Avaliação do Gepard no Chile
O relato da avaliação do Gepard no Chile é incorreto. O Exército do Chile obteve alguns Gepards da companhia belga SABIEX. Aqueles sistemas não possuíam um sistema de direção de tiro digital e nem mesmo um telêmetro a laser. A companhia FAMAE, pertencente ao Exército Chileno, juntamente com uma companhia privada local, fez uma tentativa de modernizar o Gepard sem qualquer envolvimento por parte da KMW. A idéia era retirar todo o equipamento da torre, com exceção das armas, e substituí-lo por equipamento mais moderno.
A tentativa fracassou em virtude da falta de conhecimento adequado do sistema. Embora a KMW tenha oferecido apoio, na capacidade de proprietária do sistema, a FAMAE jamais aceitou a oferta.
Paralelamente, o Exército Chileno visitou a Alemanha com um grupo de oficiais, a fim de coletar dados disponíveis sobre o Gepard. Foi feita uma visita ao Comando de Logística e à escola de artilharia e defesa antiaérea.
Naquela ocasião, o Exército Alemão ainda tinha a intenção de manter o Gepard em atividade até 2025 e a decisão de retirá-los de circulação nem mesmo constou da pauta de discussão. O Exército Alemão informou à delegação do Chile sobre o conceito de apoio logístico para o Gepard na Alemanha, recomendando que eles utilizassem a mesma abordagem no Chile, ao invés de adaptá-la às necessidades chilenas. Adicionalmente, considerando-se a intenção do Exército Alemão de manter o Gepard em atividade, simuladores, sobressalentes e ferramentas especiais, assim como equipamentos de testes, não poderiam ser oferecidos ao Exército Chileno, o que tornou o apoio logístico bastante oneroso, pois todos aqueles itens teriam que ser fabricados ou adquiridos de outras fontes.