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<blockquote data-quote="Zecarioca" data-source="post: 1154647" data-attributes="member: 15256"><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Estado de São Paulo</span></span></span></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000"> </span></span></span></p><p><strong><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Annan pede a Brasil que envie tropas para ajudar a monitorar situação síria</span></span></span></strong></p><p><strong><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Itamaraty diz que pedido, quando oficial, será considerado. Força internacional teria cerca de 250 homens</span></span></span></strong></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Jamil Chade</span></span></span></p><p></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a crise síria, Kofi Annan, quer que o Brasil envie tropas para integrar o contingente de observadores que será deslocado para monitorar um eventual plano de paz em Damasco e a implementação de um cessar-fogo.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">A informação foi dada ao Estado com exclusividade pelo porta-voz de Annan, Ahmed Fawzi. A ONU espera delinear até a semana que vem um grupo de cerca de 250 homens que seriam enviados à Síria para garantir o cumprimento de um cessar-fogo, a partir do dia 12. Mas ativistas sírios, Annan e o próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon alertam que a repressão ganhou força nos últimos dias, numa demonstração de que o regime de Bashar Assad não dá sinais de ceder.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Em Brasília, por meio de sua assessoria de imprensa, o Itamaraty informou não ter recebido pedido para o envio de soldados à Síria. A criação de uma força de paz, ainda de acordo com a assessoria, somente é feita depois de aprovada no Conselho de Segurança da ONU, o que ainda não se deu. Caso isso ocorra, informa o Ministério de Relações Exteriores, o Brasil estudará o pedido de envio, pois o País "acompanha com interesse a situação na Síria".</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Annan deu um prazo até terça-feira para que o regime sírio e a oposição comecem a abandonar as armas e Damasco retire tanques e armas pesadas de centros urbanos. Com isso, um cessar-fogo amplo seria iniciado de fato na quinta-feira. O acordo também prevê que nenhuma cidade será alvo de uma nova incursão militar.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">"Esperamos que no dia 10 o governo sírio tenha concluído a retirada de suas tropas dos centros urbanos", disse Fawzi. "A partir desse momento, começa um período de 48 horas, durante o qual cessarão totalmente todas as formas de violência por todas as partes, o que inclui o governo sírio e a oposição."</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">"Daí, então, esperamos que haja espaço para um diálogo político", disse Fawzi. "O cessar-fogo não é um fim em si mesmo. Tudo isso é para criar condições para que haja um diálogo na direção da democracia. Por isso, a missão de observadores é fundamental", disse Annan.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Para garantir o pacto, Annan iniciou nos últimos dias um dialogo com alguns governos sobre a possibilidade do envio dos soldados para a missão de observação. Os soldados seriam enviados desarmados e apenas com a missão de relatar se Assad e os rebeldes estão ou não cumprindo o acordo.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Fawzi indicou que o Brasil já foi procurado extraoficialmente e informado do interesse de Annan - acrescentando que, nos próximos dias, uma carta oficializando o pedido será enviada a Brasília. "O Brasil está na lista dos países que queremos que atuem", disse o porta-voz de Annan.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">No total, Annan havia selecionado aproximadamente uma dúzia de países que gostaria de ver na operação. A lista foi feita com base nas características dos governos e na capacidade de serem considerados interlocutores tanto do Ocidente quanto do governo sírio.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Fawzi evitou dar mais detalhes, alegando que Annan "não negocia pela imprensa". Há duas semanas, o Estado relatou que Annan telefonou para o chanceler Antonio Patriota justamente para pedir apoio nos esforços de mediação na Síria. Já naquela ocasião, Annan antecipou a Patriota o fato de que estava pensando em enviar a missão de 250 observadores para a Síria.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">O Brasil mantém tropas no Haiti e uma fragata no Líbano. Na visão da ONU, o envio de soldados credenciaria o Brasil a novos esforços de paz no Oriente Médio. Para Annan, a missão na Síria teria um formato pouco tradicional. "Não há um front ou linhas determinadas separando a oposição e o governo. Não podemos ter uma força tradicional de manutenção da paz", disse Annan à Assembleia-Geral da ONU. Segundo ele, essa força deve ser relativamente pequena, flexível, ágil e ter acesso a todo o país em segurança.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Na quarta, uma equipe avançada de sua missão desembarcou na Síria para já começar a negociar de que forma os observadores militares atuarão. Para liderar a implementação de um acordo, Annan escolheu o general norueguês Robert Mood, que já está em Damasco.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">Sem trégua</span></span></span></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">A esperança de Annan de um cessar-fogo vem justamente no momento em que ativistas alertam que Assad tem intensificado os ataques. Para a oposição, Assad estaria ganhando terreno antes do cessar-fogo, enquanto 2,3 mil refugiados sírios cruzaram a fronteira com a Turquia nas últimas 24 horas, segundo o governo de Ancara.</span></span></span></p><p></p><p><span style="font-size: 12px"><span style="font-family: 'Lucida Grande'"><span style="color: #000000">De acordo com a anistia Internacional, 232 pessoas morreram na Síria desde que Assad afirmou ter aceitado considerar o plano de paz de Annan, na semana passada. O governo sírio, porém, relata que, na realidade, está retirando suas tropas de Deraa, Idlib e Zabadani.</span></span></span></p></blockquote><p></p>
