(Reacción) EEUU no quieren abrir mano de hegemonía sobre américa Del sur

31 Maio 2008
Novos jogos de guerra

http://noticiasmilitares.blogspot.com/


Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa

Em 11 de maio, à véspera de oficializar a reestatização da siderúrgica Ternium Sidor (adquirida em 1998 pelo grupo argentino Techint), Hugo Chávez acusou o colombiano Álvaro Uribe de “querer uma guerra por estar jogando o jogo que lhe ordenam dos Estados Unidos”.

Dois dias antes, o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, afirmara que Ivan Márquez, um dos dirigentes das Farc, estava na Venezuela e voltou a acusar Caracas de apoiar “terroristas”. Desde março, o governo da Colômbia vaza, a conta-gotas, trechos selecionados de arquivos supostamente encontrados em laptops tomados após o ataque colombiano de 1º de março, que massacrou Raúl Reyes e seus guerrilheiros em território equatoriano, interpretados de maneira a sugerir apoio financeiro e militar da Venezuela e do Equador à guerrilha. Chávez igualou as alegações de Bogotá aos documentos e indícios sobre inexistentes “armas de destruição em massa” forjados por Washington e Londres para justificar a invasão do Iraque.

As ansiedades de Caracas têm sido alimentadas também pelo Pentágono, que em 24 de abril anunciou que, a partir de 1º de julho, será recriada a IV Frota, com sede na Flórida e especialmente destinada aos mares latino-americanos – embora o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, tenha se adiantado a dizer que ela não entrará em águas territoriais brasileiras sem autorização.

A IV Frota foi criada em 1943 para caçar submarinos alemães e em 1950, em pleno auge da Guerra Fria, foi considerada desnecessária e incorporada à II Frota, responsável pelo Atlântico. Recriá-la hoje é ameaçar explicitamente Chávez e seus aliados. Os EUA já tinham seis frotas ativas e não precisam de mais uma apenas para combater o narcotráfico e oferecer ajuda humanitária, conforme foi alegado no ato da recriação.

Ainda que o navio-hospital Comfort tenha sido designado como capitânia, em um futuro próximo o núcleo da frota poderá ser o superporta-aviões George H. W. Bush (Bush pai). Em fase final de construção, entrará em operação no próximo ano e pode substituir, com vantagem, a base aérea de Manta, cuja concessão aos EUA termina em 2009 e o Equador recusa-se a renovar.

A médio prazo, a nova frota pode representar uma ameaça constante aos governos da região. A curto, serve como mais um respaldo a Uribe, que enfrenta dificuldades crescentes. Algumas delas devidas ao próprio Congresso dos EUA, que reluta em aprovar o acordo de livre-comércio que tem sido a prioridade da política externa colombiana, mas as internas são mais sérias.

Acumulam-se revelações sobre o envolvimento de seus parentes, generais e aliados políticos com os paramilitares que, supostamente “desmobilizados” em 2005, continuam assassinando sindicalistas, líderes de movimentos sociais e camponeses. Em 22 de abril, depois de ter o asilo recusado pela embaixada da Costa Rica, foi preso Mario Uribe Escobar, primo-irmão do presidente, que foi senador e presidente do Congresso até ser obrigado a renunciar em outubro de 2007. O presidente da Suprema Corte, César Julio Valencia, revelou que o presidente Uribe lhe telefonara em setembro para se queixar da investigação sobre o primo. O governante, em represália, denunciou-o por calúnia.

Desde 18 de abril, a Corte também investiga Nancy Patricia Gutiérrez, sucessora de Mario como presidente do Congresso e em 3 de maio foi preso Ricardo Elcure Chacón, que o substituiu em sua cadeira no Senado. Em um Congresso de 268 integrantes, 33 estão atrás das grades e outros 32 investigados ou processados, quase todos uribistas.

Foi para dificultar essas investigações que, em 14 de maio, Uribe extraditou para os EUA 14 paramilitares detidos por narcotráfico, inclusive Salvatore Mancuso, autor de muitas das denúncias que levaram à investigação de políticos uribistas – precisamente quando haviam começado a ser formalmente interrogados. Nos EUA, o julgamento se concentrará nas rotas de narcotráfico e não nas atrocidades perpetradas para apoiar políticos da base de Uribe, que incluem a chacina de pelo menos 3,5 mil oposicionistas.

