Asuntos Aeroespaciales

Brasil, por ahora, en contra de una agencia espacial regional:

http://www.defesanet.com.br/space/n...criacao-da-Agencia-Espacial-Latino-Americana/

AEB recua e extingue criação da Agência Espacial Latino Americana

Júlio Ottoboni
Especial DefesaNet


O Brasil continua a dar as costas para a América Latina, principalmente na área espacial. Quando há indicativos que o país possa liderar uma somatório de esforços nas atividades espaciais em parceria com países vizinhos, novamente surge a desorientação que norteia a Agência Espacial Brasileira (AEB), que não consegue impor uma política eficaz para o setor e muito menos explicar o mega investimento perdido na aventura da empresa binacional Alcântara Cyclone Space com os ucranianos, que sorveu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos sem um mísero resultado prático em mais de uma década de existência.

Outra questão, a amazônica, seria trabalhada no aspecto científico em conjunto e as ações espaciais seguiriam o mesmo curso, inclusive com a distribuição de tarefas e de custos e investimentos junto aos países Panamazônicos. A criação de uma agência espacial regional é dos anos 90.

“O Brasil foi contra desde o primeiro dia por entender que seria um órgão que renderia muita burocracia e poucos resultado a exemplo da "confederação" proposta pelos EUA e nunca deu em nada”, conforme informação da Assessoria de Cooperação Internacional, que é chefiada pelo José Monserrat e quem acompanha o tema pela AEB.

Para Monserrat, a proposta do Brasil no momento é que haja um trabalho integrado das universidade para a produção de satélites de pequeno porte, o que renderia frutos em um prazo bem menor.

Algo que foi feito pelo INPE ainda nos anos 80, na antiga Missão Espacial Completa Brasileira (MECB). Praticamente a grande maioria dos especialistas em sensoriamento remoto dos países vizinhos foram pós-graduados nos cursos de mestrado e doutorado do INPE e vários integraram o segmentos de pesquisa e desenvolvimento dos satélites da missão.

Segundo o diretor da AEB, o Brasil também já propôs o estabelecimento de um órgão que congregue os presidentes das agências espaciais latino-americanas. Esse colegiado discutiria propostas de ações como, por exemplo, a compra de imagens de sensoriamento remoto, o que sairia mais em conta para todos e também não seria necessário a criação de mais um organismo para se gastar dinheiro.

O que é entendido por muitos especialistas como um recuo no tempo e uma falta de memória por parte da AEB, pois a tentativa de se comercializar as imagens dos satélites CBERS, feito em parceria com a China, para os países vizinhos se demonstrou inócua e sem qualquer progresso. Tanto que as imagens foram distribuídas gratuitamente. O mesmo ocorreu com os dados ambientais recolhidos pelos satélites brasileiros, tanto os sino-brasileiros como os da MECB.

“Uma agência espacial regional acabaria reverberando no bolso brasileiro que, pelas necessidades em função de seu tamanho territorial, acabaria ficando com a maior parte da fatura para pagar”, comentou o assessor da AEB.

Segundo a visão do Monserrat, que acompanha esta questão de perto, essa ideia de uma agência regional não vai sair do mundo das intenções. Ele mesmo já participou de vários encontros para essa finalidade e de outros onde a questão foi ventilada e conclui que o volume de contras é muito maior do que dos prós.

O pesquisador do INPE e chefe do departamento de distribuição de imagens de satélites para os países interessados, Paulo Roberto Martini, criador da proposta e ex-assessor da AEB, não vê desta maneira.

“A tese que defendi no ano sabático cumprido junto à Escola Superior de Guerra tratou de um exercício do que poderia ser uma Agência Espacial Sul Americana. O eixo para se chegar a tal empreendimento seria a cooperação regional entre as diversas agências, mas com a liderança daquelas mais plenamente estabelecidas: a brasileira e a argentina.”

Para Martini, o modelo sugerido foi aquele da Agência Espacial Europeia (ESA), na qual a Alemanha (DLR) e a França (CNES) constituem as principais lideranças e funcionam como verdadeiras locomotivas. Mas ainda congrega a Itália, Espanha, Reino Unido, Portugal, Dinamarca entre os 21 países integrantes e com imenso sucesso em projetos conjuntos.

