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Embraer: va contra el segmento del C-130 ??
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<blockquote data-quote="thelmo rodrigues" data-source="post: 151044" data-attributes="member: 222"><p>Amigos,</p><p></p><p>Está desfeito o mistério do "novo terinador da Embraer": tratava-se apenas de um projeto-conceito de um designer brasileiro que há algum tempo atrás foi apresentado à Embraer. Vejam a reportagem do Jornal Zero Hora:</p><p></p><p>Tecnologia - Criando conceitos </p><p></p><p>Nogueira e a maquete do minijato Paládio: há uma década e meia, ele projetou esse novo conceito de aeronave que só agora começa a ganhar os céus. Nos próximos anos, 10 mil desses aviões deverão ser vendidos em todo o mundo, um mercado de pelo menos US$ 15 bilhões. </p><p>Curiosamente, o próprio Nogueira nunca se interessou em tirar o brevê - a licença de piloto. Talvez porque, no fundo, sua paixão é outra: o design. Mais do que voar, ele gosta de planejar, projetar e desenvolver aeronaves - além de outros produtos (veja ao lado). </p><p></p><p>- Trabalho com o desenvolvimento de conceitos. Conceitos são o princípio do projeto - diz Nogueira, um autodidata que buscou conhecimento em cursos, workshops e nos livros de aviação, engenharia, design e astronáutica e outros tantos que ocupam boa parte do seu apartamento na Zona Norte de Porto Alegre. </p><p></p><p>Com base neste princípio, no final dos anos 80 Nogueira pensou no Paládio, um jato de pequeno porte, para quatro a seis pessoas. Era um novo conceito de projeto, que previa miniaturização da fuselagem e do motor e a utilização de novos materiais e aviônicos (os componentes eletrônicos). O avião seria vendido a um preço relativamente acessível: de US$ 1 milhão (na versão a hélice) a US$ 2,5 milhões (versão a jato), teria autonomia de cerca de 1,5 mil quilômetros voando a 700 km/h, e atenderia principalmente a aviação executiva (além de empresas de táxi-aéreo). </p><p></p><p>Uma década e meia depois, o mercado de minijatos, os VLJ (very light jets), está em plena ebulição. Na semana passada, por exemplo, dois fabricantes, a Cessna e a Eclipse, apresentaram novos modelos de VLJ. A National Business Aviation Association (NBAA, entidade que reúne a aviação executiva) e o FAA (órgão de controle do transporte aéreo dos EUA) calculam que 10 mil VJLs (que custam entre US$ 1,5 milhão e US$ 2,5 milhões) serão vendidos nos próximos 20 anos. Isso significa um mercado potencial de pelo menos US$ 15 bilhões. </p><p></p><p>Enquanto isso, Nogueira ainda procura um sócio para construir o mockup (a réplica em tamanho natural) do seu avião. </p><p>- Não é só dinheiro que falta no Brasil. Falta visão, também - lamenta. </p><p>A idéia não é construir, mas projetar aviões </p><p>O projeto do Paládio chegou a interessar o diretor-executivo da Rolls-Royce, Ron Schwedlan. Nogueira foi até convidado para apresentá-lo no estande da empresa na feira da NBAA de 1994, em Las Vegas (EUA). Não foi porque a animação sobre o avião não ficou pronta a tempo e ele não conseguiu um parceiro para fazer a maquete. Só depois, com apoio do extinto projeto Pró-Idéias, da Fiergs, construiu uma réplica na escala 1:5 que guarda até hoje. </p><p>Nogueira apresentou seu avião à Embraer. Recebeu uma carta de Osíris Silva, então presidente, explicando que a empresa naquele momento estava sendo privatizada e não tinha política para a área. Silva sugeriu que ele procurasse grupos estrangeiros. Em meados dos anos 90, Nogueira recebeu uma proposta da prefeitura de Detroit (EUA), que oferecia financiamento e terreno para uma fábrica. Mas não se interessou. </p><p>- Nunca pretendi construir aviões, e sim projetá-los. Minha idéia sempre foi montar um escritório