El VLS-1 es todo de combustible solido y no se "dió marcha atras" en ello. Lo que se planea despues de un vuelo completo del actual VLS es sustibuir el ultimo estagio (S44) por un motor a combustible liquido, el L-5 que será ensaiado en el espacio, en microgravidad, no en tierra, se espera en la proxima semana..
Marcha atrás, rediseño, cambio de planes, etc. Podemos llamarlo como más nos guste, pero no deja de ser un cambio conceptual de relevancia en un cohete diseñado pura y exclusivamente para utilizar propelente sólido. Y personalmente, pienso que es un acierto, enhorabuena.
Algunas aclaraciones:
El TVC no desarrolla Mectron. Mectron esta fabricando la electronica del VLS. La empresa está retrasada en la entrega de los sistemas y esto causa el lanzamiento para 2015.
Sobre TVC, a pesquisar mas sobre las toberas moviles del VLS, algo que remete al cohete SONDA 4 en 1984.
Atraso na Produção Adia VLS Para Segundo Semestre de 2015
Motivo seria atraso em sistema de eletrônica, de responsabilidade da MECTRON, de São José; empresa não comenta o caso
Xandu Alves
São José dos Campos
August 13, 2014 - 02:00
Previsto para 2014, o primeiro voo tecnológico (sem satélite acoplado) de um protótipo do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), para testar o sistema de navegação,
foi adiado para o segundo semestre de 2015.
“Devido às dificuldades no desenvolvimento dos sistemas de controle do veículo, o lançamento-teste foi adiado para o segundo semestre de 2015”, informou ontem, em nota, o tenente-brigadeiro do ar Alvani Adão da Silva, diretor do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial).
Fontes do setor aeroespacial disseram que o adiamento foi motivado pelo atraso na entrega do sistema de eletrônica do lançador, sob a responsabilidade da empresa MECTRON, que tem sede em São José e pertence ao grupo Odebrecht.
Contratada em dezembro de 2010, por R$ 21,5 milhões, para produzir o equipamento, que deveria ter sido entregue em agosto de 2012, a MECTRON ainda não concluiu o trabalho. Um primeiro adiamento foi estabelecido para dezembro de 2014, mas o novo prazo não será cumprido.
O novo prazo marca um “aniversário negativo” do VLS: os 25 anos desde a primeira data marcada para a estreia do lançador, em 1989.
Com 20 metros de altura, um metro de diâmetro e cerca de 50 toneladas, o VLS é projetado para levar uma carga de 380 quilos a uma órbita de 700 quilômetros de altitude.
Acidente. Em agosto de 2003, 21 técnicos de São José morreram após uma explosão e incêndio na torre de lançamento do VLS, na Base de Alcântara (MA). Desde então, as famílias lutam para que o projeto não seja esquecido pelo governo federal.
Mas os atrasos no cronograma e cortes no orçamento do Programa Espacial Brasileiro têm sido apontados como os “culpados” pelo VLS ainda não ter sido lançado.
“Estamos muito atrás de países como China e Índia”, disse Ivanil Elisário Barbosa, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Ciência e Tecnologia.
Segundo o brigadeiro Alvani Adão da Silva, o projeto está condicionado a “evoluções na pesquisa e desenvolvimento de sistemas nacionais, que nem sempre caminham na velocidade prevista em cronogramas”.
Outro lado. Procurada ontem, a Mectron e a Odebrecht não comentaram o caso.
Entenda o caso
Acidente
Em agosto de 2003, um incêndio na torre de lançamento do VLS (Veículo Lançador de Satélites), na Base de Alcântara (MA), matou 21 técnicos de São José dos Campos
Revisão
O acidente provocou uma revisão do projeto
Teste
O IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), de São José, programou para 2014 o primeiro voo tecnológico, sem satélite acoplado, de um protótipo para testar o sistema de navegação
Atraso
O cronograma sofreu atrasos e foi mudado para o segundo semestre de 2015, por problemas no desenvolvimento dos sistemas de controle do veículo
Entrega
Segundo fontes da área aeroespacial, a empresa Mectron, do grupo Odebrecht, ainda não concluiu a produção do sistema de eletrônica do lançador, indispensável para o teste de voo
Medida Afeta Programa Espacial
São José dos Campos - O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Ciência e Tecnologia, com base em São José, Ivanil Elisário Barbosa, criticou os atrasos no projeto do VLS (Veículo Lançador de Satélite).
Segundo ele, a falta de respeito aos cronogramas “atrapalha muito o programa espacial brasileiro”.
Para Barbosa, a falta de aumento no orçamento do VLS, “há anos parado em R$ 15 milhões”, segundo ele, dificulta o lançamento do veículo e atravanca o desenvolvimento do país no setor espacial.
“É como fazer força para riscar um fósforo, mas nunca o suficiente para causar a chama. O programa não pega por isso”, comparou.
Segundo ele, os recorrentes atrasos deixam o Brasil “muito atrasado no programa espacial na comparação com países como China e Índia”.
“Eles já estão lançando seus veículos e satélites, e nós não saímos do projeto”, afirmou.
Fonte: Site do Jornal “O VALE” – 13/08/2014