Seguindo as palavras expressas pelo Secretário de Defesa, Lloyd Austin, o Grupo de Ataque do Porta-aviões USS Abraham Lincoln (CVN-72) da Marinha dos Estados Unidos permanecerá no Oriente Médio sob a área de operações do Comando Central dos EUA (USCENTCOM) para reforçar a presença do país enquanto o conflito regional entre Israel e grupos terroristas operando na Faixa de Gaza e no sul do Líbano se intensifica.

O Grupo de Ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln (CVN-72) da 7ª Frota do Pacífico chegou no final de agosto devido à escalada no Oriente Médio e após uma ligação entre Lloyd Austin e o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após um ataque preventivo contra o Hezbollah em 25 de agosto.

Devido a isso, o porta-aviões, juntamente com os navios de escolta que o acompanhavam, teve que se deslocar de sua localização no Pacífico Ocidental para a 5ª Frota do Oriente Médio. A presença deste grupo é também acompanhada pelo porta-aviões USS Theodore Roosevelt (CVN-71), deixando ambos nas águas do Golfo de Adém.

Agora, segundo os últimos relatos de ataques aéreos de Israel e o posterior assassinato do líder do Hezbollah no Líbano, o Lincoln e os destróieres permanecerão na região para proteger alvos terrestres e marítimos de ataques com drones, mísseis de cruzeiro e balísticos.

Cabe ressaltar que desde junho, os navios da Marinha dos Estados Unidos USS Wasp (LHD-10), USS New York (LPD-21) e USS Oak Hill (LSD-51) estão no Mediterrâneo oriental em preparação para um eventual conflito que poderia eclodir no Líbano, fato que nas últimas horas se intensificou com a entrada das tropas das Forças de Defesa de Israel.

Esta notícia, comunicada pelo Pentágono, também acrescenta que “esta presença no mar está complementada por um aumento na presença de esquadrões de combate e ataque do Departamento de Defesa, incluindo aeronaves F-22, F-15E, F-16 e A-10, e iremos reforçar ainda mais nossas capacidades de apoio aéreo defensivo nos próximos dias.”

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