“A ESA atualmente é uma potência, atuando em pé de igualdade com as agências espaciais de Estados Unidos, China e Rússia. A situação dos principais pares sul-americanos atualmente é muito melhor do que aquela dos europeus de então. E já era quando escrevi meu estudo, ao final de 1999”, explicou Martini.

No projeto apresentado a Escola Superior de Guerra, a cooperação regional seria cimentada pelo monitoramento satelitário de dois temas centrais e importantíssimos ao meio ambiente sul-americano: as águas e as florestas.
Os satélites seriam desenvolvidos em forma complementar, seguindo vocações já antecipadas pelos programas espaciais correntes nos países envolvidos.
O Brasil seguindo a linha de instrumentos com maior resolução espacial e espectral, como os satélites CBERS. A Argentina com sua linha de satélites de maior repetitividade e de média resolução, ou mesmo aqueles dotados de sensores ativos (RADAR).

“O Chile tem mostrado também uma firme disposição para não ficar de fora na ciranda de satélites de Sensoriamento Remoto. Sua linha de atividades está focada no âmbito de satélites de alta resolução. O Peru e a Venezuela tem se valido do exemplo brasileiro e buscam cooperação com a agência chinesa “, observa Martini.

A Colômbia e a Argentina tem mantido o tema de uma agência regional em suas agendas. O Brasil retirou o assunto da mesa e colocou um ponto final na questão.

O pesquisador do INPE relembra que na última reunião dos representantes das agências espaciais ao sul do Rio Grande (EUA) foi realizada em Bogotá, na Colômbia, em 2013, quando ele ainda atuava na AEB. “ Naquele encontro, foram adotadas várias ações no sentido de se mobilizarem esforços para convergir, em futuro próximo, para a criação de uma agência espacial regional”.

“A presidência da nossa agência acabou desautorizando qualquer tipo de acordo ou compromissos formais. Diante da recusa do Brasil, os demais países tiveram que recuar, mas pelo menos a Argentina e a Colômbia não estão deixando cair a peteca e, provavelmente, poderão assumir papéis de liderança nos novos cenários que se avizinham. Pior para nós”, salientou o pesquisador e pai da Agência Espacial Latino Americana.
 
En septiembre se lanza el 2do Satélite Geo-estacionario... cuantos países de latino-América han construido satélites geo-estacionarios?

Si pensamos que no estamos ya en las grandes ligas de los países con desarrollo aero-espacial estamos en el horno...

Quizás algunos piensan que solo están en las grandes ligas EEUU, Rusia y China por su capacidad de poner seres humanos en el espacio...
 
En la liga e que juega Argentina (La de los países del hemisferio sur)... estamos punteros en el campeonato...

Miremos los proyectos ya realizados, los que se están convirtiendo en una realidad y los futuros que vendrán...

SAC-C (+450 kg de masa): esta de más decir que esta misión fue mas que exitosa.
SAC-D (+1500 kg de masa): esta 100% operativo con proyecciones de estar "vivo" mas años de los programados.

SAOCOM 1A y 1B (+2500 kg de masa) - (a ser lanzados): Únicos por su radar SAR en Banda L

ARSAT 1: (+3000 kg de masa): en orbita y 100% operativo con una vida estimada de 18 años.

ARSAT 2: (+3000 kg de masa): a ser lanzado en septiembre y descarto que la misión va a ser un éxito.

Tronador II: en etapa de desarrollo junto a la serie de satélites SARE que conformarían las diferentes constelaciones de arquitectura segmentada.

