Não era sinceramente minha vontade, já dava esta assunto por encerrado, mas infelizmente vou comentar um pouco do que julgo importante.
Y este comentario a que viene, crees que la FMA no tenia gente idonea
Idoneidade é o mínimo que esperamos de qualquer pessoa neste mundo.
Experiencia em que sentido? Se é na construção de aviões pressurizados a FMA e seus tecnicos não tinham nenhuma até a entrada no projeto do CBA.
que no haya vendido tantos guaranies y Pucaras como Brasil Bandeirantes y Tucanos para esa epoca se debio más a una pesima estrategia de ventas en manos de personas que no estaban capacitadas para comercializar, pero si para mandar brigadas aéreas, que a malos productos o ingenieros y técnicos incapaces.
"
SE minha avó não tivesse morrido ela estaria viva até hoje..." :sifone:
O que você disse Grulla não tem sentido pois a Embraer nasceu na ditadura militar brasileria e sobreviveu até a crise do início dos '90 muito bem. Se os gestores da FMA na época eram incompetentes e não entendiam nada de comercio, somente me cabe lamentar.
Te guste o no lo que dice Halcon es cierto. Era un proyecto binacional y cada parte aporto lo suyo, que no haya prosperado se debe a otros factores
Aqui está a parte mais crítica e delicada deste assunto.
O EMB-123 nasceu na Embraer na verdade em 1985 pelo engenheiros da empresa como a evolução do Bandeirante. Após as conversações entre Afonsin e Sarney em 1987 é que o presidente Sarney impos a Embraer que o EMB-123 deveria fazer parte do acordo assinado entre os dois países, daí ocorreu a mudança de denominação de EMB-123 para CBA-123 e assim o resto da história todos nós conhecemos bem.
Gostaria de deixar trechos de reportagens com importantes declarações de alguns dos responsáveis pelo projeto naquela época (NÃO SÃO MINHAS AS DECLARAÇÕES, DEIXANDO CLARO!):
Jornal Vale Paraibano -
http://jornal.valeparaibano.com.br/sjc/argent2.html
Título: CBA-123 foi maior fiasco da parceria Brasil-Argentina
(...)
Para
[Manoel de] Oliveira [na época gerente financeiro do projeto e representante brasileiro junto ao governo da Argentina], o acordo teve grande
importância política uma vez que aproximou os dois países a partir de um acordo de cooperação tecnológica. Alguns consideram aquela iniciativa um 'embrião' do Mercosul.
"Dezenas de funcionários da Embraer foram à Argentina, que se beneficiou da transferência de tecnologia aeronáutica brasileira." O acordo previa que a Argentina, por sua vez, transferisse ao Brasil tecnologia nuclear.
Jornal Gazeta Mercantil - www.gazetamercantil.com.br
Título:Embraer está na mira da Argentina
30/11/2007
(...)
O acordo previa os custos totais do projeto em US$ 300 milhões e a carga de trabalho e investimentos acabou dividida em 2/3 para a Embraer e 1/3 para a FMA. Ainda seriam estabelecidas duas linhas de montagem independentes, uma em São José dos Campos e outra em Córdoba. Uma imensidão de problemas afundou o projeto não só comercialmente, como originou uma crise diplomática.
A Embraer gastou US$ 240 milhões no programa – dinheiro oriundo de empréstimo em bancos a juros de mercado – e a contrapartida argentina não veio. Isto desestruturou de vez as finanças já um tanto combalidas da então estatal brasileira. A rivalidade entre brasileiros e argentinos se estendia à linha de produção – era comum a troca de insultos e brigas generalizadas no ambiente da fábrica. O motivo dos conflitos era a tradicional rivalidade no futebol, conforme comentou um dos fundadores da Embraer e seu diretor de produção na época, Juarez Wanderley.
O clima péssimo atrasou o projeto e o primeiro protótipo só saiu cinco anos depois, em 1990, com a Embraer afundada em dívidas, mantendo várias equipes na Argentina para produzir o aparelho e transferindo tecnologia nacional gratuitamente. Dois protótipos foram abandonados. Além disso, o mercado internacional dava sinais claros de que a aviação regional tenderia para os jatos. Sepultou-se, assim, a primeira e única iniciativa entre os dois países na área de aviação.
Como se vê, são pessoas diferentes dizendo praticamente a mesma coisa. E não são pessoas quaisquer, entusiastas, historiadores, etc., etc., são senhores que estiveram envolvidos diretamente com o projeto! É bom que se veja os fatos sem paixão.
E quais tecnologia foram transferidas??? Até onde eu sei, na área de projetos aeronauticos usando software CAD/CAN, colagem metal-metal, materiais compostos, além de todos os "segredos" da construção de aeronaves pressurizadas uma vez que até então a FMA somente havia fabricado aviões sem pressurização.
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Bem senhores, com este enorme post pretendo encerrar em definitivo minha participação neste tema.
Gostaria de destacar também, que NÃO é minha intenção ofender, desmerecer, nada nada a quem quer que seja. Quero dizer que estou aqui mantendo o respeito a todos e apena colocando meu ponto de vista. Espero continuar mantendo a boa convivencia com todos, em especial com o Sr forista "Halcon del Sur", o qual considero mesmo sem conhecer pessoalmente um amigo!
Cordiales Saludos. :cheers2: