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<blockquote data-quote="paulo" data-source="post: 367825" data-attributes="member: 5327"><p>Espaço - Space </p><p>DEFESA@NET 05 Novembro 2008</p><p>Folha São Paulo 01 Novembro 2008 </p><p></p><p> </p><p><strong>Inpe prepara novo grupo de microssatélites</strong></p><p><strong>para coletar dados ambientais</strong></p><p></p><p>Projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê </p><p>o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN) </p><p></p><p>O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) está preparando uma nova geração de microssatélites de monitoramento para substituir os SCD (Satélites de Coleta de Dados) 1 e 2, que atuam na transmissão de informações utilizadas, por exemplo, em previsões de tempo e no acompanhamento da situação de bacias hidrográficas e correntes marítimas.</p><p></p><p>O projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN), onde fica o centro regional do Nordeste do Inpe. Em um desses laboratórios serão desenvolvidos os novos microssatélites de coleta de dados.</p><p></p><p>Esses equipamentos vão pesar cerca de 50 kg (aproximadamente 10% do peso dos satélites Cbers, construídos numa parceria do Brasil com a China) e custar R$ 5 milhões cada um. Segundo o chefe do centro regional, Manoel de Carvalho, a expectativa do Inpe é criar uma rede com oito satélites de coleta de dados. O primeiro deve ficar pronto em 2013.</p><p></p><p>"A estimativa é que a gente tenha um novo satélite a cada dois anos para garantir a continuidade do sistema. A idéia é criar uma rede de satélites para ter uma boa cobertura do país, mas isso é algo que ainda vai ser definido", disse.</p><p></p><p>O SCD-1 está em órbita e funcionando desde 1993, e o SCD-2, desde 1998, apesar de ambos terem sido projetados para uma vida útil de até dois anos. <strong>Eles foram os primeiros satélites desenvolvidos e construídos por brasileiros.</strong></p><p>Com a criação da rede de satélites tecnologicamente mais avançados, diz Carvalho, o Inpe poderá ampliar o leque de serviços de transmissão de dados gratuitos oferecidos hoje com o uso do SCD-1 e 2, inclusive os de interesse da iniciativa privada.</p><p></p><p>Entre eles estão o monitoramento de embarcações, de cargas perigosas ou sensíveis, poluição de água e ar e de animais. Algumas dessas ações hoje só são possíveis por aluguel de satélites estrangeiros.</p><p></p><p>Além disso, o projeto prevê o desenvolvimento, com tecnologia nacional, de receptores/transmissores e estações de coleta de dados. São eles que enviam os dados captados para o satélite que, por sua vez, os repassa ao Inpe. Esses equipamentos hoje são importados pelo Brasil.</p><p></p><p>"O grande objetivo é poder monitorar o país com mais precisão, aumentar a rede de monitoramento ambiental. A tendência é que as necessidades desse tipo de serviço cresçam cada vez mais, principalmente devido às questões envolvendo mudanças climáticas e previsão do tempo. Portanto, existe uma demanda futura para essa área", disse Carvalho.</p></blockquote><p></p>
[QUOTE="paulo, post: 367825, member: 5327"] Espaço - Space DEFESA@NET 05 Novembro 2008 Folha São Paulo 01 Novembro 2008 [B]Inpe prepara novo grupo de microssatélites para coletar dados ambientais[/B] Projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN) O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) está preparando uma nova geração de microssatélites de monitoramento para substituir os SCD (Satélites de Coleta de Dados) 1 e 2, que atuam na transmissão de informações utilizadas, por exemplo, em previsões de tempo e no acompanhamento da situação de bacias hidrográficas e correntes marítimas. O projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN), onde fica o centro regional do Nordeste do Inpe. Em um desses laboratórios serão desenvolvidos os novos microssatélites de coleta de dados. Esses equipamentos vão pesar cerca de 50 kg (aproximadamente 10% do peso dos satélites Cbers, construídos numa parceria do Brasil com a China) e custar R$ 5 milhões cada um. Segundo o chefe do centro regional, Manoel de Carvalho, a expectativa do Inpe é criar uma rede com oito satélites de coleta de dados. O primeiro deve ficar pronto em 2013. "A estimativa é que a gente tenha um novo satélite a cada dois anos para garantir a continuidade do sistema. A idéia é criar uma rede de satélites para ter uma boa cobertura do país, mas isso é algo que ainda vai ser definido", disse. O SCD-1 está em órbita e funcionando desde 1993, e o SCD-2, desde 1998, apesar de ambos terem sido projetados para uma vida útil de até dois anos. [B]Eles foram os primeiros satélites desenvolvidos e construídos por brasileiros.[/B] Com a criação da rede de satélites tecnologicamente mais avançados, diz Carvalho, o Inpe poderá ampliar o leque de serviços de transmissão de dados gratuitos oferecidos hoje com o uso do SCD-1 e 2, inclusive os de interesse da iniciativa privada. Entre eles estão o monitoramento de embarcações, de cargas perigosas ou sensíveis, poluição de água e ar e de animais. Algumas dessas ações hoje só são possíveis por aluguel de satélites estrangeiros. Além disso, o projeto prevê o desenvolvimento, com tecnologia nacional, de receptores/transmissores e estações de coleta de dados. São eles que enviam os dados captados para o satélite que, por sua vez, os repassa ao Inpe. Esses equipamentos hoje são importados pelo Brasil. "O grande objetivo é poder monitorar o país com mais precisão, aumentar a rede de monitoramento ambiental. A tendência é que as necessidades desse tipo de serviço cresçam cada vez mais, principalmente devido às questões envolvendo mudanças climáticas e previsão do tempo. Portanto, existe uma demanda futura para essa área", disse Carvalho. [/QUOTE]
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