Uruguai nega ter adquirido F-5 chileno ou Suíço
A Força Aérea uruguaia negou oficialmente a aquisição de aeronaves F-5 do Chile ou da Suíça como foi ventilado erroneamente na mídia, a partir de informações publicadas em alguns blogs do Peru, que para alguns especialistas de inteligência, sugere uma manobra para evitar na verdade, a venda dos “tigres” para o Equador.
Vários meios de comunicação internacionais (e durante o domingo, com insistência e especulativo, alguns sites brasileiros), diziam que o Uruguai iria incorporar 12 F-5 Tigre III da FACH. Alguns F-5 chilenos partiram de sua base em Punta Arenas, e após um voo de reabastecimento, por uma distância de 1300 milhas, participaram da comemoração dos 100 anos da Aviação Militar uruguaia neste fim de semana.
Esforços avançados ainda existem para os F-5, mas dificilmente poderá ser completado, uma vez que, durante a celebração, o comandante-em-chefe da Força Aérea, general da Força Aérea Jorge Rojas Ávila, negou haver o interesse alegado.
A oferta do Chile, aparentemente, seria cerca de US $ 7 milhões por unidade. Quanto à possibilidade de acessar o suíço F-5, que provavelmente serão disponibilizados logo após a chegada do Gripen NG da SAAB.
É verdade que essa possibilidade vem sendo discutida por muitos anos. O interesse da FAU foi oficialmente lançado para o Ministério da Defesa Nacional, e por algum tempo, sem saber ou contatos que possam ter sido feitos (ou não …) com o Governo suíço. Ambos os modelos-chileno e suíço foram significativamente melhorados, especialmente no que diz respeito à possibilidade de utilização de mísseis e aviônicos modernos, sendo o suíço com sua manutenção confiada a RUAG.
Enfim, Uruguai só poderia avaliar o F -5 modernizado e reforçado, uma vez que para a antiga série de F-5, começam a faltar peças estruturais, nomeadamente áreas de asa.
Equipado com modestos A-37B e A- 58 como vetores de ataque, a FAU está procurando opções de combate, dos quais podemos citar o Yak 130 (em breve o lançamento de uma série de mais barato, de acordo com o fabricante, a pouco mais de 15 milhões de dólares por unidade), modernizado e versões ocidentalizadas o clássico Checo L-39 e L-15 chinês, num cenário em que tanto o russo e o chinês, podem usar como moeda de troca, a compra de carne ou de soja do Uruguai.
O M-346, também considerado acima, ultrapassa a capacidade econômica do Uruguai, enquanto o argentino Pampa II continua a ser um projeto duvidoso.
FONTE: Defensa.com