Se há algum ruído capaz de abafar tais escândalos no mercado interno, é o espantalho da aliança das Farc com Chávez e Correa, até mesmo enquanto este último viaja pela Europa e colhe elogios de Zapatero e Sarkozy por seus esforços de mediação.

Chávez denuncia os arquivos como uma armação dos EUA com apoio de Bogotá e funcionários da Interpol, que nos próximos dias deverá divulgar seu parecer, provavelmente positivo, sobre a autenticidade dos laptops. Mas a gravidade do caso não está no que os arquivos dizem por si – muito pouco –, e sim a interpretação construída por Bogotá e pelos jornais uribistas.

Uma carta aberta assinada por 21 analistas e cientistas de universidades e institutos de relações internacionais advertiu os meios de comunicação dos EUA: mesmo que os arquivos sejam autênticos, nada do que foi divulgado sustenta a tese da ligação da Venezuela ou do Equador com as Farc.

Apontou, além disso, para os esforços sistemáticos de Bogotá para distorcer seu conteúdo. O fundamento para acusar Chávez de dar apoio material às Farc é a alegação de que a pessoa referida nos arquivos de Reyes como “Ángel” é o presidente da Venezuela. Mas os textos encontrados citam Ángel e Chávez como pessoas distintas, às vezes no mesmo parágrafo.

A noção de que a Venezuela forneceu ou pretendeu fornecer 300 milhões de dólares à guerrilha baseia-se em uma só passagem de uma carta de 23 de dezembro, enviada por Reyes ao secretariado das Farc: “Com relação aos 300, que de agora em diante chamaremos ‘dossiê’...”. Em parte alguma encontra-se qualquer informação para sustentar que isso se refere a milhões de dólares e não, por exemplo, a reféns, contatos, alvos ou qualquer outra coisa.

Os autores endossam a análise de Adam Isacson, da ONG Centro para Política Internacional, segundo a qual as mensagens entre guerrilheiros sobre Chávez e da Venezuela indicam uma relação distante, ainda que cordial, até o outono (do Hemisfério Norte) de 2007, quando Caracas começou a participar das negociações sobre reféns. O próprio secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou categoricamente ao subcomitê da Câmara dos EUA sobre relações com a América Latina, que não há evidência de ligação da Venezuela com os rebeldes colombianos.

Além disso, os especialistas, encabeçados por Charles Bergquist, da Universidade de Washington, e Larry Birns, da ONG Conselho sobre Assuntos Hemisféricos, sublinham que outras afirmações das autoridades colombianas sobre os laptops já se mostraram falsas. É o caso da suposta foto de um encontro de líderes das Farc com um funcionário do gabinete equatoriano e a alegação de conspiração da guerrilha para construir uma “bomba suja”, esta última foi abertamente desmentida pelos EUA.

A matéria-prima da “bomba” seriam alguns quilos de urânio empobrecido (depleted uranium ou DU), material muito usado pelo Pentágono em projéteis (como os disparados pelos bombardeiros A-10 e helicópteros Apache) e na blindagem de tanques. Desde a Guerra do Golfo de 1991, esse material foi despejado às centenas de toneladas no Iraque, Bósnia e Kosovo. Veteranos solicitaram indenizações por doenças e filhos defeituosos atribuídos a seu contato com DU e o Pentágono as negou, apoiando-se na evidência científica de que a radioatividade desse material não é significativa. Tanto que é usado como proteção contra radiação em equipamentos de radioterapia e radiografia.

Continua a polêmica sobre os riscos toxicológicos do DU a longo prazo, mas certamente não serve como “bomba suja” e o Pentágono, depois de décadas a convencer soldados e tribunais de que o material é inofensivo, não pode deixar a Colômbia apontá-lo como arma de destruição em massa. Apesar dos receios de Chávez, Uribe deve ter decidido imitar Colin Powell e Tony Blair sem autorização de Washington. É difícil acusar a CIA de erro tão banal.



