EB: novos projetos

AMX

Colaborador
Colaborador
sebastian_porras dijo:
Esto dijo el Jefe del Ejèrcito Argentino durante el acto del Dìa de la Caballerìa en el 2005:

"- Y, finalmente, en el marco de nuestra aspiración de integrarnos regionalmente, se están buscando puntos de encuentro con el Ejército de Brasil para desarrollar una familia de vehículos blindados a rueda 6x6."

Supongo que la familia de blindados era el URUTU III.

Ainda há esperança :D

Em dois anos a FAB vai saber se precisa de um substituto para os Xavantes, quem sabe ainda não veremos o Pampa nas cores da FAB.
 
sebastian_porras dijo:
Esto dijo el Jefe del Ejèrcito Argentino durante el acto del Dìa de la Caballerìa en el 2005:

"- Y, finalmente, en el marco de nuestra aspiración de integrarnos regionalmente, se están buscando puntos de encuentro con el Ejército de Brasil para desarrollar una familia de vehículos blindados a rueda 6x6."

Supongo que la familia de blindados era el URUTU III.


-Fíjate Sebastián que al parecer se esta abriendo las puertas para algún nuevo blindado ya que se han comenzado a transferir las semiorugas M-9
a Bolivia las cuales hoy día equipan a tres Regimientos en el EA.

-Por las declaraciones que ha echo el jefe del EA esta visto que el plan
de formar una Brigada de Infantería Mecanizada Ligera como lo propuesto
en el informe de Defensa publicado por DeySeg, estaria siendo considerado
y eso si ya no este siendo implementado.




Saludosss:cool:
 
La familia de blindados tendrìa por objeto reemplazar a los M-9, Grenadier y Panhard AML, para lo cual tendrìan que hacer una versiòn con Cñ-105, incluso en el Dìa de la Artillerìa (3/12/2005)Bendini habìa dicho en el discurso que estaba en los planes dentro de la familia de vehìculos uno con cañòn (aunque no aclarò que calibre) y en versiòn antièrea:

"El proyecto Ejército Argentino 2025, por su parte, reserva para el arma una parte importante dentro de los lineamientos que deberán guiar la concreción del Ejército deseado y posible, entre los cuales podemos citar los siguientes:

Ø Estar en capacidad de apoyar a todas las grandes unidades con medios que posean la misma movilidad y protección que los elementos apoyados.

Ø Hacer participar al arma en los proyectos del vehículo no tripulado, para la adquisición de blancos, y del vehículo blindado a rueda para la artillería de campaña y antiaérea."
 
S

SnAkE_OnE

alguno con el L7A3 estaria muy bueno , como ofrecen el Olifant (algo similar bah) o el LAV-105
 

AMX

Colaborador
Colaborador
Diário Oficial da União 20 Novembro 2006


MINISTÉRIO DE DEFESA
COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

AVISO DE SELEÇÃO

O COMANDANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO, POR INTERMÉDIO DO CHEFE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, torna público que dará início ao processo de seleção de empresas brasileiras interessadas no projeto de desenvolvimento da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal - Média de Rodas (VBTPMR).

O referido processo de seleção se dará com base em critérios técnicos, econômico-financeiros, organizacionais e de infra-estrutura previamente estabelecidos pelo Exército Brasileiro, bem como nos demais critérios impostos pela legislação em vigor. A relevância do empreendimento recomenda a sua ampla divulgação, a fim de que as empresas brasileiras do ramo de defesa e de projeto e fabricação de veículos especiais, possam participar e contribuir para o desenvolvimento em questão. As empresas interessadas em informações mais detalhadas acerca do projeto propriamente dito e do processo de seleção deverão se fazer representar em reunião de consulta pública, marcada para o dia 6 de Dezembro de 2006 às 14:00 h , no seguinte local:

Escritório do Departamento de Ciência e Tecnologia
Praça Duque de Caxias, 25 - 7º Andar - Centro -
Rio de Janeiro - RJ CEP 20221-260
Tel (21) 2519-5345 e (21) 2519-5445
e-mail: [email protected].

Na oportunidade, serão requisitadas informações acerca da experiência, organização, infra-estrutura, capacitação técnica e situação econômico-financeira das empresas interessadas no projeto, que terão, após esta consulta pública, 21 (vinte e um) dias para fornecerem cartas de intenção com as informações requisitadas, protocolando a documentação no endereço acima até a data limite de 27 de Dezembro de 2006.



