FEB - 67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira na II. Guerra Mundial
Gen Adhemar, Comandante Militar do Sudeste, e o autor Israel Blajberg Foto - via Israel Blajberg
Israel Blajberg
Ex-aluno CPOR/RJ
Tu Mar Rondon Art 1965
[email protected]
No quartel de Barueri –SP, diante da tropa formada, muitas estórias são recordadas entre os veteranos no palanque ... A marcha batida interrompe as lembranças. O exórdio executado pela Banda de Música anuncia a chegada do General, antigo Comandante do histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 da FEB, atual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, os que marcham sempre à frente da vanguarda, arrojando-se do céu, fulminantes, no dizer da canção.
Antigos integrantes da unidade, velhos artilheiros, familiares, ex-combatentes veteranos da FEB com suas boinas e braçadeiras. Apenas uns poucos FEBianos ainda estão aqui entre nós, e orgulhosamente comparecem, todos em torno de 90 anos.
A tropa entoa a Canção da arma, no ritmo cadenciado e seguro da artilharia hipomovel, desfilando com garbo. Jovens com a fibra do soldado brasileiro que doravante serão para sempre, até o dia em que tiverem que deixar o quartel, do qual jamais se esquecerão.
O desfile é magnífico, os pavilhões nacional e da unidade, os estandartes das baterias tremulando ao vento que sopra na manhã de Barueri, a chuva tendo amainado justamente ao iniciar-se a cerimonia. Do seu nicho à entrada do quartel, Santa Bárbara protege os Artilheiros, e por seus desígnios a festa se desenvolverá em tempo seco.
29 de abril de 1945. Eram exatamente 0145 quando foi lançado contra o inimigo nazista o ultimo tiro disparado pela artilharia brasileira na Itália. Os comandos chegaram rápidos e concisos passados via rádio da Central de Tiro para a Peça Diretriz:
Bateria, Atenção, Concentração !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantânea ! Centro por um bateria por meia dúzia ! Deriva 2800 elevação 357 ! Fogo !!!
A Vitória chegava para a democracia. Uma pesada barragem contra as tropas alemãs encerrou assim a resposta às agressões sofridas pelo Brasil, com a perda de mais de mil vidas nos torpedeamentos. Decorridos 67 anos, apenas 3 dos quase quatrocentos homens do glorioso Grupo Bandeirante da FEB ainda estão entre nós, recordando a operação. Era o 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo da Força Expedicionária), herdeiro de antigas e tradicionais unidades, Regimento de Artilharia da Bahia, em 1749, e 7° Corpo de Artilharia de Posição, em 1824, hoje aquartelado em Barueri-SP, o 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de elite integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército.
No pátio, apresta-se a 2ª. Bateria. O Coronel Amerino Raposo, 90 anos, descendente remoto do Bandeirante Raposo Tavares comandou a Linha de Fogo em 1945, e com emoção transmite vibrante saudação aos jovens formados à sua frente.
Hoje, passados 67 anos as mesmas peças originais da bateria novamente disparam uma salva sob seu comando, ressoando pelos ares de Barueri para lembrar este momento de glória das armas nacionais, quando em apoio ao I Batalhão do 6° Regimento de Infantaria foi empregada contra a tropa alemã em movimento para o Norte, que entraria para a História Militar Brasileira como a manobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminou na captura da 148ª Divisão de Infantaria alemã, e da Divisão Bersaglieri Itália, fazendo mais de 16 mil prisioneiros, sendo 2 generais, Otto Freter Pico e Mario Carloni.
Além do Cel Amerino, apenas mais 2 velhos artilheiros que viveram aquele momento ainda estão em condições de participar da reconstituição acionando o disparador. Orgulhosamente os ex-combatentes Kodama e Leal guarnecem 2 peças.
A Poderosa Artilharia faz estremecer os ares. A fumaça branca se dispersa levada pelo vento. A tropa se prepara para o desfile. Os velhos artilheiros pensam nos irmãos de armas não mais aqui presentes e aqueles que não voltaram. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram pela certeza de que um mundo melhor passaria a existir.
Ao final a guarnição da saudade desfila diante do palanque onde estavam altas autoridades militares, o Comandante Militar do SE, Comandante da 2ª. DE, Comandante da 12ª. Brigada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM do CMSE, Comandante do Grupo, Prefeito, ilustres personalidades.