Faltan un montón de desarrollos mas... pero para nombrar algunos y compararlos con los países del hemisferio sur

Saludos
 
bueno pero si queremos mas vamos a necesitar un financiamiento extra, el próximo gobierno tiene un déficit de 300 mil millones que afrontar ojo, con socios la carga se nos hace mas liviana y desarrollar proyectos mas grandes a eso voy con las grandes ligas como poner nuestro satélite exploratorio
 
bueno pero si queremos mas vamos a necesitar un financiamiento extra, el próximo gobierno tiene un déficit de 300 mil millones que afrontar ojo, con socios la carga se nos hace mas liviana y desarrollar proyectos mas grandes a eso voy con las grandes ligas como poner nuestro satélite exploratorio

Hace unos años, cuando se lanzó el SAC-D/Aquarius, en una entrevista una periodista yanqui le pregunta a un científico de la NASA involucrado en el proyecto el por qué de la cooperación con Argentina. El cientifico respondió "La cooperación con Argentina significa más ciencia por menos dinero".
 
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PortadaBreves


Descubren por qué el Protón-M con satélites GLONASS se estrelló en 2013
Publicado: 27 may 2015 08:37 GMT | Última actualización: 27 may 2015 08:43 GMT

La única causa de la avería del cohete portador ruso Protón-M en 2013 fue un fallo a la hora de instalar indicadores de velocidad angular, han concluido los investigadores tras dos años de trabajo. Más en concreto, los técnicos colocaron los indicadores al revés, ha comunicado este miércoles el portavoz del Comité de Investigaciones, Vladímir Markin, según recoge la agencia RIA Novosti.

El Protón-M, que llevaba al cosmos tres satélites rusos del sistema de navegación GLONASS, se estrelló unos segundos después de despegar el 2 de julio de 2013 desde el Cosmódromo de Baikonur, en Kazajistán. Cayó en una zona despejada.

 
bueno pero si queremos mas vamos a necesitar un financiamiento extra, el próximo gobierno tiene un déficit de 300 mil millones que afrontar ojo, con socios la carga se nos hace mas liviana y desarrollar proyectos mas grandes a eso voy con las grandes ligas como poner nuestro satélite exploratorio


Seria lo ideal un socio, pero Brasil a dado sobradas señales de no interesarle/no convenirnos y otros paises del àrea con desarrollo aeroespacial mas o menos equivalente no existen, asì que creo que lo que podamos hacer lo debemos hacer solitos, no me preocupa para nada eso. Lo que sì me preocupa y mucho es que el pròximo presidente no mande a lavar los platos a los que tan buen trabajo vienen haciendo.
 
Esto publica hoy la Agencia Espacial Brasileña, es una bomba, prácticamente es un acta de defunción del VLS...


http://www.aeb.gov.br/programa-de-lancadores-nacionais-enfrenta-dificuldades/

Programa de Lançadores Nacionais Enfrenta Dificuldades

Brasília, 27 de maio de 2015 – Um dos mais emblemáticos programas de desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, a construção do Veículo Lançador de Satélite (VLS), está em vias de um colapso.

Em audiência pública ontem (26) na Câmara dos Deputados, o vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica (DCTA), Wander Golfetto, afirmou que o programa pode não ser completado por falta de verba, recursos humanos qualificados e dificuldades tecnológicas.

Números apresentados pelo DCTA apontam uma descontinuidade de recursos para o VLS, previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae), documento orientador de investimentos da área. No total, o programa deveria receber cerca de R$ 155 milhões. No entanto, até o momento, foram executados R$ 108 milhões.

A previsão inicial era de que o veículo estaria completamente finalizado este ano. Agora, no entanto, a expectativa mudou. Hoje, o planejamento é para testar parte do foguete no fim de 2016.

“Temos o veículo todo reprojetado. Estamos trabalhando em um lançamento de um voo tecnológico, que visa testar a parte baixa do VLS, onde tivemos algumas dificuldades no acendimento do segundo estágio e na separação dos estágios. A análise servirá também para avaliar o sistema de navegação inercial que foi desenvolvido dentro do DCTA. Ele é baseado em fibra óptica. Já foi testado em aviões, no solo, agora precisamos fazer um voo espacial para certificar este veículo”, explicou Golfetto.

O passo seguinte, que serviria para fazer com que o VLS colocasse um satélite em órbita está impossibilitado. Além da falta de recursos, existem dificuldades técnicas no desenvolvimento de componentes para completar o foguete. Há também um grave problema de escassez de mão de obra, que pode inclusive atrapalhar outros projetos mobilizadores.