Texto traducido:
31 Mayo 2008
Nuevos juegos de guerra


Antonio Luiz Monteiro Coelho de Costa

El 11 de mayo, a la víspera de oficializar la reestatização de la siderúrgica Ternium Sidor (adquirida en 1998 por el grupo argentino Techint), Hugo Chávez acusó el colombiano Álvaro Uribe de “querer una guerra por estar echando el partido que le ordenan de Estados Unidos”.

Dos días antes, el ministro de la Defensa colombiano, Juan Manuel Santos, había afirmado que Ivan Márquez, uno de los dirigentes de las Farc, estaba en Venezuela y volvió a acusar Caracas de apoyar “terroristas”. Desde marzo, el gobierno de Colombia baza, a cuentagotas, trechos seleccionados de archivos presuntamente encontrados en portátiles tomados después del ataque colombiano de 1º de marzo, que masacró Raúl Reyes y sus guerrilleros en territorio ecuatoriano, interpretados de manera a sugerir apoyo financiero y militar de Venezuela y de Ecuador a la guerrilla. Chávez igualó las alegaciones de Bogotá a los documentos e indicios sobre inexistentes “armas de destrucción masiva” forjados por Washington y Londres para justificar la invasión de Irak.

Las ansiedades de Caracas están siendo alimentadas también por el Pentágono, que el 24 de abril anunció que, a partir de 1º de julio, será recriada a IV Flota, con sed en Florida y en especial destinada a los mares latinoamericanos – aunque el ministro de la Defensa brasileño, Nelson Jobim, tenga se adelantado a decir que ella no entrará en aguas territoriales brasileñas sin autorización.

La IV Flota fue creada en 1943 para cazar submarinos alemanes y en 1950, en pleno auge de la Guerra Fría, fue considerada innecesaria e incorporada a la II Flota, responsable por el Atlántico. Recriá-la hoy es amenazar explícitamente Chávez y sus aliados. Los EE UU ya tenían seis flotas activas y no necesitan de más una sólo para combatir el narcotráfico y ofrecer ayuda humanitaria, conforme fue alegado en el acto de la recreación.

Aunque el barco-hospital Comfort haya sido designado como capitânia, en un futuro próximo el núcleo de la flota podrá ser el superporta-aviones George H. W. Bush (Bush padre). En fase final de construcción, entrará en operación en el año próximo y puede substituir, con ventaja, la base aérea de Manta, cuya concesión a EE UU termina en 2009 y Ecuador se recusa la renovar.

A medio plazo, la nueva flota puede representar una amenaza constante a los gobiernos de la región. A corto, sirve como un respaldo más Uribe, que enfrenta dificultades crecientes. Algunas de ellas debidas al propio Congreso de EE UU, que relucha en aprobar el acuerdo de libre-comercio que está siendo la prioridad de la política externa colombiana, pero las internas son más serias.

Se acumulan revelaciones sobre el envolvimiento de sus parientes, generales y aliados políticos con los paramilitares que, presuntamente “desmovilizados” en 2005, continúan asesinando sindicalistas, líderes de movimientos sociales y campesinos. El 22 de abril, después de tener el asilo recusado por la embajada de Costa Rica, fue preso Mario Uribe Escobar, primo-hermano del presidente, que fue senador y presidente del Congreso hasta ser obligado a renunciar en octubre de 2007. El presidente de la Suprema Corte, César Julio Valencia, reveló que el presidente Uribe le había llamado en septiembre para quejarse de la investigación sobre el primo. El gobernante, en represalia, denunció-el por calumnia.

Desde 18 de abril, la Corte también investiga Nancy Patricia Gutiérrez, sucesora de Mario como presidente del Congreso y el 3 de mayo fue preso Ricardo Elcure Chacón, que lo substituyó en su silla en el Senado. En un Congreso de 268 integrantes, 33 están atrás de las rejas y otros 32 investigados o procesados, casi todos uribistas.