Cel-NELMAR PASSARELLA ARANTES
Ordenador de Despesas
General-de-Exército-DARKE NUNES DE FIGUEIREDO
Chefe do Departamento

O Exército Brasileiro está procurando um empresa interessada para produzir o Urutu III.
 

joseph

Colaborador
Colaborador


El urutu 3 no esta mal, se le podria poner la torre ucraniana como hicieron los chinos con 30 mm, 4 ATM + 7,62 o 12,7.
 

joseph

Colaborador
Colaborador
Que loco la torreta RCWS 30 no tiene un cañon de 30 mm pero para el Urutu 3 esta bien. Para una version argentina los 20mm como los M-113 que tiene chile estaria tambien aceptable.
 
S

SnAkE_OnE

o como el Piranha III con el Oerlikon contraves millenium 35mm
 

AMX

Colaborador
Colaborador
Essa torreta RCWS 30 é construido sobre licença pela Imbel.

O nome predador foi dados pelos soldados que testaram ela no Haiti.




_____________________________

Estava procurando alguma informação sobre a participação da Argentina no Urutu III e so achei isso.

Comissão aprova acordo de defesa entre Brasil e Argentina

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou em 02 de agosto de 2006 o Acordo-Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre Brasil e Argentina. O objetivo é promover a cooperação bilateral na área de defesa nacional. Entre as prioridades previstas pelo documento, estão desenvolvimento de pesquisa, aquisição de bens e serviços e apoio logístico

Até agora o Urutu III foi projetado pela Columbus e a Fundação Ricardo Franco está construido o protótipo, o Exército Brasileiro está procurando um empresa para a produção que deve ser a Avibrás.

Onde entra o EA nessa história? Estariam esperando o prototipo ficar pronto?
 

AMX

Colaborador
Colaborador
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 10/2006
Nº Processo: Inexi 10/06-CTEx . Objeto: Serviço de fabricação de
02(dois) protótipos, elaboração de manuais técnicos, treinamento de
pessoal e assessoria técnica referente a viatura leve de emprego geral
aerotransportavel Chivunk.
Total de Itens Licitados: 00004 . Fundamento
Legal: Artigo 25, Caput, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Inviabilidade de competição. Declaração de Inexigibilidade em 01/12/2006 . WALTER ANTONIO MACHADO - TC . Ordenador de
despesas . Ratificação em 01/12/2006 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO
SOUTO . Chefe do CTEx . Valor: R$ 500.500,00 . Contratada
:COLUMBUS COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA
LTDA . Valor: R$ 500.500,00(SIDEC - 01/12/2006) 160291-00001-2006NE900001

Parece que o EB decidiu pelo Chinvunc.
 

joseph

Colaborador
Colaborador
Razon por la que quedarse con Chinvunc despues de haber hecho el Pampa. Hubo algun concurso o algo por el estilo.
 

AMX

Colaborador
Colaborador
joseph dijo:
Razon por la que quedarse con Chinvunc despues de haber hecho el Pampa. Hubo algun concurso o algo por el estilo.

Você está falando do Gaucho?

Oficialmente o EB ainda vai comprar os dois Gaucho e Chinvuc.
 

AMX

Colaborador
Colaborador
Em palestra proferida em 10 de outubro de 2006 o DD Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia informou os Projetos prioritários do Exército Brasileiro:

1- Viatura blindada para transporte de pessoal, média sobre rodas - VBTP-MR;
2- Sistema de Artilharia Anti-Aérea (Radar + Unidade de Tiro + Mísseis);
3- Sistema de Comando e Controle (Nível Brigada e Divisão de Exército);
4- Fuzil 5.56 com luneta para tiro noturno, mira laser, mira de visada rápida diurna e lança-granada acoplável de 40 mm;
5- Arma Leve Anti-Carro (ALAC) com simulador;
6- Morteiro Pesado; médio e munições;
7- Óculos de visão noturna ( binocular e monocular) termal;
8- Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT).

Além disso, há 05 cinco projetos especiais:

1- Combustível Biodiesel;
2- Viatura leve de emprego geral aerotransportável - o GAUCHO (parceria c/o Exército argentino);
3- Viatura leve de emprego geral aerotransportável - o CHIVUNK (desenvolvido no AGSP);

4- Fibra de carbono, a partir do piche;
5- Assento blindado para helicóptero Esquilo;
6- Viaturas militarizadas que se encontram em fase de teste.