“Se não houver reposição do quadro, em 2020, o DCTA terá uma redução de 44% da sua equipe em relação a 2011, em virtude do processo de aposentadoria. Há pouco tempo, foi autorizado concurso e pudemos contratar mais de 200 profissionais. No entanto, isto está aquém do necessário”, alertou o vice-diretor.

Mudança - As dificuldades para dar continuidade ao programa do VLS fizeram as autoridades mudar de planos no que se refere aos esforços para um lançador nacional. Em vez de mirar no mercado de satélites em órbita geoestacionária, a ordem agora é atacar o mercado de microssatélites, que também fatura alto.

“Chegamos à conclusão que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte. Nosso foco está mais voltado para o VLM [Veículo Lançador de Microssatélites]. É um foguete mais simples, para transportar satélites menores. Acreditamos que ele entra em um nicho de mercado onde não existem lançadores naquela categoria”, disse Golfetto.

No que se refere a dificuldade de desenvolvimento, há menos problemas porque o processo de construção do VLS se dá em cooperação com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Porém, novamente a descontinuidade de recursos pode atrapalhar este projeto, que tinha previsão inicial de conclusão para este ano, e foi reprogramado para 2017. Estimado em R$ 126,9 milhões, até o momento o programa recebeu R$ 10 milhões.

Histórico – O sonho de se ter um foguete capaz de transportar satélites já é antigo. Desde os primórdios do Programa Espacial Brasileiro (PEB), a ideia era entrar no clube de países detentores da capacidade de realizar o transporte espacial. Os horizontes começaram a se clarear quando no fim da década de 1970 foi instituída a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), que tinha como meta lançar um satélite nacional, por meio de um lançador nacional a partir de uma base em nosso território.

Desde então, o país conseguiu implantar dois centros de lançamento, o de Alcântara (CLA), no Maranhão, e o da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte. Também foi capaz de desenvolver satélites de coleta de dados (SCDs) e de sensoriamento remoto, os Cbers, estes em cooperação com a China.

Na área de foguetes, no entanto, não decolamos para além das zonas suborbitais. Neste segmento, é verdade, há êxitos com o advento da família Sonda, e dos veículos de sondagem VSB-30, VS-30 e VS-40, capazes de lançar cargas-úteis compostas por experimentos científicos e tecnológicos. O VSB-30, por exemplo, abastece o programa europeu de microgravidade.

Fonte: Agência Gestão CT&I
 

Armisael

Forista Borgeano
Colaborador
Es que los rusos, volvieron a Rusia . . .y los argentinos, los que no fallecieron en el accidente del VLS, volvieron con el Tronador . . . .

Saludos.
 

Armisael

Forista Borgeano
Colaborador
No sabía de eso, se puede ampliar el tema?

Mi fuente en este tema fue M. Martínez (Yarará) en este mismo foro, hace varios años. Citó a 8 ex participantes del Proyecto Cóndor conocidos de él entre los fallecidos . . .

Nunca se publicó oficialmente el listado de muertos de dicho evento.
 

Sebastian

Colaborador
Baikonur, 60 años del primer cosmódromo del mundo

2 de junio de 2015 Alina Poroshina, para RBTH
Fue la primera instalación de lanzamiento espacial del mundo y, hasta ahora, la más grande. En la actualidad se encuentra en el territorio de Kazjistán y está arrendado por Rusia hasta el año 2050.


Fuente: Fotosoyuz / Vostockphoto

Desde aquí se lanzaron los primeros cohetes con las perras Belka y Laika, desde aquí también partió Yuri Gagarin para convertirse en el primer hombre en viajar al espacio. Tras el colapso de la URSS, Baikonur pasó a formar parte de Kazajistán. Rusia continúa utilizando la base, aunque ahora en calidad de arrendatario. En 2004, los presidentes de los dos Estados firmaron un acuerdo de arrendamiento que prorrogaba el plazo de alquiler hasta el año 2050.