Dos simples soldados aos coronéis e generais que comandaram o Grupo, e ao general de 4 estrelas, todos se irmanam na cadencia do bumbo no pé direito. Não fica bem para um velho soldado chorar, mas percebe-se que muitos estão emocionados, e não conseguem conter uma lágrima furtiva ... Há 30, 40, 50 anos eles eram um daqueles rapazes que estavam em forma, militares jovens e esbeltos, cabelos pretos aparados, coração cheio de esperança.
A solenidade vai terminando. Os convidados visitam o bem cuidado museu. Junto com outros troféus, a bandeira com a malfadada suástica. O belíssimo Monumento merece sempre grandes atenções, pela beleza singela e nobre significado, contendo os nomes dos nossos Heróis. A seu lado o nicho de Santa Barbara acolhe os fieis, artilheiros a quem a Santa protege.
Os Veteranos da FEB e da AGRUBAN vão retornar para casa, a esperança de no próximo ano estarem juntos mais uma vez. Despedidas já com saudades, a visita foi curta. Pensam nos irmãos de armas que não estão mais aqui. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram na certeza de que um mundo melhor passaria a existir.
Os Veteranos se impressionam com a evolução da mancha urbana, eles que conheceram a região ainda quase virgens. O adensamento populacional estancou diante do quartel, mas é impressionante como aquelas chácaras se transformaram em alphavilles, hotéis, prédios imensos, apenas o gigantesco e querido quartel garantindo a preservação das matas, o ar puro em sua imensidão, que traz pássaros esvoaçantes alegrando a formatura com seus piares.
Imersos em pensamentos, retornam ao mundo do dia-a-dia deixando as recordações do passado... Velhos Artilheiros, cumpriram seu dever, honrando a memória da nossa gente. Simplesmente foram Soldados - do Exercito de Caxias - da Artilharia de Mallet, a bradar o eterno e sagrado comando, que ecoou em Tuiuti, Fornovo di Taro, e agora em Barueri:
Peça, Fogo ! ! !
“ Peça Atirou !!! “
“ Ma Force d’en Haut “
Minha Força vem do Alto
Brasão d’Armas do Marechal Mallet
Patrono da Artilharia Brasileira
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Traduzido
FEB - 67 Años del Ultimo Tiro de la Artillería Brasileña en la II. Guerra Mundial
A A A
Gen Adhemar, Comandante Militar del Sudeste, y el autor
67 Años del Ultimo Tiro de la Artillería Brasileña
en la II Guerra Mundial - 1945 – 2012
Israel Blajberg
Ex-alumno CPOR/RJ
Tú Mar Rondon Art 1965
[email protected]
En el cuartel de Barueri –SP, delante de la tropa formada, muchas estórias son recordadas entre los veteranos en el palanque ... La marcha batida interrumpe los recuerdos. El exórdio ejecutado por la Banda de Música anuncia la llegada del General, antiguo Comandante del histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 de la FEB, actual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, los que marchan siempre al frente de la vanguarda, arrojándose del cielo, fulminantes, en el decir de la canción.
Antiguos integrantes de la unidad, viejos artilleros, familiares, ex-combatientes veteranos de la FEB con sus boinas y braçadeiras. Sólo unos pocos FEBianos aún están aquí entre nodos, y orgullosamente comparecen, todos en torno a 90 años.
La tropa entona la Canción de la arma, en el ritmo cadenciado y seguro de la artillería hipomovel, desfilando con garbo. Jóvenes con la hebra del soldado brasileño que de ahora en adelante serán para siempre, hasta el día en que tengan que dejar el cuartel, del cual jamás se olvidarán.
El desfile es magnífico, los pabellones nacional y de la unidad, los estandartes de las batirías tremulando al viento que sopla en la mañana de Barueri, la lluvia teniendo amainado justamente al iniciarse la cerimonia. De su nicho a la entrada del cuartel, Santa Bárbara protege los Artilleros, y por sus designios la fiesta se desarrollará en tiempo seco.
29 de abril de 1945. Eran exactamente 0145 cuando fue lanzado contra el enemigo nazi lo ultimo tiro disparado por la artillería brasileña en Italia. Los mandos llegaron rápidos y concisos pasados veía radio de la Central de Tiro para la Pieza Directriz:
Batiría, Atención, Concentración !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantánea ! Centro por uno batiría por media docena ! Deriva 2800 elevación 357 ! Fuego !!!