Brazil Looking To Acquire BrahMos Supersonic Cruise Missile

Dated 4/12/2006
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Brazil has shown interest in becoming the first foreign nation to procure the 300-km range Brahmos cruise missile.

Commander of the Brazilian army Gen Francisco Roberto De Albuqurque now on a six-day state visit here today visited the Brahmos aerospace complex in Delhi cantonment. He also held discussions with the Brahmos project director S Pillai.

The South American nation has shown interest in acquiring the sea as well as surface to surface version of the Indo-Russian missiles.

While, the sea version of the missile has already entered service with the Indian Navy, the surface to surface version of missile has been cleared for induction early next year.

The Brazilian Chief of Defence Staff held discussion with Chairman Chiefs of staff Committee S P Tyagi, Army Chief J J Singh, Naval Chief Admiral Sureesh Mehta and Defence Secretary Shekhar Dutt.

He also called on the Defence Minister AK Antony.

During his stay in India, De Alburqurque will visit counter insurgency warfare school in Mizoram, Eastern Command headquarters, Line of control in Jammu and Kashmir and Agra.

indepthcoverage

http://www.india-defence.com/reports/2717

Notícia inusitada e duvido que seja verdadeira.
 
S

SnAkE_OnE

no entendi la redundancia de los 2 proyectos del EB , se usan para roles distintos? ya que supuestamente cuentan con las mismas caracteristicas..para que comprar los 2?
 

AMX

Colaborador
Colaborador
SnAkE_OnE dijo:
no entendi la redundancia de los 2 proyectos del EB , se usan para roles distintos? ya que supuestamente cuentan con las mismas caracteristicas..para que comprar los 2?

Isso de comprar dois veículos do mesmo tipo também está acontecendo com o jipes Marruá e T-4M.

Vamos produzir o Gaucho para validar o projeto desenvolvido com a Argentina e comprar o Chinvuc para apoiar o renascimento da industria bélica de veiculos nacional.

Apesar de que eu acho que seria melhor entregar o Gaucho para a Columbus produzir.
 
SnAkE_OnE dijo:
no entendi la redundancia de los 2 proyectos del EB , se usan para roles distintos? ya que supuestamente cuentan con las mismas caracteristicas..para que comprar los 2?

Um dado histórico, que poderá ser melhor explicado por aqueles que conheçam história militar.

A fim de prestigiar a indústria aeronáutica italiana, Mussolini aceitou várias encomendas de fábricas diversas, com projetos diferentes, para um caça italiano.

No começo da segunda guerra, a Itália tinha vários caças, nenhum deles com qualidade similar a um ME 109 ou mesmo o Hawker Hurricane.

Não gosto da idéia de replicar projetos, como agora ...

Mas como disse o AMX, é o que o Exército Brasileiro está fazendo.

Saludos, floripa.
 

AMX

Colaborador
Colaborador
A 1ª Bda AAAe E O PROJETO M01.00

SENSOR RADAR DE DEFESA ANTIAÉREA DE BAIXA ALTURA




Como único Grande Comando de Artilharia Antiaérea do Brasil e com amplo interesse no desenvolvimento de um sensor radar, a Primeira Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe), Brigada General Samuel Teixeira Primo, vem participando do Projeto M.01.00 desde sua concepção, mantendo clara intenção de contribuir em todas as etapas de sua evolução.

Em virtude da lacuna existente na artilharia antiaérea do País decorrente da falta de radares, sobretudo de sensores portáteis capazes de prover a mobilidade necessária a acompanhar mísseis antiaéreos de ombro, a 1ª Bda AAAe elaborou e encaminhou à 4ª Subchefia ao Estado-Maior do Exército (EME), no início de 2004, uma proposta de Requisitos Operacionais Básicos (ROB) para um sistema de tal monta. As profícuas discussões e o acurado estudo de sistemas existentes no mercado culminaram com a publicação pelo EME dos ROB 01/05, Sensor Radar de Defesa Antiaérea de Baixa Altura, em julho de 2005, marco inicial para a definição do produto a ser desenvolvido.