Sin embargo, en 2007, Rusia decidió construir su propio cosmódromo. La nueva plataforma, el cosmódromo Vostochni, acogerá ambiciosos proyectos y se ubicará en la región de Amur, en el extremo oriente del país. Todo el mundo está a la espera de que concluya la obra. Tanto Roscosmos como aquellos que han dedicado media vida a Baikonur (un día lo dejaron todo y se trasladaron allí para empezar desde cero) esperan con cierta tristeza y sin saber qué les espera ahora.

Un oasis en el desierto
Aterrizamos en medio de la estepa. En el aeropuerto de Kraini, nos recibe Tatiana, una empleada del servicio de seguridad del cosmódromo de Baikonur. Pasamos varios puestos de control. “Tatiana, entiendo que en los años 60 se tuviera que controlar todo... Pero, ahora, no creo que haya muchos casos de espionaje, ¿no?”, acabo diciendo tras pasar otro control de pasaportes. “Nada más lejos de la verdad. Aquí pasa de todo...”

Finalmente, pasamos el último puesto de control y entramos en la ciudad. Junto a la entrada, pasea un camello pensativo. En cuanto atravesamos el puesto de control, comienzan a vislumbrarse a izquierda y derecha árboles verdes que sugieren que estamos entrando en una zona climatológica distinta.


Yuri Gagarin, primer cosmonauta de la Historia. Fuente: TASS

La ciudad todavía tiene un pie en la URSS, lo que se nota claramente en detalles como el mercado central, los carteles de los comercios, la falta de bares de 24 horas... La mitad de los ciudadanos van vestidos con el mismo mono de trabajo. Todos trabajan en el cosmódromo.

En Baikonur todos cuentan historias. Sobre los primeros cohetes rusos, sobre diseñadores legendarios, sobre los astronautas… Aquí vive gente que trabajó con el excelente diseñador soviético Serguéi Koroliov; ellos lo prepararon todo para los primeros lanzamientos.

En este cosmódromo se han realizado más de la mitad de todos los lanzamientos espaciales del mundo.


Fuente: Photoshot / Vostockphoto

Desde aquí se lanzó el primer satélite artificial de la Tierra; se enviaron al espacio naves tripuladas de la serie Vostok, Vosjod y Soyuz; las estaciones orbitales Salut y Mir; el sistema reutilizable Energía - Buran; así como sondas espaciales y satélites militares y científicos. El cosmódromo de Baikonur sigue siendo líder en cuanto al número de lanzamientos al año.

Tatiana me acompaña los tres días que estoy en Baikonur. “Sabe, tengo 43 años y no sé qué futuro me espera. Todo lo tengo aquí, toda mi vida. Comprendo que nadie nos va a llevar allí (a la base Vostochni, nota del redactor). No sé qué pasará con nosotros. Aunque dicen que, hasta el año 2050, no renunciarán a Baikonur...”, comenta Tatiana interrogante.

Baikonur tiene un peculiar cielo de un negro intenso. Allí trabajan personas extraordinarias, que no dejan de iluminar las estrellas de la historia espacial de Rusia.

Nos dirigimos a la obra de la base Vostochni. Veinte minutos por carretera inmersos en una nube impenetrable de polvo. Finalmente, llegamos a una construcción cuyas dimensiones impresionan casi tanto como la naturaleza que la rodea. Los constructores, acostumbrados a las inspecciones, no nos prestan ninguna atención. “¿Qué han venido a ver aquí?”, pregunta sorprendido un hombre de aspecto campechano y cabello cano al encontrarnos allí. “¿El cercado, la arena, los perros...?”. Pero entre la arena se dibuja el contorno de la plataforma de lanzamiento, y en el pueblo empiezan a despuntar los primeros pisos de la futura ciudad de Tsiolkovski...

El cosmódromo Vostochni proporcionará a Rusia un acceso independiente al espacio. Con el tiempo, se convertirá en el principal centro de diseños espaciales, capaz de generar nuevas oportunidades para el desarrollo del Extremo Oriente ruso y de dar un nuevo impulso al desarrollo del sector espacial. Sin embargo, los plazos de entrega se están alargando y el proceso ha quedado rodeado de escándalos por malversación de fondos.
http://es.rbth.com/cultura/technolo...os_del_primer_cosmodromo_del_mundo_50033.html
 
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