Confirmado: 2008 se viene el reequipamiento militar en Serio en Brasil

Es un tema interesante , la pregunta seria que es mas importante ser un pais catalogado como potencia o ser un pais con alto desarrollo humano y tecnologico sin ser potencia.
 

Artrech

Colaborador
Colaborador
Tampoco son excluyentes. Si sos un pais desarrollado y si tenes ciertos factores (como una gran población), seguramente termines siendo una potencia. El tema es que tranquilamnte podes ser una potencia precindiendo de un desarrollo completo como es elcaso de China.
Yo particularmente creo que es mas importante lograr un buen desarrollo que buscar potencialidad. En otras palabras, creo que es mejor mirar a Canada que a China.
 
Ahora que paradoja yo creo que Argentina tiene que ser una potencia economica y militar no para rivalizar con Brasil sino para contrarrestar la hegemonia y expansion que pretende Gran Bretaña en el sur y la antartida.
 
fatherland dijo:
Es un tema interesante , la pregunta seria que es mas importante ser un pais catalogado como potencia o ser un pais con alto desarrollo humano y tecnologico sin ser potencia.


Concuerdo fatherland, si nos guiamos por el contexto mundial, China, por decirlo de alguna manera, es mucho más potencia que Suiza, ahora si vos me preguntás en que lugar elegiría vivir, mi respuesta es Suiza sin lugar a dudas.

Un abrazo
 

Yamamoto

Forista Perseguido
Brasil equipa a sus Fuerzas Armadas para ganar respeto

Viernes 7 de Diciembre de 2007, 20:53, ANSA

SAN PABLO.- El presidente de Brasil, Luiz Lula da Silva, defendió hoy el aumento de presupuesto militar para reequipar las fuerzas armadas brasileñas a partir de 2008 con el argumento de que el gigante sudaméricano ganará respeto frente al mundo.

"No existe en ningún país del mundo que sea respetado si no tiene Fuerzas Armadas competentemente preparadas y equipadas para la defensa de la democracia y la soberanía nacional", afirmó el presidente Lula al entregar diplomas a aviadores de la Fuerza Aérea en Natal, Rio Grande do Norte.

El presidente Lula respaldó la creación de un Plan Estratégico de Defensa Nacional que prepara el ministro de Defensa, Nelson Jobim, el jefe de la Fuerza Aérea, Juniti Saito, y el secretario de Asuntos Estratégicos, el filósofo Roberto Mangabeira Unger.

La expansión en casi el 100% del presupuesto de Defensa, aún en debate en el Congreso, para el próximo año fue determinada por Lula este año.

El gobierno impulsa, según había informado esta semana el canciller Celso Amorim, la creación de una Junta Sudamericana de Defensa que una a los militares de la región en una estrategia conjunta.


Obrigados saludos
 
cada dia me dan mas ganas de ser brasilero....

o mejor que nuestros gobernantes tengan la mentalidad de algunos de nuestros vecinos del norte...
 

AMX

Colaborador
Colaborador
Indústria bélica sobrevive com exportações

Centros de pesquisa das Forças Armadas desenvolvem novos projetos, mas governo não tem dinheiro para comprá-los

João Verdi, presidente da Avibrás, diz estar otimista com a intenção do ministro da Defesa de impulsionar os produtores nacionais

RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Dois modelos diferentes de como incentivar a indústria bélica brasileira foram mostrados em um seminário em São Paulo. De um lado uma veterana indústria de material de defesa sobrevive graças a exportações de equipamento de alta qualidade. Do outro, os centros de pesquisa das Forças Armadas procuram desenvolver material visando uma auto-suficiência, mas não conseguem chegar à linha de produção pois não há recursos do governo para comprar o que foi laboriosamente pesquisado durante anos.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou várias vezes que pretende impulsionar a indústria de material de defesa. O responsável pela principal empresa "sobrevivente" da área, o engenheiro João Verdi, presidente da fabricante de foguetes militares Avibrás, se declarou "muito otimista" com a intenção do ministro, mas disse isso logo depois de uma longa catilinária reclamando da falta de apoio governamental aos fabricantes de material bélico.

"As intenções são boas, ele conseguiu mais verbas. Se vai dar tudo certo, é complicado de dizer", disse Verdi em São Paulo durante o seminário "Tecnologia Estratégica: Pesquisa e Desenvolvimento", sobre indústria de material de defesa: "O ministro e os três comandantes militares nos visitaram na semana passada. Seu discurso é coerente e lógico", afirmou.

Verdi fez essas declarações ao final de uma palestra na qual reclamou veementemente que o mercado militar interno, das três forças, é "pequeno, variável, volúvel e frágil".

A Avibrás é uma empresa de 46 anos de idade que fez parte do auge de vendas da indústria bélica brasileira nos anos 80 e conseguiu sobreviver à derrocada da maioria delas na década seguinte. "Durante esse tempo todo fizemos pesquisa, produzimos e exportamos. A sobrevivência está ligada a produtos novos visando principalmente o mercado externo", declarou Verdi.

Entre os sucessos de vendas está o lançador de foguetes Astros, de 1981, que foi encomendado pelo ditador iraquiano Saddam Hussein, então em guerra com o Irã. Segundo o empresário, o custo do projeto, de quase US$ 2 bilhões, foi bancado pelo Iraque.

O Astros foi depois vendido para a Arábia Saudita, que ironicamente o usou contra o Iraque na Guerra do Golfo, de 1991. A última grande venda foi para a Malásia, em 2002.