La Victoria llegaba para la democracia. Una pesada barragem contra las tropas alemanas concluyó así la respuesta a las agresiones sufridas pelo Brasil, con la pérdida de más de mil vidas en los torpedeamentos. Transcurridos 67 años, sólo 3 de los casi cuatrocientos hombres del glorioso Grupo Bandeirante de la FEB aún están entre nodos, recordando la operación. Era lo 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo de la Fuerza Expedicionária), heredero de antiguas y tradicionales unidades, Regimento de Artillería de la Bahia, en 1749, y 7° Cuerpo de Artillería de Posición, en 1824, hoy aquartelado en Barueri-SP, lo 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de élite integrante de la Fuerza de Acción Rápida Estratégica del Ejército.
En el patio, apresta-se a 2ª. Batiría. El Coronel Amerino Raposo, 90 años, descendiente remoto del Bandeirante Raposo Tavares comandó la Línea de Fuego en 1945, y con emoción transmite vibrante saudação a los jóvenes formados a su frente.
Hoy, pasados 67 años las mismas piezas originales de la batiría nuevamente disparan una salva bajo su mando, resonando por los aires de Barueri para acordar este momento de gloria de las armas nacionales, cuando en apoyo al I Batallón del 6° Regimento de Infantaria fue empleada contra la tropa alemana en movimiento para el Norte, que entraría para la Historia Militar Brasileña como la maniobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminó en la captura de la 148ª División de Infantaria alemana, y de la División Bersaglieri Italia, haciendo más de 16 mil prisioneros, siendo 2 generales, Otto Freter Pico y Mario Carloni.
Además del Cel Amerino, sólo más 2 viejos artilleros que vivieron aquel momento aún están en condiciones de participar de la reconstituição accionando el disparador. Orgullosamente los ex-combatientes Kodama y Leal guarnecem 2 piezas.
La Poderosa Artillería hace estremecer los aires. El humo blanco se dispersa llevada por el viento. La tropa se prepara para el desfile. Los viejos artilleros piensan en los hermanos de armas no más aquí presentes y aquellos que no volvieron. No existe consuelo, pero sus almas se elevaron por la certeza de que un mundo mejor pasaría a existir.
Al final la guarnição de la saudade desfila delante del palanque donde estaban altas autoridades militares, el Comandante Militar del SI, Comandante de la 2ª. DE, Comandante de la 12ª. Peleada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM del CMSE, Comandante del Grupo, Alcalde, ilustres personalidades.
De los simples soldados a los coroneles y generales que comandaron el Grupo, y al general de 4 estrellas, todos se irmanam en la cadencia del bumbo en el pie derecho. No queda bien para un viejo soldado llorar, pero se percibe que muchos están emocionados, y no consiguen contener una lágrima furtiva ... Hay 30, 40, 50 años ellos eran uno de aquellos rapazes que estaban en forma, militares jóvenes y esbeltos, cabellos negros aparados, corazón lleno de esperanza.
La solenidade va terminando. Los invitados visitan el bien cuidado museo. Junto con otros trofeos, la bandera con la malfadada suástica. El belíssimo Monumento merece siempre grandes atenciones, por la belleza sencilla y noble significado, conteniendo los nombres de nuestros Héroes. A su lado el nicho de Santa Barbara acoge los fiéis, artilleros a quién la Santa protege.
Los Veteranos de la FEB y de la AGRUBAN van a retornar para casa, la esperanza del próximo año estén juntos más una vez. Despedidas ya con saudades, la visita fue corta. Piensan en los hermanos de armas que no están más aquí. No existe consuelo, pero sus almas se elevaron en la certeza de que un mundo mejor pasaría a existir.
Los Veteranos se impresionan con la evolución de la mancha urbana, ellos que conocieron la región aún casi virgens. El adensamento poblacional estancó delante del cuartel, pero es impresionante como aquellas chácaras se transformaron en alphavilles, hoteles, edificios inmensos, sólo el gigantesco y querido cuartel garantizando la preservación de las matas, el aire puro en su inmensidad, que trae pájaros esvoaçantes alegrando la formatura con sus piares.
Imersos en pensamientos, retornan al mundo del día-a-día dejando las recordações del pasado... Viejos Artilleros, cumplieron su deber, honrando la memoria de nuestra gente. Simplemente fueron Soldados - del Exercito de Caxias - de la Artillería de Mallet, la bradar el eterno y sagrado mando, que ecoou en Tuiuti, Fornovo di Taro, y ahora en Barueri:
Pieza, Fuego ! ! !
“ Pida Tiró !!! “
“ Me la Fuerce d’en Haut “
Mi Fuerza viene del Alto
Brasão d’Armas del Mariscal Mallet
Patrono de la Artillería Brasileña
A A A
Gen Adhemar, Comandante Militar do Sudeste, e o autor Israel Blajberg Foto - via Israel Blajberg
67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira
na II Guerra Mundial - 1945 – 2012
na II Guerra Mundial - 1945 – 2012
Israel Blajberg
Ex-aluno CPOR/RJ
Tu Mar Rondon Art 1965
[email protected]
No quartel de Barueri –SP, diante da tropa formada, muitas estórias são recordadas entre os veteranos no palanque ... A marcha batida interrompe as lembranças. O exórdio executado pela Banda de Música anuncia a chegada do General, antigo Comandante do histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 da FEB, atual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, os que marcham sempre à frente da vanguarda, arrojando-se do céu, fulminantes, no dizer da canção.
Antigos integrantes da unidade, velhos artilheiros, familiares, ex-combatentes veteranos da FEB com suas boinas e braçadeiras. Apenas uns poucos FEBianos ainda estão aqui entre nós, e orgulhosamente comparecem, todos em torno de 90 anos.
A tropa entoa a Canção da arma, no ritmo cadenciado e seguro da artilharia hipomovel, desfilando com garbo. Jovens com a fibra do soldado brasileiro que doravante serão para sempre, até o dia em que tiverem que deixar o quartel, do qual jamais se esquecerão.
O desfile é magnífico, os pavilhões nacional e da unidade, os estandartes das baterias tremulando ao vento que sopra na manhã de Barueri, a chuva tendo amainado justamente ao iniciar-se a cerimonia. Do seu nicho à entrada do quartel, Santa Bárbara protege os Artilheiros, e por seus desígnios a festa se desenvolverá em tempo seco.
29 de abril de 1945. Eram exatamente 0145 quando foi lançado contra o inimigo nazista o ultimo tiro disparado pela artilharia brasileira na Itália. Os comandos chegaram rápidos e concisos passados via rádio da Central de Tiro para a Peça Diretriz:
Bateria, Atenção, Concentração !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantânea ! Centro por um bateria por meia dúzia ! Deriva 2800 elevação 357 ! Fogo !!!
A Vitória chegava para a democracia. Uma pesada barragem contra as tropas alemãs encerrou assim a resposta às agressões sofridas pelo Brasil, com a perda de mais de mil vidas nos torpedeamentos. Decorridos 67 anos, apenas 3 dos quase quatrocentos homens do glorioso Grupo Bandeirante da FEB ainda estão entre nós, recordando a operação. Era o 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo da Força Expedicionária), herdeiro de antigas e tradicionais unidades, Regimento de Artilharia da Bahia, em 1749, e 7° Corpo de Artilharia de Posição, em 1824, hoje aquartelado em Barueri-SP, o 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de elite integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército.
No pátio, apresta-se a 2ª. Bateria. O Coronel Amerino Raposo, 90 anos, descendente remoto do Bandeirante Raposo Tavares comandou a Linha de Fogo em 1945, e com emoção transmite vibrante saudação aos jovens formados à sua frente.
Hoje, passados 67 anos as mesmas peças originais da bateria novamente disparam uma salva sob seu comando, ressoando pelos ares de Barueri para lembrar este momento de glória das armas nacionais, quando em apoio ao I Batalhão do 6° Regimento de Infantaria foi empregada contra a tropa alemã em movimento para o Norte, que entraria para a História Militar Brasileira como a manobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminou na captura da 148ª Divisão de Infantaria alemã, e da Divisão Bersaglieri Itália, fazendo mais de 16 mil prisioneiros, sendo 2 generais, Otto Freter Pico e Mario Carloni.
Além do Cel Amerino, apenas mais 2 velhos artilheiros que viveram aquele momento ainda estão em condições de participar da reconstituição acionando o disparador. Orgulhosamente os ex-combatentes Kodama e Leal guarnecem 2 peças.
A Poderosa Artilharia faz estremecer os ares. A fumaça branca se dispersa levada pelo vento. A tropa se prepara para o desfile. Os velhos artilheiros pensam nos irmãos de armas não mais aqui presentes e aqueles que não voltaram. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram pela certeza de que um mundo melhor passaria a existir.
Ao final a guarnição da saudade desfila diante do palanque onde estavam altas autoridades militares, o Comandante Militar do SE, Comandante da 2ª. DE, Comandante da 12ª. Brigada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM do CMSE, Comandante do Grupo, Prefeito, ilustres personalidades.
