No dia 17 de setembro, a Marinha do Brasil concluiu a Operação Formosa, um de seus exercícios anuais mais importantes. Nesta edição, contou com a participação de tropas do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) e da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLAN). Esse exercício, realizado desde 1988 nas proximidades da cidade homônima, é uma demonstração das capacidades do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais para realizar operações de projeção, assim como apoiar missões de paz sob mandato da ONU, em colaboração e cooperação com outras nações.
Um testemunho dessa capacidade é a multiplicidade de veículos blindados sobre lagartas e rodas, caça-carros, sistemas de artilharia com canhões, foguetes e mísseis, além de caças-bombardeiros e helicópteros, que a Marinha do Brasil desdobrou para a Operação Formosa. Graças a uma série de fotografias oficiais, pôde-se apreciar este impressionante desdobramento de meios.
Veículos blindados sobre rodas e anfíbios
No plano terrestre, entre os veículos blindados, destacam-se os Veículos Blindados de Combate sobre Rodas (VCBR) 8×8 PIRANHA IIIC em sua versão para transporte de pessoal, complementados por veículos blindados sobre lagartas, como os M113 e os anfíbios AAV7A1. Estes últimos, denominados Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), foram incorporados originalmente em 1986 com a chegada de doze unidades, que depois foram complementadas nos anos seguintes, como em 1997 (adquiridos da empresa United Defense Limited) e o último lote de 23 unidades incorporado em 2018. Além disso, esses veículos foram reforçados durante a Operação Formosa com a presença dos caça-carros SK 105A2.
Meios de artilharia de tubo, foguetes e mísseis
Quanto ao apoio de fogo às unidades desdobradas, as imagens mostram um sistema de artilharia de foguetes e mísseis ASTROS II. Também foi observada a presença de representantes da empresa SIATT, que fornece à Marinha o míssil antinavio MANSUP, integrado à família ASTROS, tornando o sistema um meio eficaz de defesa costeira. Além disso, a Marinha do Brasil confia em seus meios de artilharia de tubo, como os canhões L118 de 105 mm e morteiros de diferentes calibres, que também estiveram presentes nos exercícios.
Por fim, no âmbito aéreo, a aviação naval brasileira desdobrou seus caças-bombardeiros AF-1B Skyhawk para missões de cobertura aérea e apoio aéreo aproximado, complementados por helicópteros como os UH-12 Esquilo.
Fotografias: Marinha do Brasil.
Pode lhe interessar: A Marinha do Brasil realizou com sucesso um novo lançamento de seu míssil antinavio MANSUP
O Caça tanques do CFN tem motor problemático e que não é o ideal para o clima que vivemos. O canhão é ultrapassado 105mm. Hoje já existe Blindados c/ até 130mm em diversos países. CFN deve urgentemente substituir esses veículos.