de desenvolvimento de conceito de produtos, e apresentá-lo à indústria, como ocorre na Europa e nos EUA. Pensei que as coisas dariam certo aqui, e não deram - justifica. </p><p></p><p>Idéias para o futuro </p><p>Alguns outros projetos de Itamar Nogueira. </p><p>Antares </p><p></p><p>Normalmente, os caminhões são vendidos com a cabine e o chassi e recebem uma carroceira conforme a necessidade do usuário. O resultado é um baixo aproveitamento do espaço para a carga e pouca eficiência do ponto de vista aerodinâmico. No Antares, a cabine é integrada à carroceria, permitindo a construção de um chassi mais leve, mais compacto, mais baixo e com possibilidade de várias aberturas de acesso ao interior do veículo. A conformação, mais afuselada para melhorar o fluxo de ar, produziria uma redução do consumo de combustível de 10 a 15%. A carroceria integrada, que lembra um ônibus, permite transportar volumes maiores que nos baús convencionais. </p><p>Gauchita </p><p></p><p>A moto Gauchita integra cabine e baú de carga em um único conjunto, formando um volume compacto. A cabine pode ter um cockpit aberto ou fechado, dando maior rigidez ao conjunto e oferecendo abrigo em dias de chuva ou sol intenso, além de proteção em caso de acidente. O baú de carga tem um desenho monobloco, com base e encostos achatados para melhor fixação à estrutura. Portas, bandejas ou prateleiras facilitam a acomodação da carga. Um segundo elemento de carga, em forma de cesto, pode ser instalado entre a carenagem e o guidão. </p><p>Espectro </p><p></p><p>Avião de uso militar, foi projetado como substituto do EMB 312 Tucano, avião de treinamento da Embraer. A principal inovação é o uso da mesma fuselagem para duas aplicações. O desenho da fuselagem possibilita trocar o motor turboélice por um turbofan a jato. Com isso, pode ser usado do treinamento básico ao avançado, reduzindo o tempo e o custo de adaptação do piloto a várias etapas e aeronaves até o jato. </p><p></p><p>_________________</p><p>Cláudio Severino da Silva </p><p></p><p></p><p> Cordiais e futuristas saludos. :)</p></blockquote><p></p>
[QUOTE="thelmo rodrigues, post: 151044, member: 222"] Amigos, Está desfeito o mistério do "novo terinador da Embraer": tratava-se apenas de um projeto-conceito de um designer brasileiro que há algum tempo atrás foi apresentado à Embraer. Vejam a reportagem do Jornal Zero Hora: Tecnologia - Criando conceitos Nogueira e a maquete do minijato Paládio: há uma década e meia, ele projetou esse novo conceito de aeronave que só agora começa a ganhar os céus. Nos próximos anos, 10 mil desses aviões deverão ser vendidos em todo o mundo, um mercado de pelo menos US$ 15 bilhões. Curiosamente, o próprio Nogueira nunca se interessou em tirar o brevê - a licença de piloto. Talvez porque, no fundo, sua paixão é outra: o design. Mais do que voar, ele gosta de planejar, projetar e desenvolver aeronaves - além de outros produtos (veja ao lado). - Trabalho com o desenvolvimento de conceitos. Conceitos são o princípio do projeto - diz Nogueira, um autodidata que buscou conhecimento em cursos, workshops e nos livros de aviação, engenharia, design e astronáutica e outros tantos que ocupam boa parte do seu apartamento na Zona Norte de Porto Alegre. Com base neste princípio, no final dos anos 80 Nogueira pensou no Paládio, um jato de pequeno porte, para quatro a seis pessoas. Era um novo conceito de projeto, que previa miniaturização da fuselagem e do motor e a utilização de novos materiais e aviônicos (os componentes eletrônicos). O avião seria vendido a um preço relativamente acessível: de US$ 1 milhão (na versão a hélice) a US$ 2,5 milhões (versão a jato), teria autonomia de cerca de 1,5 mil quilômetros voando a 700 km/h, e atenderia principalmente a aviação