116 nuevas embarcaciones para la MB
Com o desenvolvimento da Estratégia Nacional de Defesa (END), a Marinha do Brasil (MB) foi encarregada de informar ao Ministério da Defesa os meios necessários para cumprir de maneira satisfatória suas atribuições dentro da END. Além de informar os meios necessários, a MB precisava informar como pretendia obter tais meios e qual seria a articulação com a indústria nacional. Surgiu assim o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil – PAEMB (antigo PEAMB).
Os números contidos no PAEMB são os desejavéis, contudo, números muito difíceis de serem alcançados nas próximas décadas. Por esta razão, no final de 2010, a Marinha do Brasil estabeleceu um planejamento para obtenção de meios navais e aeronavais para o período de 2011/2031.
No planejamento previsto no PAEMB, a Marinha do Brasil implantará na Região Norte/Nordeste uma Segunda Esquadra, porém, no período compreendido entre 2011 e 2031 isso não deve ocorrer.
Dos dois navios-aeródromo previstos no PAEMB, a MB deve iniciar a construção da primeira unidade em 2015, e sua incorporação ocorrerá em 2025, substituindo o NAe São Paulo. Este navio terá deslocamento entre 50.000 e 60.000 toneladas. Terá aparelhos de parada para pouso e duas catapultas para decolagem de aeronaves. Uma segunda unidade poderá ser construída a partir de 2031.
A MB já contratou 8 unidades do C-1 Trader para missões de COD/AAR. Essas unidades deverão ser entregues a partir de 2012. No momento, a MB está finalizando a aquisição de 4 S-2G Tracker que serão transformados em aeronaves AEW. Um segundo lote de 4 S-2G deverá ser contratado ainda nesta década.
Dois anos após a Força Aérea Brasileira (FAB) decidir qual será seu avião de caça/ataque, a MB irá contratar 24 unidades do mesmo modelo para operar no futuro NAe.
Um segundo e um terceiro lote de 4 helicópteros Sea Hawk devem ser contratados até 2031. Dos 16 Super Cougar que serão entregues, 8 serão exclusivos para transporte e 8 serão usados em missões de ataque, armados com mísseis AM-39 Block 2.
Dos 4 navios de propósitos múltiplos (NPM) previstos no PAEMB, Os dois primeiros começam a ser obtidos a partir de 2012. A primeira unidade será incorporada em 2020 e a segunda em 2024. Esses meios terão deslocamento entre 20.000 e 25.000 toneladas. Serão dotados de doca e substituirão todos os Navios Desembarque Doca (NDD) e Navios de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) em operação atualmente.
classe mistral é uma possibilidade.
Das 30 escoltas previstos no PAEMB, as 5 primeiras, com 6.000 toneladas de deslocamento, devem ser contratadas até 2013. A primeira unidade começará a ser construída um ano após a assinatura do contrato e demorará 6 anos para ser concluída. Esse lote inicial terá capacidade antissubmarino, antissuperfície e antiaérea de ponto, serão designadas como escoltas de emprego geral (EG). No segundo lote de 5 unidades, está previsto que 4 possuam capacidade de defesa de área, com mísseis de médio e longo alcance. As 10 primeiros escoltas devem ser incorporadas até 2031.
Dos 12 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) de 1.800 toneladas previstos no PAEMB, os 4 primeiros devem ser anunciados ainda em 2011 e sua construção deve ser iniciada em 2012. A primeira unidade deve ser incorporada em 2015. As demais a cada dois anos. Um segundo lote, também de 4 navios deve ser contratado e incorporado antes de 2031.
Dos 12 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) de 1.800 toneladas previstos no PAEMB, os 4 primeiros devem ser anunciados ainda em 2011 e sua construção deve ser iniciada em 2012. A primeira unidade deve ser incorporada em 2015. As demais a cada dois anos. Um segundo lote, também de 4 navios deve ser contratado e incorporado antes de 2031.
Dos 15 submarinos de propulsão diesel-elétrica (S-BR) previstos no PAEMB, 4 já foram contratados. O primeiro já está em construção na França. Estes serão incorporados em 2017, 2018, 2020 e 2021. Em 2021, o primeiro submarino da Classe “Tupi” será desincorporado. Um segundo lote de 4 S-BR será contratado para ir substituindo os submarinos da Classe “Tupi” e o “Tikuna”. Desse modo, pode-se concluir que a MB pretende, apartir de 2020, manter sempre 8 submarinos de proculsão diesel-elétrica em operação.
Dos 6 submarinos de propulsão nuclear (SN-BR) previstos no PAEMB. O primeiro SN-BR já foi contratado e deverá ser incorporado em 2025. Dependendo da avaliação deste meio, a partir de 2030 novas unidades poderão ser contratadas, ou então, uma nova classe aperfeiçoada de submarinos de propulsão nuclear poderá ser desenvolvida.
Dos 5 Navios de Apoio Logisticos (NApLog) previstos no PAEMB, o primeiro deve ser contratado até 2012, sendo incorporado em 2015. Mais duas unidades devem ser contratadas até 2031. Estes meios terão deslocamento de 22.000 toneladas e terão capacidade de fornecer no mar combustiveis, inclusive de aviação, lubrificantes, munições, água e generos alimentícios.
Essas são os principais programas que serão desenvolvidos pela MB no período de 2011/2031. A conclusão dos mesmos dependerá dos orçamentos disponibilizados pelos sucessivos governos que virão.
PAEMB – Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil | Poder Naval - Marinha de Guerra, Tecnologia Militar Naval e Marinha Mercante
Com o desenvolvimento da Estratégia Nacional de Defesa (END), a Marinha do Brasil (MB) foi encarregada de informar ao Ministério da Defesa os meios necessários para cumprir de maneira satisfatória suas atribuições dentro da END. Além de informar os meios necessários, a MB precisava informar como pretendia obter tais meios e qual seria a articulação com a indústria nacional. Surgiu assim o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil – PAEMB (antigo PEAMB).
Os números contidos no PAEMB são os desejavéis, contudo, números muito difíceis de serem alcançados nas próximas décadas. Por esta razão, no final de 2010, a Marinha do Brasil estabeleceu um planejamento para obtenção de meios navais e aeronavais para o período de 2011/2031.
No planejamento previsto no PAEMB, a Marinha do Brasil implantará na Região Norte/Nordeste uma Segunda Esquadra, porém, no período compreendido entre 2011 e 2031 isso não deve ocorrer.
Dos dois navios-aeródromo previstos no PAEMB, a MB deve iniciar a construção da primeira unidade em 2015, e sua incorporação ocorrerá em 2025, substituindo o NAe São Paulo. Este navio terá deslocamento entre 50.000 e 60.000 toneladas. Terá aparelhos de parada para pouso e duas catapultas para decolagem de aeronaves. Uma segunda unidade poderá ser construída a partir de 2031.
A MB já contratou 8 unidades do C-1 Trader para missões de COD/AAR. Essas unidades deverão ser entregues a partir de 2012. No momento, a MB está finalizando a aquisição de 4 S-2G Tracker que serão transformados em aeronaves AEW. Um segundo lote de 4 S-2G deverá ser contratado ainda nesta década.
Dois anos após a Força Aérea Brasileira (FAB) decidir qual será seu avião de caça/ataque, a MB irá contratar 24 unidades do mesmo modelo para operar no futuro NAe.
Um segundo e um terceiro lote de 4 helicópteros Sea Hawk devem ser contratados até 2031. Dos 16 Super Cougar que serão entregues, 8 serão exclusivos para transporte e 8 serão usados em missões de ataque, armados com mísseis AM-39 Block 2.
Dos 4 navios de propósitos múltiplos (NPM) previstos no PAEMB, Os dois primeiros começam a ser obtidos a partir de 2012. A primeira unidade será incorporada em 2020 e a segunda em 2024. Esses meios terão deslocamento entre 20.000 e 25.000 toneladas. Serão dotados de doca e substituirão todos os Navios Desembarque Doca (NDD) e Navios de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) em operação atualmente.
classe mistral é uma possibilidade.
Das 30 escoltas previstos no PAEMB, as 5 primeiras, com 6.000 toneladas de deslocamento, devem ser contratadas até 2013. A primeira unidade começará a ser construída um ano após a assinatura do contrato e demorará 6 anos para ser concluída. Esse lote inicial terá capacidade antissubmarino, antissuperfície e antiaérea de ponto, serão designadas como escoltas de emprego geral (EG). No segundo lote de 5 unidades, está previsto que 4 possuam capacidade de defesa de área, com mísseis de médio e longo alcance. As 10 primeiros escoltas devem ser incorporadas até 2031.
Dos 12 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) de 1.800 toneladas previstos no PAEMB, os 4 primeiros devem ser anunciados ainda em 2011 e sua construção deve ser iniciada em 2012. A primeira unidade deve ser incorporada em 2015. As demais a cada dois anos. Um segundo lote, também de 4 navios deve ser contratado e incorporado antes de 2031.
Dos 12 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) de 1.800 toneladas previstos no PAEMB, os 4 primeiros devem ser anunciados ainda em 2011 e sua construção deve ser iniciada em 2012. A primeira unidade deve ser incorporada em 2015. As demais a cada dois anos. Um segundo lote, também de 4 navios deve ser contratado e incorporado antes de 2031.
Dos 15 submarinos de propulsão diesel-elétrica (S-BR) previstos no PAEMB, 4 já foram contratados. O primeiro já está em construção na França. Estes serão incorporados em 2017, 2018, 2020 e 2021. Em 2021, o primeiro submarino da Classe “Tupi” será desincorporado. Um segundo lote de 4 S-BR será contratado para ir substituindo os submarinos da Classe “Tupi” e o “Tikuna”. Desse modo, pode-se concluir que a MB pretende, apartir de 2020, manter sempre 8 submarinos de proculsão diesel-elétrica em operação.
Dos 6 submarinos de propulsão nuclear (SN-BR) previstos no PAEMB. O primeiro SN-BR já foi contratado e deverá ser incorporado em 2025. Dependendo da avaliação deste meio, a partir de 2030 novas unidades poderão ser contratadas, ou então, uma nova classe aperfeiçoada de submarinos de propulsão nuclear poderá ser desenvolvida.
Dos 5 Navios de Apoio Logisticos (NApLog) previstos no PAEMB, o primeiro deve ser contratado até 2012, sendo incorporado em 2015. Mais duas unidades devem ser contratadas até 2031. Estes meios terão deslocamento de 22.000 toneladas e terão capacidade de fornecer no mar combustiveis, inclusive de aviação, lubrificantes, munições, água e generos alimentícios.
Essas são os principais programas que serão desenvolvidos pela MB no período de 2011/2031. A conclusão dos mesmos dependerá dos orçamentos disponibilizados pelos sucessivos governos que virão.
PAEMB – Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil | Poder Naval - Marinha de Guerra, Tecnologia Militar Naval e Marinha Mercante