Definidas as necessidades operacionais com clareza, partiu-se para a obtenção dos recursos. O Projeto M01.00 é fruto de parceria entre o Exército Brasileiro e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com aportes financeiros provenientes da FINEP (Financiadora de Estudo e Projetos do MCT) e execução administrada por convênio travado entre o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a gestora do Projeto, a Fundação Ricardo Franco. O Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) são, respectivamente, executor e co-executor do Projeto M01.00.

O Exército Brasileiro (EB), detentor de todo o conhecimento científico-tecnológico do Projeto M01.00, contratou a Orbisat da Amazônia Indústria e Aerolevantamento S.A. para sua execução, por ser uma Empresa com capacitação tecnológica e experiência no desenvolvimento de radares; seu departamento de engenharia, foco dos estudos de desenvolvimento em parceria com o EB, está situado em Campinas-SP.

A primeira fase do Programa do Projeto M01.00, o desenvolvimento, prevê a entrega de dois Protótipos, o Experimental (PE), em fase final de conclusão (outubro de 2006), e o Operacional (PO), a ser concluso até abril de 2007. A diferença entre o PE e o PO reside no robustecimento dos componentes do sistema.


PE – SABER X60
Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos Baseado na Emissão de Radiofreqüência


A segunda fase do Programa do Projeto M01.00, produção do lote piloto de 05 (cinco) unidades, está prevista para agosto de 2007, com término em dezembro de 2008.

Estabelecidos os requisitos e de posse dos recursos disponíveis, surgiu uma proposta factível de execução num prazo muito curto para um projeto desta natureza.

A intenção do Projeto M01.00 é criar uma estrutura sistêmica capaz de integrar os subsistemas da artilharia antiaérea: sistema de controle e alerta, onde se encaixam os meios de detecção por radar, sistema de comunicações, que são meios de transmissão dos dados para os sistemas finalísticos, os sistemas de armas. O quarto sistema, o logístico, também foi contemplado com amplo estudo para suprimento de sobressalentes e fácil manutenção em campanha, baseada em estrutura modular para redução do tempo médio para reparos (MTTR – Mean Time to Repair) e em consonância com os escalões de manutenção do EB; a catalogação também é compatível com o nosso modelo.

A dimensão e diversidade climática do País, somadas ao requisito de emprego do Sensor Radar por tropas estratégicas, resultaram na mobilidade, flexibilidade e facilidade de transporte do Sistema, amoldando o Sensor Radar à estratégia da “presença seletiva”.

Por isso, a proposta do sistema do Sensor Radar visa a atender não apenas à detecção de alvos, função precípua do radar, mas também ao domínio de todo o ciclo de informações com meios eletrônicos automatizados, agilizando a tomada de decisão dos escalões de comando e controle de artilharia antiaérea em tropas de naturezas diversas. Os Centros de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAAe) são os órgãos de decisão na AAAe; um COAAAe pode ser subordinado (COAAAe S), ou principal (COAAAe P); o COAAAe P é o de maior escalão presente em uma operação.

Esta é a razão de um tempo de reação extremamente curto para os sistemas de AAAe dotados do Sensor Radar do Projeto M01.00. Considera-se como tempo de reação o lapso medido desde a detecção dos alvos pelo radar até a tomada de decisão pelos oficiais de controle (Of Ct) nos COAAAe, decisão que engloba o engajamento (ou não) do alvo pelas unidades de tiro (U Tir). Portanto, os sistemas antiaéreos dotados do Sensor Radar são capazes de fazer face à velocidade das ameaças aéreas mais modernas.

Há riscos de fratricídios em ambientes de defesa aeroespacial clássica, típica de conflitos externos, ou em defesa aeroespacial para a segurança integrada, como a realizada durante a ASPA (América do Sul-Países Árabes) ou a requerida pelo PAN 2007. Assim sendo, a integração do IFF (Identification Friend or Foe) ao radar primário foi imprescindível, com emprego de Modos civis e militares de operação (1, 2, 3/A e C). A associação do IFF- MCCEA (medidas de coordenação e controle do espaço aéreo) presente na tela do Of Ct reduz ainda mais os riscos de baixas entre as aeronaves irmãs.

Como quaisquer radares possuem limitações de detecção em terrenos acidentados e as lacunas (“zonas de sombra”) são cobertas por postos de vigilância (P Vig) com observação visual, o Sensor Radar recebe e passa dados aos P Vig, eletronicamente, para manter a eficiência temporal da AAAe.

