No âmbito das negociações para consolidar a expansão da Embraer, uma comitiva de executivos da empresa brasileira realizou na semana passada uma visita à Índia, com o objetivo de desenvolver uma rede de potenciais fornecedores nas áreas de defesa, aviação comercial e jatos executivos, entre outras, tendo em vista a oferta do C-390 como futuro avião de transporte da Força Aérea Indiana.
De acordo com a perspectiva de negócios da Embraer, a Índia atualmente possui uma alta capacidade de desenvolvimento de tecnologia aeroespacial, sendo um mercado estratégico para o Brasil. Vale destacar que a presença da empresa no país já supera 44 aeronaves, incluindo clientes da aviação comercial, jatos executivos e defesa e segurança. Em particular, o governo indiano e a Força Aérea Indiana operam uma frota de 5 jatos VIP da Embraer e 3 aeronaves de alerta precoce EMB 145 AEW “Netra”.
Nesse sentido, o vice-presidente executivo de Compras e Cadeia de Suprimentos Global da Embraer, Roberto Chaves, destacou que “a Índia possui uma sólida indústria de aviação e defesa, e vemos uma grande viabilidade para que os fabricantes e desenvolvedores de sistemas indianos se tornem fornecedores chave para a Embraer”.
Sendo um parceiro-chave na região, vale mencionar a recente parceria da Embraer com a empresa indiana Mahindra, com o objetivo de implementar um amplo programa de cadeia de suprimentos local, com vistas a uma possível linha de montagem para o C-390 na Índia, modelo que a Embraer pretende que seja selecionado pela Força Aérea Indiana.
O transporte aéreo multimissão tático C-390 Millennium foi apresentado a autoridades da Força Aérea Indiana na feira “Aero India 2023” na cidade de Bangalore. Na ocasião, o avião foi acompanhado de um estande onde foi apresentada a ampla carteira de produtos e soluções inovadoras da Embraer Defense & Security, incluindo o avião de ataque A-29 Super Tucano, o P600 AEW&C, além de radares e soluções de vigilância de fronteiras.
Imagens utilizadas para fins ilustrativos.
Pode lhe interessar: Embraer investirá 90 milhões de euros na empresa portuguesa OGMA para a produção dos novos A-29N Super Tucano
