El caso europeo sirve para ejemplificar el uso necesario de armamento en países que no tienen conflictos territoriales.
¿Sigo, o queda suficientemente claro que gastarse millones en armas innecesarias es malo para Venezuela, Argentina o cualquier otro?
Así que no, no era mejor poner todo 100% español, por si lo hubiéramos hecho así, no tendríamos ahora acceso a participar en tecnología puntera e incrementar nuestras ventas al exterior.
Perdone, pero se equivoca. La seguridad nacional está intrínsicamente asegurada en el 90% del planeta, incluyendo iberoamérica.
En un momento de crisis mundial, que acucia especialmente a los países pobres, a ustedes, a sus gobiernos no se les ocurre otra cosa que subir el gasto militar un 25% de media, que sirve para sacar de la crisis a los ricos...
Pues no sé. ¿Tan lejos está la descripción de "borracho de poder" de lo que pasa en Venezuela con Chávez?Es decir, ¿No es cierto que ha nacionalizado todas las empresas privadas que ha querido?¿No es cierto que ha intentado cambiar la Constitución para perpetuarse legalmente en el poder?¿No es cierto que ha perseguido a quien se le opone, que cierra emisoras y diarios, encarcela opositores y dispara a quien se le opone?Entonces, ¿No es cierto que intenta acumular poder económico y político en su país?¿Y no es cierto que el exceso de cualquier cosa, sea vino, sea poder, sean mujeres o dinero, atonta los sentidos, embota la percepción de la realidad y aleja del mundo real a quien lo sufre?¿Y no es eso lo mismo que una borrachera?¿Donde me equivoco?Así como lo cortes no quita lo valiente, el respeto no anula la inteligencia.
¿ Te parece ?
Pues, francamente, no sé que tiene que ver una cosa con la otra. El incremento del 25% en inversión de defensa en iberoamérica no se justifica por las amenazas de la zona. Y en España, para este año, el presupuesto de defensa cae un 5%, a pesar de tener que usarla en escenarios lejanos, cosa que Iberoamérica no hace y que justificaría más que de sobra el posible aumento gasto en defensa de Europa.Hay tantas cosas que son malas; pero buenas o malas son decisiones de cada estado. España por ejemplo ha gastado millones en una flota que fue totalmente inútil para impedir una agresión a su territorio, agresión que tuvo un resultado poca veces visto en un país occidental; pero no por eso yo me animaría a calificar como "mala" la inversión en la AE.
Es que yo diría que las compras al extranjero son el objetivo de sus inversiones en defensa. Si usted me habla de modernizar la ARA, la FAA o el EA, la única forma de hacerlo es comprando fuera. En Iberoamérica no existe, salvo muy contadas y honrosas excepciones, la opción de comprar en el propio país. Luego es obvio que se enriquece al que ya es rico, que es el que vende sus armas, el extranjero.Las ventas al extranjero no son el objetivo de las inversiones en defensa.
No me imagino, y creo que usted tampoco, ninguna situación medianamente creíble en los próximos 30 años en que cualquier país de los del 25% de crecimiento de gasto militar vea comprometida su integridad territorial o su independencia. Así, si se invierte en defensa en Ibeoramérica es, hoy por hoy, no por defenderse de ninguna invasión externa o colaborar en la paz mundial, sino por sofocar problemas internos, cárteles de droga en México, guerrilla en Colombia, obsolescencia en bloque en Chile, disolución del país en Bolivia...La seguridad nunca está completamente asegurada, de lo contrario, no se invertiría en defensa.
Pues, francamente, no sé que tiene que ver una cosa con la otra.
Luego si Iberoamérica no justifica su gasto por las amenazas externas, la única razón para aumentar el gasto es la amenaza interna en cada país.
Luego es obvio que se enriquece al que ya es rico, que es el que vende sus armas, el extranjero.
GAZETA MERCANTIL, terça-feira, 31 de março de 2009
Maiores cortes do governo foram nos ministérios do Turismo e do Esporte
O Ministério do Turismo foi a pasta mais afetada pelo corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento Geral da União. Segundo os números publicados ontem pelo Diário Oficial da União, o ministério teve 86,39% da verba bloqueada. Dos R$ 2,98 bilhões previstos no orçamento deste ano, a pasta contará com apenas R$ 405,7 milhões. Em segundo lugar, vem o Ministério dos Esportes, que teve corte de 85,69% do orçamento contingenciado. A verba disponível passou de R$ 1,37 bilhão para R$ 196,8 milhões. Em terceiro lugar, está o Ministério da Agricultura, cujos recursos foram reduzidos de R$ 2,22 bilhões para R$ 1,16 bilhão, o que representa queda de 47,6%. Em valores nominais, o Ministério das Cidades teve o maior corte de recursos. Dos R$ 9,71 bilhões previstos, a pasta ficou com R$ 6,21 bilhões - R$ 3,49 bilhões a menos. A redução equivale a 35,97% do que estava programado. O segundo maior corte nominal ocorreu no Ministério da Defesa, que acabou com R$ 8,3 bilhões, R$ 2,7 bilhões a menos do que o inicialmente previsto. Neste caso, o corte foi maior que o da pasta mais afetada em termos percentuais, o Ministério do Turismo, que perdeu R$ 2,57 bilhões. No caso do Ministério da Integração Nacional, o corte chegou a R$ 1,7 bilhão. Os cortes nos ministérios da Educação e da Justiça ficaram próximos a R$ 1,2 bilhão, cada um. Os ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura também perderam, cada um, aproximadamente R$ 1,1 bilhão em seus orçamentos. O ministro da Justiça, Tarso Genro, reuniu-se com os secretários de sua pasta para discutir o impacto dos cortes que chegaram a 42% dos recursos. Um dos principais efeitos será no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que tem convênios com governos estaduais e municipais. Também devem ser adiados os novos investimentos em presídios. Inicialmente previstas em R$ 2,59 bilhões, as reservas de contingência, dinheiro previsto para ser usado em emergências, foram totalmente bloqueadas. O Ministério das Relações Exteriores foi o único que escapou do corte e permaneceu com o mesmo limite de movimentação e empenho: R$ 860 milhões. Em relação a outras pastas, os cortes foram de R$ 679 milhões para o Ministério da Saúde, de R$ 626 milhões para o Ministério da Fazenda, de R$ 615 milhões para o Ministério do Trabalho e R$ 577 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Queda na receita
O contingenciamento de R$ 21,6 bilhões havia sido anunciado no último dia 19 pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O corte em cada pasta, no entanto, só foi divulgado ontem. O bloqueio levou em consideração um crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, abaixo dos 3,5% previstos anteriormente.A redução na previsão de despesas levou em conta, ainda, a redução de aproximadamente R$ 485 bilhões nas receitas federais e de R$ 757 bilhões na receita do Governo Central - Tesouro, Previdência e Banco Central.