Dos simples soldados aos coronéis e generais que comandaram o Grupo, e ao general de 4 estrelas, todos se irmanam na cadencia do bumbo no pé direito. Não fica bem para um velho soldado chorar, mas percebe-se que muitos estão emocionados, e não conseguem conter uma lágrima furtiva ... Há 30, 40, 50 anos eles eram um daqueles rapazes que estavam em forma, militares jovens e esbeltos, cabelos pretos aparados, coração cheio de esperança.
A solenidade vai terminando. Os convidados visitam o bem cuidado museu. Junto com outros troféus, a bandeira com a malfadada suástica. O belíssimo Monumento merece sempre grandes atenções, pela beleza singela e nobre significado, contendo os nomes dos nossos Heróis. A seu lado o nicho de Santa Barbara acolhe os fieis, artilheiros a quem a Santa protege.
Os Veteranos da FEB e da AGRUBAN vão retornar para casa, a esperança de no próximo ano estarem juntos mais uma vez. Despedidas já com saudades, a visita foi curta. Pensam nos irmãos de armas que não estão mais aqui. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram na certeza de que um mundo melhor passaria a existir.
Os Veteranos se impressionam com a evolução da mancha urbana, eles que conheceram a região ainda quase virgens. O adensamento populacional estancou diante do quartel, mas é impressionante como aquelas chácaras se transformaram em alphavilles, hotéis, prédios imensos, apenas o gigantesco e querido quartel garantindo a preservação das matas, o ar puro em sua imensidão, que traz pássaros esvoaçantes alegrando a formatura com seus piares.
Imersos em pensamentos, retornam ao mundo do dia-a-dia deixando as recordações do passado... Velhos Artilheiros, cumpriram seu dever, honrando a memória da nossa gente. Simplesmente foram Soldados - do Exercito de Caxias - da Artilharia de Mallet, a bradar o eterno e sagrado comando, que ecoou em Tuiuti, Fornovo di Taro, e agora em Barueri:
Peça, Fogo ! ! !
“ Peça Atirou !!! “
“ Ma Force d’en Haut “
Minha Força vem do Alto
Brasão d’Armas do Marechal Mallet
Patrono da Artilharia Brasileira
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Traduzido
FEB - 67 Años del Ultimo Tiro de la Artillería Brasileña en la II. Guerra Mundial
A A A
Gen Adhemar, Comandante Militar del Sudeste, y el autor
67 Años del Ultimo Tiro de la Artillería Brasileña
en la II Guerra Mundial - 1945 – 2012
Israel Blajberg
Ex-alumno CPOR/RJ
Tú Mar Rondon Art 1965
[email protected]
En el cuartel de Barueri –SP, delante de la tropa formada, muchas estórias son recordadas entre los veteranos en el palanque ... La marcha batida interrumpe los recuerdos. El exórdio ejecutado por la Banda de Música anuncia la llegada del General, antiguo Comandante del histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 de la FEB, actual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, los que marchan siempre al frente de la vanguarda, arrojándose del cielo, fulminantes, en el decir de la canción.
Antiguos integrantes de la unidad, viejos artilleros, familiares, ex-combatientes veteranos de la FEB con sus boinas y braçadeiras. Sólo unos pocos FEBianos aún están aquí entre nodos, y orgullosamente comparecen, todos en torno a 90 años.
La tropa entona la Canción de la arma, en el ritmo cadenciado y seguro de la artillería hipomovel, desfilando con garbo. Jóvenes con la hebra del soldado brasileño que de ahora en adelante serán para siempre, hasta el día en que tengan que dejar el cuartel, del cual jamás se olvidarán.
El desfile es magnífico, los pabellones nacional y de la unidad, los estandartes de las batirías tremulando al viento que sopla en la mañana de Barueri, la lluvia teniendo amainado justamente al iniciarse la cerimonia. De su nicho a la entrada del cuartel, Santa Bárbara protege los Artilleros, y por sus designios la fiesta se desarrollará en tiempo seco.
29 de abril de 1945. Eran exactamente 0145 cuando fue lanzado contra el enemigo nazi lo ultimo tiro disparado por la artillería brasileña en Italia. Los mandos llegaron rápidos y concisos pasados veía radio de la Central de Tiro para la Pieza Directriz:
Batiría, Atención, Concentración !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantánea ! Centro por uno batiría por media docena ! Deriva 2800 elevación 357 ! Fuego !!!
La Victoria llegaba para la democracia. Una pesada barragem contra las tropas alemanas concluyó así la respuesta a las agresiones sufridas pelo Brasil, con la pérdida de más de mil vidas en los torpedeamentos. Transcurridos 67 años, sólo 3 de los casi cuatrocientos hombres del glorioso Grupo Bandeirante de la FEB aún están entre nodos, recordando la operación. Era lo 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo de la Fuerza Expedicionária), heredero de antiguas y tradicionales unidades, Regimento de Artillería de la Bahia, en 1749, y 7° Cuerpo de Artillería de Posición, en 1824, hoy aquartelado en Barueri-SP, lo 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de élite integrante de la Fuerza de Acción Rápida Estratégica del Ejército.
En el patio, apresta-se a 2ª. Batiría. El Coronel Amerino Raposo, 90 años, descendiente remoto del Bandeirante Raposo Tavares comandó la Línea de Fuego en 1945, y con emoción transmite vibrante saudação a los jóvenes formados a su frente.
Hoy, pasados 67 años las mismas piezas originales de la batiría nuevamente disparan una salva bajo su mando, resonando por los aires de Barueri para acordar este momento de gloria de las armas nacionales, cuando en apoyo al I Batallón del 6° Regimento de Infantaria fue empleada contra la tropa alemana en movimiento para el Norte, que entraría para la Historia Militar Brasileña como la maniobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminó en la captura de la 148ª División de Infantaria alemana, y de la División Bersaglieri Italia, haciendo más de 16 mil prisioneros, siendo 2 generales, Otto Freter Pico y Mario Carloni.
Además del Cel Amerino, sólo más 2 viejos artilleros que vivieron aquel momento aún están en condiciones de participar de la reconstituição accionando el disparador. Orgullosamente los ex-combatientes Kodama y Leal guarnecem 2 piezas.
La Poderosa Artillería hace estremecer los aires. El humo blanco se dispersa llevada por el viento. La tropa se prepara para el desfile. Los viejos artilleros piensan en los hermanos de armas no más aquí presentes y aquellos que no volvieron. No existe consuelo, pero sus almas se elevaron por la certeza de que un mundo mejor pasaría a existir.
Al final la guarnição de la saudade desfila delante del palanque donde estaban altas autoridades militares, el Comandante Militar del SI, Comandante de la 2ª. DE, Comandante de la 12ª. Peleada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM del CMSE, Comandante del Grupo, Alcalde, ilustres personalidades.
De los simples soldados a los coroneles y generales que comandaron el Grupo, y al general de 4 estrellas, todos se irmanam en la cadencia del bumbo en el pie derecho. No queda bien para un viejo soldado llorar, pero se percibe que muchos están emocionados, y no consiguen contener una lágrima furtiva ... Hay 30, 40, 50 años ellos eran uno de aquellos rapazes que estaban en forma, militares jóvenes y esbeltos, cabellos negros aparados, corazón lleno de esperanza.
La solenidade va terminando. Los invitados visitan el bien cuidado museo. Junto con otros trofeos, la bandera con la malfadada suástica. El belíssimo Monumento merece siempre grandes atenciones, por la belleza sencilla y noble significado, conteniendo los nombres de nuestros Héroes. A su lado el nicho de Santa Barbara acoge los fiéis, artilleros a quién la Santa protege.
Los Veteranos de la FEB y de la AGRUBAN van a retornar para casa, la esperanza del próximo año estén juntos más una vez. Despedidas ya con saudades, la visita fue corta. Piensan en los hermanos de armas que no están más aquí. No existe consuelo, pero sus almas se elevaron en la certeza de que un mundo mejor pasaría a existir.
Los Veteranos se impresionan con la evolución de la mancha urbana, ellos que conocieron la región aún casi virgens. El adensamento poblacional estancó delante del cuartel, pero es impresionante como aquellas chácaras se transformaron en alphavilles, hoteles, edificios inmensos, sólo el gigantesco y querido cuartel garantizando la preservación de las matas, el aire puro en su inmensidad, que trae pájaros esvoaçantes alegrando la formatura con sus piares.
Imersos en pensamientos, retornan al mundo del día-a-día dejando las recordações del pasado... Viejos Artilleros, cumplieron su deber, honrando la memoria de nuestra gente. Simplemente fueron Soldados - del Exercito de Caxias - de la Artillería de Mallet, la bradar el eterno y sagrado mando, que ecoou en Tuiuti, Fornovo di Taro, y ahora en Barueri:
Pieza, Fuego ! ! !
“ Pida Tiró !!! “
“ Me la Fuerce d’en Haut “
Mi Fuerza viene del Alto
Brasão d’Armas del Mariscal Mallet
Patrono de la Artillería Brasileña