AEB 25 Agosto 2006
AEB
Brasil se prepara para adquirir tecnologia
de combustível líquido para foguetes
O caminho do Brasil rumo ao domínio da tecnologia de combustível líquido para foguetes deve dar um novo passo esta semana. Técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) estão reunidos com uma comitiva russa, em São José dos Campos (SP), para acertar os detalhes da cooperação.
Nesse encontro eles devem prosseguir nas negociações e se aprofundar nos termos de contrato para o estabelecimento de infra-estrutura para a construção de laboratórios em propulsão líquida no país. De acordo com o diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, João Azevedo, essa estrutura permitirá ao Brasil nacionalizar o desenvolvimento de motores que utilizam a tecnologia em questão.
Hoje, o país dispõe apenas de instalações voltadas à propelente sólido, a exemplo da Usina de Propelentes Coronel Abner (UCA). Esse tipo de combustível é empregado nos quatro estágios (motores) do Veículo Lançador de Satélites (VLS) e nos foguetes de sondagem. A tecnologia de combustível sólido para propulsão, já dominada pelo Brasil, apresenta a vantagem de ser de fácil manuseio.
Já o combustível líquido, que começa a ser estudado no país, possibilitará o controle da aceleração do veículo espacial. Essa característica faz com que o propelente líquido permita um maior controle para o momento da inserção de um satélite na órbita correta, por exemplo.
Durante os últimos dias, as equipes visitaram locais que poderão abrigar os laboratórios. Este foi o quarto encontro ocorrido este ano com os técnicos da empresa russa Niichimmash
AEB
Brasil se prepara para adquirir tecnologia
de combustível líquido para foguetes
O caminho do Brasil rumo ao domínio da tecnologia de combustível líquido para foguetes deve dar um novo passo esta semana. Técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) estão reunidos com uma comitiva russa, em São José dos Campos (SP), para acertar os detalhes da cooperação.
Nesse encontro eles devem prosseguir nas negociações e se aprofundar nos termos de contrato para o estabelecimento de infra-estrutura para a construção de laboratórios em propulsão líquida no país. De acordo com o diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, João Azevedo, essa estrutura permitirá ao Brasil nacionalizar o desenvolvimento de motores que utilizam a tecnologia em questão.
Hoje, o país dispõe apenas de instalações voltadas à propelente sólido, a exemplo da Usina de Propelentes Coronel Abner (UCA). Esse tipo de combustível é empregado nos quatro estágios (motores) do Veículo Lançador de Satélites (VLS) e nos foguetes de sondagem. A tecnologia de combustível sólido para propulsão, já dominada pelo Brasil, apresenta a vantagem de ser de fácil manuseio.
Já o combustível líquido, que começa a ser estudado no país, possibilitará o controle da aceleração do veículo espacial. Essa característica faz com que o propelente líquido permita um maior controle para o momento da inserção de um satélite na órbita correta, por exemplo.
Durante os últimos dias, as equipes visitaram locais que poderão abrigar os laboratórios. Este foi o quarto encontro ocorrido este ano com os técnicos da empresa russa Niichimmash