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Forista Sancionado o Expulsado
Espaço - Space
DEFESA@NET 05 Novembro 2008
Folha São Paulo 01 Novembro 2008
Inpe prepara novo grupo de microssatélites
para coletar dados ambientais
Projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê
o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN)
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) está preparando uma nova geração de microssatélites de monitoramento para substituir os SCD (Satélites de Coleta de Dados) 1 e 2, que atuam na transmissão de informações utilizadas, por exemplo, em previsões de tempo e no acompanhamento da situação de bacias hidrográficas e correntes marítimas.
O projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN), onde fica o centro regional do Nordeste do Inpe. Em um desses laboratórios serão desenvolvidos os novos microssatélites de coleta de dados.
Esses equipamentos vão pesar cerca de 50 kg (aproximadamente 10% do peso dos satélites Cbers, construídos numa parceria do Brasil com a China) e custar R$ 5 milhões cada um. Segundo o chefe do centro regional, Manoel de Carvalho, a expectativa do Inpe é criar uma rede com oito satélites de coleta de dados. O primeiro deve ficar pronto em 2013.
"A estimativa é que a gente tenha um novo satélite a cada dois anos para garantir a continuidade do sistema. A idéia é criar uma rede de satélites para ter uma boa cobertura do país, mas isso é algo que ainda vai ser definido", disse.
O SCD-1 está em órbita e funcionando desde 1993, e o SCD-2, desde 1998, apesar de ambos terem sido projetados para uma vida útil de até dois anos. Eles foram os primeiros satélites desenvolvidos e construídos por brasileiros.
Com a criação da rede de satélites tecnologicamente mais avançados, diz Carvalho, o Inpe poderá ampliar o leque de serviços de transmissão de dados gratuitos oferecidos hoje com o uso do SCD-1 e 2, inclusive os de interesse da iniciativa privada.
Entre eles estão o monitoramento de embarcações, de cargas perigosas ou sensíveis, poluição de água e ar e de animais. Algumas dessas ações hoje só são possíveis por aluguel de satélites estrangeiros.
Além disso, o projeto prevê o desenvolvimento, com tecnologia nacional, de receptores/transmissores e estações de coleta de dados. São eles que enviam os dados captados para o satélite que, por sua vez, os repassa ao Inpe. Esses equipamentos hoje são importados pelo Brasil.
"O grande objetivo é poder monitorar o país com mais precisão, aumentar a rede de monitoramento ambiental. A tendência é que as necessidades desse tipo de serviço cresçam cada vez mais, principalmente devido às questões envolvendo mudanças climáticas e previsão do tempo. Portanto, existe uma demanda futura para essa área", disse Carvalho.
DEFESA@NET 05 Novembro 2008
Folha São Paulo 01 Novembro 2008
Inpe prepara novo grupo de microssatélites
para coletar dados ambientais
Projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê
o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN)
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) está preparando uma nova geração de microssatélites de monitoramento para substituir os SCD (Satélites de Coleta de Dados) 1 e 2, que atuam na transmissão de informações utilizadas, por exemplo, em previsões de tempo e no acompanhamento da situação de bacias hidrográficas e correntes marítimas.
O projeto faz parte do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais e prevê o investimento de R$ 22 milhões na construção de dois laboratórios em Natal (RN), onde fica o centro regional do Nordeste do Inpe. Em um desses laboratórios serão desenvolvidos os novos microssatélites de coleta de dados.
Esses equipamentos vão pesar cerca de 50 kg (aproximadamente 10% do peso dos satélites Cbers, construídos numa parceria do Brasil com a China) e custar R$ 5 milhões cada um. Segundo o chefe do centro regional, Manoel de Carvalho, a expectativa do Inpe é criar uma rede com oito satélites de coleta de dados. O primeiro deve ficar pronto em 2013.
"A estimativa é que a gente tenha um novo satélite a cada dois anos para garantir a continuidade do sistema. A idéia é criar uma rede de satélites para ter uma boa cobertura do país, mas isso é algo que ainda vai ser definido", disse.
O SCD-1 está em órbita e funcionando desde 1993, e o SCD-2, desde 1998, apesar de ambos terem sido projetados para uma vida útil de até dois anos. Eles foram os primeiros satélites desenvolvidos e construídos por brasileiros.
Com a criação da rede de satélites tecnologicamente mais avançados, diz Carvalho, o Inpe poderá ampliar o leque de serviços de transmissão de dados gratuitos oferecidos hoje com o uso do SCD-1 e 2, inclusive os de interesse da iniciativa privada.
Entre eles estão o monitoramento de embarcações, de cargas perigosas ou sensíveis, poluição de água e ar e de animais. Algumas dessas ações hoje só são possíveis por aluguel de satélites estrangeiros.
Além disso, o projeto prevê o desenvolvimento, com tecnologia nacional, de receptores/transmissores e estações de coleta de dados. São eles que enviam os dados captados para o satélite que, por sua vez, os repassa ao Inpe. Esses equipamentos hoje são importados pelo Brasil.
"O grande objetivo é poder monitorar o país com mais precisão, aumentar a rede de monitoramento ambiental. A tendência é que as necessidades desse tipo de serviço cresçam cada vez mais, principalmente devido às questões envolvendo mudanças climáticas e previsão do tempo. Portanto, existe uma demanda futura para essa área", disse Carvalho.