Gastos militares do Brasil estão muito abaixo dos demais BRICs
03 de Abril de 2009
Se no lado econômico os BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China - têm semelhanças e potenciais de crescimento comparáveis, quando o assunto é defesa o Brasil tem "outra realidade".
A avaliação de militares e especialistas ouvidos pela BBC Brasil é que os investimentos militares estão abaixo do necessário para um país com o tamanho e com as pretensões do Brasil.
"Não precisamos nos tornar uma potência militar, capazes de conquistas. É apenas uma questão de termos forças compatíveis com a ambição estratégica do país", diz o general Augusto Heleno Ribeiro, que chefiou as tropas brasileiras em missão no Haiti.
Os historiadores costumam classificar o Brasil como um país de caráter pacifista, ou seja, que evita utilizar recursos militares em situações de conflito com outros países.
O Brasil, por exemplo, está vetado pela constituição de produzir armas nucleares. Já os outros três emergentes do grupo têm esse tipo de arma.
"Não temos a necessidade, felizmente, de ter o aparato que esses países possuem. Mas ainda assim estamos longe do ideal", diz o general Heleno.
O pesquisador Thomas Costa, da National Defense University, em Washington, diz que o país não precisa necessariamente abrir mão da característica pacifista, mas que essa cultura precisará ser "repensada", se o país quiser atingir certos objetivos.
"O fato de um país ter uma força bem estrutura não significa que terá de usá-la. Mas a partir do momento em que o Brasil demonstra interesse em participar de questões relativas à segurança mundial, terá de estar preparado para o custo", diz Costa.
Influência
O Brasil vem pleiteando uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, demanda que se tornou uma das marcas da diplomacia atual.
Ainda que a reforma no Conselho fosse aprovada - o que os especialistas acham improvável, mesmo nos próximos dez anos - a avaliação é de que o país, hoje, não estaria preparado para assumir essa função.
"Se entrarmos no Conselho de Segurança com as forças militares que temos hoje, seríamos apenas enfeite", diz o especialista em Ciências Políticas e consultor da MCM, Amaury de Souza.
Segundo ele, a diversificação dos pólos de poder, uma tendência para os próximos anos, exige que países de média influência, como o Brasil, tenham um arsenal militar relativamente maior. "Um mundo multipolar é também um mundo mais instável", diz.
Mesmo fora do Conselho de Segurança, o Brasil vem demonstrando interesse em ampliar sua participação em questões internacionais. Recentemente, o Itamaraty tentou contribuir na intermediação entre palestinos e israelentes.
"É o tipo de questão da qual só participa quem tem algum poderio militar. A influência brasileira cresceu muito, mas ainda está restrita a assuntos econômicos", diz Souza.
Diretrizes
Em novembro passado, o governo brasileiro divulgou sua Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de diretrizes que pretende reformular a questão militar no país.
Mesmo vago, o plano foi bem recebido por especialistas. O texto de quase cem páginas prevê a readequação das três forças armadas de acordo com os "interesses estratégicos" do país.
O texto traça os objetivos de médio e longo prazo para o setor, como por exemplo, a modernização das três forças e o incentivo à indústria bélica nacional.
Falta agora o governo discutir como essas tarefas serão colocadas em prática. O plano não fala, por exemplo, de orçamento e prioridades nos gastos - principal alvo de críticas por especialistas.
O Brasil é 12 país que mais investe em defesa no mundo, de acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês). É também o campeão na América Latina. A previsão, para este ano, é de um gasto de R$ 50 bilhões.
Desse montante, 80% é destinado ao pagamento de salários e pensões. Outros 12% vão para despesas administrativas (custeio) e 8% para investimentos.
"Esse desequilíbrio compromete a modernização das forças armadas", diz Souza.
Tabu
Além da questão orçamentária, os especialistas apontam ainda outro fator que pode atrapalhar o desenvolvimento militar brasileiro: a memória da ditadura.
"Em diversos setores da sociedade, sobretudo nas camadas decisórias, existe uma forte rejeição aos militares", diz o historiador Carlos Fico, da UFRJ. Segundo ele, essa rejeição "não permite nem que o assunto da defesa seja debatido".
Na avaliação do professor, os militares, por sua vez, "são prisioneiros de velhos hábitos corporativistas", o que também prejudica o debate.
"O país vai ter de amadurecer para esse debate. As forças armadas precisam acompanhar a maior proeminência do país", diz.
Fonte: BBC Brasil