Após seis dias de operações, depois de zarpar da Base Naval de Valparaíso, concluiu-se a fase operativa do Exercício Combinado UNITAS LXV. Durante essa fase, as unidades participantes, entre as quais se incluiu o destróier ARA Sarandí da Armada Argentina, realizaram exercícios de guerra antisubmarina, seguidos de manobras táticas, e finalizaram as evoluções com um exercício Fotoex.

Durante a fase operativa, foram formados diferentes Grupos-Tarefa, nos quais o destróier ARA Sarandí (D-13) da Armada Argentina, sob o comando do Capitão de Fragata Raúl Andrés Mayer, integrou um GT junto com a fragata Almirante Riveros da Armada do Chile, a fragata Liberal da Marinha do Brasil e o navio-patrulha oceânico Benito Juárez da Armada do México.

Em uma das manobras, o “Sarandírealizou disparos com os canhões Bofors de 40 mm e exercícios de guerra antiaérea. Por fim, as unidades de superfície participaram de um treinamento de combate entre dois grupos. A Aviação Naval participou com um helicóptero AS-555SN Fennec, da Primeira Esquadrilha Aeronaval de Helicópteros, que executou tarefas de exploração, práticas de pouso e decolagem (PAYD) e exercícios de cross deck.

Nesse contexto, o Capitão Mayer afirmou: “É um orgulho fazer parte do exercício UNITAS LXV. Ele nos permite treinar com outras Marinhas do Continente Americano, aumentando o conhecimento mútuo e fortalecendo a cooperação para a segurança da região”.

Além do “Sarandí”, o Comando de Forças de Operações Navais Especiais (COFE), com pessoal dos Grupos de Comandos Anfíbios e Mergulhadores Táticos, realizou diversos treinamentos no Comando de Forças Especiais da Armada do Chile, em Viña del Mar.

Em particular, foram realizados exercícios de combate em ambientes restritos; tiro de longa distância com atiradores especiais; mergulho de combate com navegação e ataque a cais; formações e navegação subaquática; spotter de fogo naval de apoio a operações anfíbias e paraquedismo de alta infiltração com saltos de 12.000 pés de altura, diurnos e noturnos.

Essas operações contaram com a participação do pessoal do Serviço de Salvamento da Armada Argentina, que operou junto aos mergulhadores de cada país participante, realizando reconhecimentos dos diferentes equipamentos e compartilhando suas capacidades, para em seguida analisar juntos a zona de treinamento. Nessa instância, realizaram mergulhos com diferentes tipos de cilindros e trajes (secos, aquecidos), cumprindo tarefas de salvamento, exercícios com ferramentas hidráulicas, utilização e manuseio de robô subaquático (ROV), manobras de escape e resolução de emergências no mergulho.

Por parte da Infantaria da Marinha, um contingente de mais de 50 soldados participou do exercício anfíbio. Os oficiais que integraram o Estado-Maior anfíbio embarcaram no navio de desembarque USS “Germantown“, onde entraram em contato com a Força-Tarefa Anfíbia e continuaram o planejamento dos modos de ação, enquanto o restante da companhia de Fuzileiros Navais embarcou no navio multipropósito ARCH “Sargento Aldea”, realizando um desembarque no qual foram colocadas em prática técnicas e táticas específicas desse componente.

Finalmente, na área de Viña del Mar, no Departamento de Planejamento e Condução Operacional da Academia de Guerra da Armada do Chile, uma delegação da Armada Argentina participou de um treinamento de Cibersegurança junto com as Marinhas do Chile, República Dominicana, Equador, Peru, Uruguai e Estados Unidos, além da Força Aérea e do Exército da República do Chile.

Créditos das imagens: Armada Argentina

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