Ao Sensor Radar cabe duas tarefas básicas: a vigilância, capacidade de manter atualizadas as informações da situação para os COAAAe, aí inclusas as MCCEA, os dados de alvos amigos e hostis e a prontidão dos sistemas de armas, por exemplo; e a busca, qual seja de transmitir dados da ameaça aérea para os sistemas de armas antiaéreos com tempo de reação curto o suficiente para lograr êxito no engajamento de alvos aéreos.

Contudo, uma proposta autóctone e sistêmica para a artilharia antiaérea engloba, sem sombra de dúvida, conhecimento dos protocolos físicos de transmissão, daí a escolha do Ethernet, RS 422 e RS-232 (protocolos comerciais), e protocolos de dados de comunicações factíveis para a troca de informações de controle de tráfego aéreo, inclusive com centros de controle da Força Aérea, destacando-se o ASTERIX (All Purpose STructured Eurocontrol Radar Information Exchange).


Convém ressaltar a importância da adoção de softwares de domínio público para todo o Projeto M01.00, condição imperiosa para adequar o Sensor Radar às necessidades da antiaérea do Brasil: softwares livres e com “parametrização” de valores, aliados aos protocolos físicos e de dados controlados facilitam a integração com outros sistemas. Por isso, as configurações iniciais das telas do sistema, feitas inicialmente para integração com o Míssil Portátil Antiaéreo 9K-38 (IGLA), podem migrar para outro sistema de armas, sejam mísseis ou canhões, com facilidade.



Desde o início das atividades do Projeto M.01.00, a 1ª Bda AAAe cedeu um oficial de estado-maior, com especialização em artilharia antiaérea e guerra eletrônica, com ênfase para o campo de não-comunicações, para acompanhar, em tempo integral, o andamento dos trabalhos em Campinas-SP. Iniciou-se, assim, um novo processo de integração entre as áreas operacional e científico-tecnológica do Exército, que tem apresentado resultados significativos e marca o nascimento de uma nova etapa nos projetos de desenvolvimento sob a égide do DCT.

É digna de registro a participação, com disponibilidade integral, no Projeto M01.00 de um oficial da Arma de Comunicações, proveniente do Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE), também especializado em guerra eletrônica, mas voltado para o campo de não-comunicações. Seu trabalho tornou eficiente a configuração das redes de comunicações e permitiu discussões com a área operacional de artilharia antiaérea para a determinação das medidas de proteção eletrônicas (MPE) do radar.



Outro propósito importante da presença de um artilheiro antiaéreo foi a configuração das unidades de visualização (UV) do operador do radar, do oficial de controle, das U Tir e P Vig, todos estruturados com softwares livres.


Tela do Oficial de controle.


Tela das U Tir/P Vig.

No Projeto M01.00, o acompanhamento cerrado de oficiais da área operacional, de artilharia antiaérea e de comunicações, propiciou a rápida conversão dos ROB em especificações para a Orbisat, bem como a verificação do seu cumprimento por parte da Empresa, além de permitir reajustes com rapidez. É uma forma inteligente e eficiente de as especificações estarem direcionadas para atendimento do usuário e de obter as características desejadas do sistema.



A experiência adquirida no Projeto M01.00 permite inferir que o desenvolvimento nacional, com ampla integração dos segmentos operacional e científico-tecnológico, assegura um modelo de projeto adequado a atender às necessidades da tropa. O conhecimento e domínio das tecnologias empregadas, dos protocolos físicos e de dados de comunicações e o uso de softwares abertos são, entre outras, chaves para a obtenção de materiais de emprego militar (MEM) realmente casados com os interesses do País.

Em breve, o Sensor Radar de defesa Antiaérea de Baixa Altura será dotação dos Grupos e Baterias de Artilharia Antiaérea da Força Terrestre (FT) e executará as funções de vigilância e busca antiaérea, contribuindo, sensivelmente, para o incremento da capacidade dissuasória da Força Terrestre, por ser um MEM sob o controle tecnológico do Brasil.

Eis o caminho pelo qual “vedaremos a que asas estranhas tragam sombra aos nossos horizontes”.

http://www.1bdaaaae.eb.mil.br/Artigo Bda AAAe.htm
 
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