Após chegar aos EUA com o objetivo de dar início ao Exercício bilateral CORE 2024, as tropas do Exército Brasileiro (EB) concluíram a primeira etapa de adaptação e instrução conhecida como RSOI (Reception, Staging, Onward Movement, and Integration, segundo a sigla em inglês), conduzida por oficiais do Exército dos EUA.
Esta fase de Recepção, Preparação, Marcha e Integração corresponde às atividades operacionais planejadas para as tropas antes de entrarem em um Teatro de Operações. Nessa fase, o pessoal da subunidade CORE do EB ocupou um Porto Aéreo de Desembarque (APOD), alojando-se temporariamente na área do aeroporto, que foi utilizado como base para o início das ações táticas.
Nesta etapa, também foram recebidos os veículos operacionais que serão utilizados na manobra a ser realizada. Além disso, foi executado o protocolo de controle físico a cargo do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), que consistiu na avaliação da composição corporal, através do teste de bioimpedância, com o objetivo de fornecer parâmetros do estado físico dos militares e gerar métricas que permitam comparar a preparação das diferentes Brigadas que participarão do Exercício CORE 24.
Enquanto isso, na fase de Marcha, foi realizada a planificação e preparação inicial para o embarque no helicóptero que levará as tropas ao encontro da força oponente, localizada no terreno onde ocorrerá a manobra.
Sobre o Exercício CORE 24
A quarta edição do Exercício CORE acontece de 5 de agosto a 4 de setembro, em Fort Johnson, Louisiana, Estados Unidos. O Exercício é resultado de um programa de cooperação, assinado entre Brasil e Estados Unidos, que estipula exercícios bilaterais anuais até 2028.
A primeira edição ocorreu no Brasil, em São Paulo, em 2021, e a segunda na cidade de Louisiana, Estados Unidos, em 2022. Em 2023, o Exercício foi realizado nos estados do Pará e Amapá. Com esses exercícios, tropas de ambos os países compartilham experiências e trocam conhecimentos sobre doutrina, técnicas, táticas e procedimentos de defesa, com o objetivo de aumentar a interoperabilidade entre os exércitos e desenvolver a doutrina militar terrestre.
*Créditos das imagens: Exército Brasileiro.
Pode lhe interessar: O Exército Brasileiro recupera um veículo lançador de mísseis Marder 1A2 Roland II como unidade histórica
