Com uma nova resolução do Conselho de Ministros, o governo de Portugal avançará na aquisição de doze (12) aviões de ataque A-29 Super Tucano, juntamente com um simulador, peças sobressalentes e serviços associados. Essa resolução contempla um investimento de aproximadamente 200 milhões de euros na compra dos novos aviões, que, além da fabricação pela Embraer, contará com a participação de empresas aeronáuticas portuguesas no processo.
Vale destacar que o processo que culmina na compra dos doze Super Tucano tem como antecedente a apresentação, pela Embraer, do Super Tucano configurado para países da OTAN, denominado A-29N, que também incluiu a assinatura de um memorando de entendimento entre quatro empresas portuguesas e a companhia brasileira para o desenvolvimento de tecnologias associadas ao A-29N.
Posteriormente, em abril de 2024, durante um workshop sobre o MPL organizado pelo idD Portugal Defence, foi anunciado o programa “Close Air Support”, com a alocação de um orçamento de 180,5 milhões de euros. Em seguida, durante as Jornadas AED 2024, realizadas em maio de 2024, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa, General Cartaxo Alves, reforçou mais uma vez as razões para a incorporação de aeronaves de ataque leve, com o objetivo de apoiar as tropas terrestres, realizar missões ISR e cumprir tarefas de treinamento avançado de pilotos.
Com a recente aprovação da resolução pelo Conselho de Ministros, resta a assinatura do contrato com a Embraer, que definirá os prazos de entrega e a participação de empresas portuguesas na construção dos futuros A-29 da FAP. Vale mencionar que Portugal mantém uma importante parceria com a Embraer, sendo a FAP a primeira operadora do avião de transporte tático C-390 Millenium depois da Força Aérea Brasileira.
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