Fue para dificultar esas investigaciones que, el 14 de mayo, Uribe extraditó para EEUU 14 paramilitares detenidos por narcotráfico, inclusive Salvatore Mancuso, autor de muchas de las denuncias que llevaron a la investigación de políticos uribistas – precisamente cuando habían empezado a ser formalmente interrogados. En EE UU, el juicio se concentrará en las rutas de narcotráfico y no en las atrocidades perpetradas para apoyar políticos de la base de Uribe, que incluyen la matanza de al menos 3,5 mil oposicionistas.

Se hay algún ruido capaz de sofocar tais escándalos en el mercado interno, es el espantajo de la alianza de las Farc con Chávez y Correa, hasta mismo mientras este último viaja por Europa y cosecha elogios de Zapatero y Sarkozy por sus esfuerzos de mediación.

Chávez denuncia los archivos como un armazón de EE UU con apoyo de Bogotá y funcionarios de la Interpol, que en los próximos días deberá divulgar su parecer, probablemente positivo, sobre la autenticidad de los portátiles. Pero la gravedad del caso no está en lo que los archivos dicen por sí – mucho poco –, y sí la interpretación construida por Bogotá y por los periódicos uribistas.

Una carta abierta firmada por 21 analistas y científicos de universidades e institutos de relaciones internacionales advirtió los medios de comunicación de EE UU: aunque los archivos seamos auténticos, nada que fue divulgado sustenta la tesis de la llamada de Venezuela o de Ecuador con las Farc.

Apuntó, además, para los esfuerzos sistemáticos de Bogotá para distorsionar su contenido. El fundamento para acusar Chávez de dar apoyo material a las Farc es la alegación de que la persona referida en los archivos de Reyes como “Ángel” es el presidente de Venezuela. Pero los textos encontrados citan Ángel y Chávez como personas distintas, a veces en el mismo párrafo.

La noción de que Venezuela suministró o pretendió suministrar 300 millones de dólares a la guerrilla se basa en un solo paso de una carta de 23 de diciembre, enviada por Reyes al secretariado de las Farc: “Con respecto a los 300, que de ahora en adelante llamaremos ‘dossier'...”. En parte alguna se encuentra cualquier información para sustentar que eso se refiere la millones de dólares y no, por ejemplo, a rehenes, contactos, blancos o cualquier otra cosa.

Los autores endosan el análisis de Adam Isacson, de la ONG Centro para Política Internacional, según la cuál los mensajes entre guerrilleros sobre Chávez y de Venezuela indican una relación distante, aunque cordial, hasta el otoño (del Hemisferio Norte) de 2007, cuando Caracas comenzó a participar de las negociaciones sobre rehenes. El propio secretario general de la OEA, José Miguel Insulza, afirmó categóricamente al subcomitê de Cámara de EE UU sobre relaciones con américa Latina, que no hay evidencia de enlace de Venezuela con los rebeldes colombianos.

Además, los expertos, encabezados por Charles Bergquist, de la Universidad de Washington, y Larry Birns, de la ONG Consejo sobre Asuntos Hemisféricos, subrayan que otras afirmaciones de las autoridades colombianas sobre los portátiles ya se mostraron falsas. Es el caso de la supuesta foto de un encuentro de líderes de las Farc con un funcionario del gabinete ecuatoriano y la alegación de conspiración de la guerrilla para construir una “bomba sucia”, esta última fue abiertamente desmentida por EE UU.

La materia prima de la “bomba” serían algunos kilos de uranio empobrecido (depleted uranium o DU), material mucho usado por el Pentágono en proyectiles (como los disparados por los bombarderos La-10 y helicópteros Apache) y en el blindaje de tanques. Desde la Guerra del Golfo de 1991, ese material fue despejado a los cientos de toneladas en Irak, Bosnia y Kosovo. Veteranos solicitaron indemnizaciones por enfermedades e hijos defectuosos atribuidos a su contacto con DU y el Pentágono las negó, se apoyando en la evidencia científica de que la radioactividad de ese material no es significativa. Tanto que es usado como protección contra radiación en equipamientos de radioterapia y radiografía.

