Como parte do treinamento realizado entre a Armada Argentina e a Marinha do Brasil durante o exercício combinado Fraterno XXXVII, na manhã do segundo dia da Fase 2 foram realizadas práticas de lançamento e recuperação de aeronaves. Participaram da operação os helicópteros AS-555-SN Fennec e AH-11B Wild Lynx, embarcados no Sarandí e no Liberal, respectivamente.

Para esta atividade, também conhecida como crossdeck, as unidades de superfície argentina e brasileira adotaram uma formação em diamante, com o navio-patrulha oceânico ARA Storni liderando a formação, enquanto o destróier ARA Sarandí e a fragata Liberal ocupavam os flancos.

Desde a ponte de comando do ARA Storni, a atividade foi coordenada pelo chefe de operações, o Tenente de Navio Juan Pablo Coré, que, junto com sua equipe, manteve contato constante com os helicópteros que se preparavam para pousar no convés de voo do navio-patrulha.

Navegando a 9 nós, os quatro navios mantiveram a formação em diamante enquanto os helicópteros decolavam para iniciar a manobra. Tanto o Fennec da Primeira Esquadrilha Aeronaval de Helicópteros quanto o AH-11B Wild Lynx do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Anti-submarino iniciaram suas operações de voo, evoluindo sobre a formação no sentido horário enquanto procuravam manter a mesma altitude e tempo de separação.

Um dos objetivos da atividade foi que cada helicóptero pudesse completar pelo menos quatro pousos em cada um dos navios, a fim de treinar a equipe do convés de voo em operações de lançamento e recuperação com dois modelos diferentes de helicópteros.

Em consulta com a Zona Militar sobre as operações com os helicópteros embarcados, o Tenente de Navio Coré detalhou que “…A atividade consistiu em recuperar a aeronave, tomar o controle e fazer com que ela pousasse sobre o convés de voo. E depois, que decolasse novamente, para passar a um exercício de aproximação e toque. Uma vez concluído, a PAIP assumiu o controle operacional da aeronave que estava prestes a pousar…”.

Como é de costume neste tipo de operação, às atividades de treinamento combinado se somaram gestos de camaradagem entre as duas forças. Foi o caso do navio-patrulha oceânico argentino, quando a equipe do convés de voo do Storni e a tripulação do Sea Lynx da Marinha do Brasil trocaram distintivos de suas respectivas unidades, destacando mais uma vez os laços de fraternidade que se formam durante esses exercícios combinados.

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