suprimentos doméstica. Ele destaca que ao tomarem conhecimento da cadeia de fornecimento existente no País, os executivos da Saab ficaram positivamente surpresos ao constatarem as competências existentes para desenvolvimento de componentes que serão integrados na aeroestrutura do Gripen NG. Candido destaca que foram identificadas oportunidades de fabricação local e não faria sentido importar peças de usinagem, por exemplo, já que o Brasil possui fornecedores habilitados para isso. [IMG]http://www.tecnodefesa.com.br/admin/public/files//Foto3FX2Parcerias..jpg[/IMG] [I][B]A Inbra saltará para o nível 1 de fornecimento de peças estruturais. (Imagem: Saab)[/B][/I] Fator decisivo para a opção do Governo Federal fechar contrato com a Saab para a aquisição de 36 aeronaves do Gripen NG por cerca de US$ 4,5 bilhões, a transferência de tecnologia trará ao Brasil expertises que possibilitarão o desenvolvimento interno de aviões de combate supersônicos, bem como sua produção, beneficiando o parque industrial nacional. O executivo demonstra otimismo ao afirmar que parte significativa dos US$ 4,5 milhões investidos no programa ficará no País em forma de offset. Estima-se que as vantagens obtidas com o programa não serão restritas apenas na compra da FAB. Haverá compromisso firmado para que em qualquer outro contrato de aquisição do Gripen NG assinado ao redor do mundo, a fábrica da Inbra será a única fornecedora da estrutura para o modelo. Construída em conjunto com a Saab (irá se chamar SBTA) a futura fábrica já recebeu provisões financeiras da ordem de US$ 150 milhões da companhia sueca. A nova unidade deverá abrigar as atuais operações da Inbra Aerospace, braço do grupo que existe há 14 anos. Conta atualmente com 150 funcionários e experiência na produção de peças para a Embraer. As obras da SBTA devem começar em 2015, e iniciará as atividades com cerca de 500 funcionários em 2016, podendo chegar, à plena carga em 2017, com 1.000 funcionários empregados. A Inbra iniciará em outubro o processo seletivo para contratação de profissionais para diversas funções, desde montadores até engenheiros. Segundo Cândido, o perfil exigido dos candidatos incluirá potencial de aprendizagem, qualificação e domínio do idioma inglês. Com esse empreendimento, a Inbra se prepara para dar um importante salto tecnológico como fornecedor de componentes para a indústria aeronáutica. Passará de fornecedor nível 2 e 3 (provedores de insumos e pequenas partes) a nível 1, suprindo peças estruturais para aeronaves com elevado grau de complexidade. Cândido destaca que ninguém no Brasil faz nada para aviões supersônicos. Para conseguir isso, a companhia já está fazendo intercâmbio, treinando funcionários na fábrica da Saab em Linköping, Suécia, e recebendo visitas de técnicos para conhecer o parque fabril brasileiro. [/QUOTE]
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