[QUOTE="Zecarioca, post: 1154647, member: 15256"] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Estado de São Paulo[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000] [/COLOR][/FONT][/SIZE] [B][SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Annan pede a Brasil que envie tropas para ajudar a monitorar situação síria[/COLOR][/FONT][/SIZE][/B] [B][SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Itamaraty diz que pedido, quando oficial, será considerado. 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Mas ativistas sírios, Annan e o próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon alertam que a repressão ganhou força nos últimos dias, numa demonstração de que o regime de Bashar Assad não dá sinais de ceder.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Em Brasília, por meio de sua assessoria de imprensa, o Itamaraty informou não ter recebido pedido para o envio de soldados à Síria. A criação de uma força de paz, ainda de acordo com a assessoria, somente é feita depois de aprovada no Conselho de Segurança da ONU, o que ainda não se deu. Caso isso ocorra, informa o Ministério de Relações Exteriores, o Brasil estudará o pedido de envio, pois o País "acompanha com interesse a situação na Síria".[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Annan deu um prazo até terça-feira para que o regime sírio e a oposição comecem a abandonar as armas e Damasco retire tanques e armas pesadas de centros urbanos. Com isso, um cessar-fogo amplo seria iniciado de fato na quinta-feira. O acordo também prevê que nenhuma cidade será alvo de uma nova incursão militar.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]"Esperamos que no dia 10 o governo sírio tenha concluído a retirada de suas tropas dos centros urbanos", disse Fawzi. "A partir desse momento, começa um período de 48 horas, durante o qual cessarão totalmente todas as formas de violência por todas as partes, o que inclui o governo sírio e a oposição."[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]"Daí, então, esperamos que haja espaço para um diálogo político", disse Fawzi. "O cessar-fogo não é um fim em si mesmo. Tudo isso é para criar condições para que haja um diálogo na direção da democracia. Por isso, a missão de observadores é fundamental", disse Annan.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Para garantir o pacto, Annan iniciou nos últimos dias um dialogo com alguns governos sobre a possibilidade do envio dos soldados para a missão de observação. Os soldados seriam enviados desarmados e apenas com a missão de relatar se Assad e os rebeldes estão ou não cumprindo o acordo.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Fawzi indicou que o Brasil já foi procurado extraoficialmente e informado do interesse de Annan - acrescentando que, nos próximos dias, uma carta oficializando o pedido será enviada a Brasília. "O Brasil está na lista dos países que queremos que atuem", disse o porta-voz de Annan.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]No total, Annan havia selecionado aproximadamente uma dúzia de países que gostaria de ver na operação. A lista foi feita com base nas características dos governos e na capacidade de serem considerados interlocutores tanto do Ocidente quanto do governo sírio.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Fawzi evitou dar mais detalhes, alegando que Annan "não negocia pela imprensa". Há duas semanas, o Estado relatou que Annan telefonou para o chanceler Antonio Patriota justamente para pedir apoio nos esforços de mediação na Síria. Já naquela ocasião, Annan antecipou a Patriota o fato de que estava pensando em enviar a missão de 250 observadores para a Síria.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]O Brasil mantém tropas no Haiti e uma fragata no Líbano. Na visão da ONU, o envio de soldados credenciaria o Brasil a novos esforços de paz no Oriente Médio. Para Annan, a missão na Síria teria um formato pouco tradicional. "Não há um front ou linhas determinadas separando a oposição e o governo. Não podemos ter uma força tradicional de manutenção da paz", disse Annan à Assembleia-Geral da ONU. Segundo ele, essa força deve ser relativamente pequena, flexível, ágil e ter acesso a todo o país em segurança.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Na quarta, uma equipe avançada de sua missão desembarcou na Síria para já começar a negociar de que forma os observadores militares atuarão. Para liderar a implementação de um acordo, Annan escolheu o general norueguês Robert Mood, que já está em Damasco.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]Sem trégua[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]A esperança de Annan de um cessar-fogo vem justamente no momento em que ativistas alertam que Assad tem intensificado os ataques. Para a oposição, Assad estaria ganhando terreno antes do cessar-fogo, enquanto 2,3 mil refugiados sírios cruzaram a fronteira com a Turquia nas últimas 24 horas, segundo o governo de Ancara.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [SIZE=12px][FONT=Lucida Grande][COLOR=#000000]De acordo com a anistia Internacional, 232 pessoas morreram na Síria desde que Assad afirmou ter aceitado considerar o plano de paz de Annan, na semana passada. O governo sírio, porém, relata que, na realidade, está retirando suas tropas de Deraa, Idlib e Zabadani.[/COLOR][/FONT][/SIZE] [/QUOTE]
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