Continúa la polémica sobre los riesgos toxicológicos del DU a largo plazo, pero ciertamente no sirve como “bomba sucia” y el Pentágono, después de décadas a convencer soldados y tribunales de que el material es inofensivo, no puede dejar Colombia apuntarlo como arma de destrucción masiva. A pesar de los recelos de Chávez, Uribe debe tener decidido imitar Colin Powell y Tony Blair sin autorización de Washington. Es difícil acusar la CIA de error tan banal.
 
Reaparece a IV Frota

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ANDANTE MOSSO

Em boletim recente, de circulação restrita, a Stratfor, agência privada de informações dos EUA, ao analisar a decisão do governo americano de reforçar a presença militar nas águas da América Latina com a reativação da IV Frota, puxa para a cena um dado importante.

A gigantesca descoberta de petróleo no litoral brasileiro:

“O recente anúncio da possível descoberta de um campo de petróleo em águas brasileiras mostra que o peso da região é crescente (...) Os militares americanos se preparam para dar mais segurança à região, na medida em que ela se tornar mais significativa geopoliticamente”.

Reaparece a IV Frota (2)

Para a Stratfor, chamada nos Estados Unidos de “A CIA na sombra”, o Brasil continua a buscar mais “poder e influência” na região com a expansão de sua força naval. A reação norte-americana é assim:

“Os Estados Unidos, entrando no jogo mais cedo, mostram efetivamente o desejo de engajar o Brasil na regra de manter a cooperação para evitar a competição”.

A iniciativa do Brasil, a presença de Chávez, de Morales e a descoberta de petróleo mudaram o foco da Casa Branca na região.


Texto traducido:
Reaparece a IV Flota


ANDANTE MOSSO

En boletín reciente, de circulación restricta, la Stratfor, agencia privada de informaciones de EE UU, al analizar la decisión del gobierno americano de reforzar la presencia militar en las aguas de América Latina con la reactivación de la IV Flota, arrastra para la cena uno dado importante.

La gigantesca descubierta de petróleo en costa brasileña:

“El reciente anuncio de la posible descubierta de un campo de petróleo en aguas brasileñas muestra que lo peso de la región es creciente (...) Los militares americanos se preparan para dar más seguridad a la región, en la medida en que ella volverse más significativa geopoliticamente”.

Reaparece a IV Flota (2)

Para la Stratfor, llamada en Estados Unidos de “LA CIA en la sombra”, Brasil continúa a buscar más “poder e influencia” en la región con la expansión de su fuerza naval. La reacción norteamericana es así:

“Estados Unidos, entrando en el partido más temprano, muestran efectivamente el deseo de engajar Brasil en regla de mantener la cooperación para evitar la competición”.

La iniciativa de Brasil, la presencia de Chávez, de Morales y la descubierta de petróleo cambiaron el foco de la Casa Blanca en la región.
 
Yo estaba manejando información similar. Entiendo que la IV es tanto una idea de Brasil, como de EEUU.

Nadie en EEUU, ni los Hawks, quieren una confrontación militar en America Latina, menos aun en una año electoral. Brasil esta preocupado por sus vecinos, pero si bien quiere el trono de super potencia, no quiere pagar el costo de ser visto como un poder hegemonico, es mejor delegar esto a la IV. Total para muchos en AL, el enemigo es EEUU, y esto facilita mucho mas todo...
 
ramirothehero dijo:
Yo estaba manejando información similar. Entiendo que la IV es tanto una idea de Brasil, como de EEUU.

Nadie en EEUU, ni los Hawks, quieren una confrontación militar en America Latina, menos aun en una año electoral. Brasil esta preocupado por sus vecinos, pero si bien quiere el trono de super potencia, no quiere pagar el costo de ser visto como un poder hegemonico, es mejor delegar esto a la IV. Total para muchos en AL, el enemigo es EEUU, y esto facilita mucho mas todo...