executiva (além de empresas de táxi-aéreo). Uma década e meia depois, o mercado de minijatos, os VLJ (very light jets), está em plena ebulição. Na semana passada, por exemplo, dois fabricantes, a Cessna e a Eclipse, apresentaram novos modelos de VLJ. A National Business Aviation Association (NBAA, entidade que reúne a aviação executiva) e o FAA (órgão de controle do transporte aéreo dos EUA) calculam que 10 mil VJLs (que custam entre US$ 1,5 milhão e US$ 2,5 milhões) serão vendidos nos próximos 20 anos. Isso significa um mercado potencial de pelo menos US$ 15 bilhões. Enquanto isso, Nogueira ainda procura um sócio para construir o mockup (a réplica em tamanho natural) do seu avião. - Não é só dinheiro que falta no Brasil. Falta visão, também - lamenta. A idéia não é construir, mas projetar aviões O projeto do Paládio chegou a interessar o diretor-executivo da Rolls-Royce, Ron Schwedlan. Nogueira foi até convidado para apresentá-lo no estande da empresa na feira da NBAA de 1994, em Las Vegas (EUA). Não foi porque a animação sobre o avião não ficou pronta a tempo e ele não conseguiu um parceiro para fazer a maquete. Só depois, com apoio do extinto projeto Pró-Idéias, da Fiergs, construiu uma réplica na escala 1:5 que guarda até hoje. Nogueira apresentou seu avião à Embraer. Recebeu uma carta de Osíris Silva, então presidente, explicando que a empresa naquele momento estava sendo privatizada e não tinha política para a área. Silva sugeriu que ele procurasse grupos estrangeiros. Em meados dos anos 90, Nogueira recebeu uma proposta da prefeitura de Detroit (EUA), que oferecia financiamento e terreno para uma fábrica. Mas não se interessou. - Nunca pretendi construir aviões, e sim projetá-los. Minha idéia sempre foi montar um escritório de desenvolvimento de conceito de produtos, e apresentá-lo à indústria, como ocorre na Europa e nos EUA. Pensei que as coisas dariam certo aqui, e não deram - justifica. Idéias para o futuro Alguns outros projetos de Itamar Nogueira. Antares Normalmente, os caminhões são vendidos com a cabine e o chassi e recebem uma carroceira conforme a necessidade do usuário. O resultado é um baixo aproveitamento do espaço para a carga e pouca eficiência do ponto de vista aerodinâmico. No Antares, a cabine é integrada à carroceria, permitindo a construção de um chassi mais leve, mais compacto, mais baixo e com possibilidade de várias aberturas de acesso ao interior do veículo. A conformação, mais afuselada para melhorar o fluxo de ar, produziria uma redução do consumo de combustível de 10 a 15%. A carroceria integrada, que lembra um ônibus, permite transportar volumes maiores que nos baús convencionais. Gauchita A moto Gauchita integra cabine e baú de carga em um único conjunto, formando um volume compacto. A cabine pode ter um cockpit aberto ou fechado, dando maior rigidez ao conjunto e oferecendo abrigo em dias de chuva ou sol intenso, além de proteção em caso de acidente. O baú de carga tem um desenho monobloco, com base e encostos achatados para melhor fixação à estrutura. Portas, bandejas ou prateleiras facilitam a acomodação da carga. Um segundo elemento de carga, em forma de cesto, pode ser instalado entre a carenagem e o guidão. Espectro Avião de uso militar, foi projetado como substituto do EMB 312 Tucano, avião de treinamento da Embraer. A principal inovação é o uso da mesma fuselagem para duas aplicações. O desenho da fuselagem possibilita trocar o motor turboélice por um turbofan a jato. Com isso, pode ser usado do treinamento básico ao avançado, reduzindo o tempo e o custo de adaptação do piloto a várias etapas e aeronaves até o jato. _________________ Cláudio Severino da Silva Cordiais e futuristas saludos. :) [/QUOTE]
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