As coisas não acontecem do dia para a noite, e com certeza as intenções dos EEUU não são imediatas, vale ressaltar que o Brasil está traçando suas estratégias para assegurar-se como um PLayer mundial(Principalmente com as conversações do BRIC e da UNASUL)....Apronfundando as relações com os Russos principalmente, com os quais possui acordo na área espacial e avança na área militar....Sabendo que os EEUU estão com problemas no Iraque e no Afeganistão, o Brasil deve correr contra o tempo para fortelecer-se militarmente...2009 haverá um aumento nos gastos militares brasileiros da ordem de 300% ou mais, já com um consenso dos políticos brasileiros sobre essa necessidade, principalmente com relação a Amazônia, porém, a maior preocupação do Brasil não é com os vizinhos Sulamericanos e sim com a incógnita eleição Norte-Americana e seus rumos pós crise e pós eleição....O Brasil deve sim se posicionar como potência, porém, após longos anos de problemas políticos ,econômicos e principalmente sociais, vem crescendo e se fortalecendo como nunca...Só que as coisas não acontecem num passe de mágicas!!

Texto traducido:

Las cosas no acontecen del día para la noche, y seguro las intenciones de los EEUU no son inmediatas, vale resaltar que Brasil está trazando sus estrategias para asegurarse como uno PLAYER mundial(Sobre todo con las conversaciones del BRIC y de la UNASUL)....Apronfundando las relaciones con los Rusos sobre todo, con los cuales posee acuerdo en el área espacial y avanza en el área militar....Sabiendo que los EEUU están con problemas en Irak y en Afganistán, Brasil debe correr contra el tiempo para fortelecer-si militarmente...2009 habrá un aumento en los gastos militares brasileños del orden de 300% o más, ya con un consenso de los políticos brasileños sobre esa necesidad, sobre todo con respecto la Amazonia, sin embargo, mayor preocupación de Brasil no es con los vecinos Sulamericanos y sí con la incógnita elección Norteamericana y sus rumbos polvos crisis y polvos elección....Brasil debe sí se posicione como potencia, sin embargo, tras largos años de problemas políticos ,económicos y sobre todo sociales, viene creciendo y se fortaleciendo como nunca...Sólo que las cosas no acontecen en un pase de mágicas!!
 
Sin dudar el Apetito Brasileno para ser la potencia unica de sud America, es interesante ver la posicion de otroas potencias.

La UE prefiere un contrapeso, es decir, que Brasil no sea mucho mas poderoso, relativamente, que sus vecinos.

EEUU prefiere que Brasil tenga una hegemonía en America de Sur. EEUU sabe que va a ser mas facil mantener sus intereses via un socio estratégico que con una intervención.

Rusia vende y China compra influencias.

La Argentina, bueno cada ves es mas región que país.
 
ramirothehero dijo:
Sin dudar el Apetito Brasileno para ser la potencia unica de sud America, es interesante ver la posicion de otroas potencias.

La UE prefiere un contrapeso, es decir, que Brasil no sea mucho mas poderoso, relativamente, que sus vecinos.

EEUU prefiere que Brasil tenga una hegemonía en America de Sur. EEUU sabe que va a ser mas facil mantener sus intereses via un socio estratégico que con una intervención.

Rusia vende y China compra influencias.

La Argentina, bueno cada ves es mas región que país.

Texto original:
Não creio ser sua análise muito correta!!!Essa questão de potência hegemonica no mundo é problemático,pois, as verdadeiras potências da modernidade se constroem com parcerias e acordos estratégicos e com países vizinhos aliados, é muito problemático para o Brasil e para a América latina um país hegemonico e unilateral como os EEUU, que nunca se engajou em verdadeiros acordos por aqui, mas antes sempre priorizaram seus interesses.....
Mas se você acha vantajoso para a Argentina fazer aliança com os EEUU em detrimento da América do Sul e do Brasil olhe primeiro o exemplo do México e os protestos do povo de lá para sairem fora do NAFTA.
É muito diferente as comparações entre Brasil e EEUU, pois, apesar de tudo o Brasil é um país em vias de desenvolvimento como boa parte dos países da América do Sul também estão, ou seja, estamos na mesma busca...enquanto os EEUU querem se manter no topo e sem concorrências que seriam saudáveis para o mundo em seu jogo de poder

Texto traducido:

No creo ser su análisis mucho correcta!!!Esa cuestión de potencia hegemonica en el mundo es problemático,pues, las verdaderas potencias de la modernidad se construyen con sociedades y acuerdos estratégicos y con países vecinos aliados, es mucho problemático para Brasil y para américa Latina un país hegemonico y unilateral como los EEUU, que nunca se engajou en verdaderos acuerdos por aquí, pero antes siempre priorizaron sus intereses.....
Pero si usted cree ventajoso para Argentina hacer alianza con los EEUU en detrimento de América del Sur y de Brasil mire primer el ejemplo de México y los protestos del pueblo de allá para sairem fuera del TLC.
Es muy diferente las comparaciones entre Brasil y EEUU, pues, a pesar de todo Brasil es un país en vías de desarrollo como buena parte de los países de América del Sur también están, es decir, estamos en la misma búsqueda...mientras los EEUU quieren mantenerse en el topo y sin competencias que serían saludables para el mundo en su partido de poder
 
1. Por mas que ciertos grupos en Mexico se quejen del Nafta, hay una mayoria de la poblacion que se ha visto beneficiada. Esto lo he visto en carne propia.

2. America Central es la region olvidada del continente. Te lo digo porque trabajo ahi. Ni la Argentina, ni Brasil se han tomado el tiempo de hacer lobby para mejorar las relaciones. Un TLC entre estas naciones y el Mercosur seria muy beneficioso para todos.

3. No todos los TLC son iguales. Yo, como muchos otros corodbeses que estamos ligados a la industria, nos vemos perjudicados por las politicas de financiamiento de la cadena de valor a tasas subsidiadas por el Bndes. Por ende la Argentina tiene un tratamiento favorable en exportaciones a Brasil, tal como autos.

4. EEUU de hoy no es EEUU de 2001, 1990, 0 1980.

a) Los ejercicios de los ultimos años como Irak, etc. han divido el pueblo Estadounidense, en tal manera que hay una gran oposicion hacia intervenciones extranjeras (de ambos partidos).

b) El porcentaje de la economia y su comercio como fraccion de la economia mundial ha disminuido.

c) Un cuarto de la poblacion de EEUU tiene unos lanzos muy cercanos a America Latina, dado la immigracion; ningun politico en su maxima locura se pondria al frente de este grupo para defender alguna incursion.

4. Entiendo que hay muchas diferencias entre EEUU y Brasil, lo cual es legitimo. Pero esto no deja afuera el concepto de que muchos en Washington y Brasilia preferirian que Brasil maneje los "Asuntos" de continente.
 
A única alternativa seria um concerto entre os países da América Latina. A hegemonia militar americana é um impedimento ao desenvolvimento pleno da América Latina porque por motivos ideológicos, políticos e sociais, os americanos sempre preferirão compartilhar e desenvolver tecnologias com os países de língua inglesa (Canadá, Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia). Nenhum dos nossos países, sozinho, teria condições de se desenvolver plenamente sem uma aliança estratégica com seus vizinhos. Para os Estados Unidos, qualquer desenvolvimento real, de qualquer um dos países americanos, é uma potencial ameaça à sua situação hegemônica no hemisfério ocidental, condição primeira para seus planos globais. Para contornar essa situação, seria necessário superar rivalidades profundas, que não sei se estamos preparados ou dispostos a isso. E é com isso que os americanos jogam, com as rivalidades existentes na América Latina.
 
A hegemonia militar americana é um impedimento ao desenvolvimento pleno da América Latina porque por motivos ideológicos, políticos e sociais, os americanos sempre preferirão compartilhar e desenvolver tecnologias com os países de língua inglesa (Canadá, Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia).
Ou Xapón e Alemaña despois da 2ªGM...
A hexemonía militar americana non pode ser un impedimento para o desenrolo económico de AL, posto que EE.UU non intervén en AL de modo militar...

EE.UU intervén en AL, coma no resto do mundo, de modo fundamentalmente económico e só nalgúns momentos e lugares puntuales de modo militar.

Os norteamericanos, coma os europeos ou os brasileiros, sempre tentarán compartir tecnoloxía cos países que compartan unha visión xeral dos beneficios das tecnoloxías ou que poidan colaborar no seu desenrolo. EE.UU, Europa ou Brasil difícilmente compartirán tecnoloxía con que a poida usar na súa contra. E EE.UU sabe perfectamente quen é aliado fiel e quen non o é.


Nenhum dos nossos países, sozinho, teria condições de se desenvolver plenamente sem uma aliança estratégica com seus vizinhos.
No mundo actual, ningún pais é capaz de desenrolarse totalmente sen aliarse cos séus veciños.

Para os Estados Unidos, qualquer desenvolvimento real, de qualquer um dos países americanos, é uma potencial ameaça à sua situação hegemônica no hemisfério ocidental,
A maior influencia no mundo de EE.UU ven dada pola súa economía. A súa economía a crean as súas empresas. As súas empresas son grandes porque venden en todo o mundo. Venden en todo o mundo porque a xente ten diñeiro para merca-las súas mercadorías. A xente ten diñeiro para merca-las súas mercadorías porque ten traballo. Se a xente traballa, o pais se desenrola. Canto máis diñeiro teñan, máis mercadorías lles mercan. Canto máis desenrolado esté un pais, máis diñeiro haberá para mercar...

Logo a EE.UU lle interesa que os países se desenrolen.
 
Fijate de avisarles porque aparentemente no se han dado cuenta de tan interesante concepto, al menos a juzgar por como han tratado a varios países a lo largo de la historia.
Pero, a estas alturas de la conversación, aviso por aviso, yo aviso del hecho de que los foristas Brasileño y Jaguareté utilizan los verbos en presente y en futuro y usted nos habla del pasado, por lo que me temo que no sé si su comentario caerá fuera de la intención de Brasileño al abrir el hilo.

En todo caso, yo sigo utilizando el verbo en presente y en futuro.

Un saludo.
 
Pero, a estas alturas de la conversación, aviso por aviso, yo aviso del hecho de que los foristas Brasileño y Jaguareté utilizan los verbos en presente y en futuro y usted nos habla del pasado, por lo que me temo que no sé si su comentario caerá fuera de la intención de Brasileño al abrir el hilo.

En todo caso, yo sigo utilizando el verbo en presente y en futuro.

Un saludo.
Es que el zorro pierde el pelo pero no las mañas.

En todo caso le doy la razón que a EE.UU le puede interesar que ¨algunos¨ países se desarrollen, pero ninguno de esos ¨algunos¨ esta en Sudamérica, y si me apura incluyo a toda Latinoamerica. Y la prueba la tiene en sus vecinos Mexicanos, o en Venezuela solo por citar dos.

saludos.
 
^De acuerdo. El Echelon es una prueba muy clara de eso.

ECHELON is a name used in global media and in popular culture to describe a signals intelligence (SIGINT) collection and analysis network operated on behalf of the five signatory states to the UK–USA Security Agreement (Australia, Canada, New Zealand, the United Kingdom, and the United States, known as AUSCANNZUKUS or Five Eyes).[1][2] It has also been described as the only software system which controls the download and dissemination of the intercept of commercial satellite trunk communications
http://en.wikipedia.org/wiki/Echelon_(signals_intelligence)
 

Armisael

Forista Borgeano
Colaborador
Cof, cof, . . . . . .

Desde los ´90, Echelon tiene "seis" ojos . . . .

Y yo veía todos los días a uno de ellos frente a mi oficina . . . .

Saludos.
 
En todo caso le doy la razón que a EE.UU le puede interesar que ¨algunos¨ países se desarrollen, pero ninguno de esos ¨algunos¨ esta en Sudamérica, y si me apura incluyo a toda Latinoamerica.
Según esa regla, se puede deducir que el desarrollo rápido de Chile o Brasil en estos últimos años lo están consiguiendo en contra de los intereses norteamericanos...¿es así?

Y si es así...¿como lo consiguen?¿Como se consigue avanzar a pesar de los supuestos intereses de la única superpotencia?
 
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