É praxe no mercado internacional de armas que um comprador procure saber se o equipamento é utilizado pelo país de origem, uma espécie de "selo de aprovação". Verdi diz que a Avibrás é uma exceção à regra: faz 15 anos ele fornece foguetes ar-terra para a Colômbia, material que só recentemente a FAB comprou. E o Exército levou 12 anos para comprar o Astros depois de Saddam.

O empresário está particularmente indignado com o Exército, com quem ajudou a desenvolver um blindado de quatro rodas, o Guará, que não recebeu nenhuma encomenda. Também reclamou que o convênio que tinha para desenvolver um sucessor do blindado de transporte de tropas Urutu foi atropelado por uma concorrência vencida pela Fiat e Iveco, da qual ele se recusou a participar.

Penúria

O Exército decidiu racionalizar seus projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) pela penúria de verba. Mais de cem planos foram reduzidos para apenas 11 prioritários, como um radar de defesa aérea e uma família de blindados, segundo o general-de-brigada Alessio Ribeiro Souto, que dirige o Centro Tecnológico do Exército.

Alguns projetos foram criados com apoio da indústria, como o míssil antitanque ("anticarro" no jargão do exército) MSS 1.2, desenvolvido pela empresa Mectron. Apesar de já estar "concluído, avaliado e aprovado", o general também reclama da falta de verbas, que não existem nem para produzir um primeiro lote-piloto. Era um projeto originalmente previsto para estar operacional em 1990. O Exército também desenvolveu uma arma antitanque de menor alcance, a ALAC (Arma Leve Anticarro), um morteiro pesado calibre 120 mm e sua munição, um novo fuzil calibre 5,56 mm.

Faltam, porém, indústrias dispostas a produzir equipamentos como esses ou seus acessórios, pois o Exército não tem a verba para comprar um lote que justifique o início de uma produção em série.

O Exército e a indústria têm a tecnologia, ou mesmo o produto; mas falta dinheiro para a compra. Estima-se em R$ 1 bilhão a verba para produzir os blindados médios para substituir os mais de mil blindados Urutu e Cascavel que o Exército adquiriu no passado.

Exército se une à OrbiSat para produzir radar

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando há verba e o produto pode ter mercado, empresas se associam com as Forças Armadas.

O radar SABER M-60 foi feito em parceria do Exército com a empresa OrbiSat. A verba de pesquisa do Exército veio de uma fonte pouco usual: o Ministério da Ciência e Tecnologia, através da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), concedeu R$ 30 milhões. Já a OrbiSat conseguiu financiamento do BNDES para a produção dos radares.

SABER é a sigla para Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos Baseado em Emissão de Radiofreqüência. O radar tem alcance de 60 km e rastreia até 40 alvos dando informações sobre distância, altitude e direção.

Ele pesa pouco mais de 200 kg e pode ser transportado por um helicóptero pequeno ou mesmo em um jipe, segundo o gerente do projeto do radar, o major e engenheiro militar Roberto Castelo Branco Jorge, do Centro Tecnológico do Exército.

O radar fornece dados sobre aeronaves para armas antiaéreas como mísseis ou canhões e se integra ao sistema de defesa aéreo nacional, oferecendo informações sobre violações de fronteiras ou proximidade em relação a aeroportos.

O diretor técnico da OrbiSat e principal projetista do radar, João Roberto Moreira Neto, trouxe a tecnologia da Alemanha para o Brasil. A empresa se beneficia da exportação de serviços. Ela fez, por exemplo, o mapeamento por radar embarcado em avião do território da Venezuela. (RBN)

Investimentos devem elevar em 5 vezes produção de indústrias bélicas nacionais

AFONSO BENITES
DA REPORTAGEM LOCAL

As principais indústrias de fabricação de material bélico do Brasil estão se preparando para um incremento de cinco vezes na sua produção nos próximos cinco anos. A agitação no mercado de armamentos se deve ao anúncio do governo federal de que pretende reestruturar as Forças Armadas com equipamentos nacionais.

Vários fatores políticos influenciaram na decisão do Ministério da Defesa. Dentre eles, a corrida armamentista de países latinos, a descoberta do campo de petróleo na Bacia de Santos e a pressão dos militares para que haja uma readequação de suas estruturas.

A estimativa de aumento na produção é calculada pelo presidente da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Material de Defesa), Carlos Frederico Queiroz Aguiar. Segundo ele, caso se confirme a intenção do governo de comprar apenas equipamentos nacionais para reforçar as Forças Armadas, a produção brasileira saltaria de US$ 800 milhões por ano para US$ 4 bilhões, em um prazo de cinco anos.

Um eventual empecilho ao crescimento da fabricação do material brasileiro seria a falta de investimentos em bases tecnológicas por parte do governo.

"Para ampliar a nossa capacidade fabril, precisamos criar novas bases tecnológicas em parceria com o governo através dos centros de excelência que já existem", ressalta Aguiar.

Hoje, cerca de 300 empresas atuam no setor bélico nacional, mas apenas 8 detêm a maior parte do mercado interno e externo. Se confirmados os investimentos governamentais, a expectativa é que haja também uma expansão do mercado, segundo a diretoria da Abimde.

Armas, explosivos, munições, foguetes, softwares de vigilância, aviões e embarcações são os materiais de defesa produzidos no Brasil. Os principais compradores são Chile, Colômbia, Jordânia e outros países do Oriente Médio e da África.

"Hoje conseguimos atender quase toda a demanda do país. Só precisamos de mais investimentos para abranger materiais que não produzimos, como algum modelo de avião supersônico", diz o diretor.

A pressão das Forças Armadas só surtiu efeito neste ano, mas as conversas começaram há cerca de três anos, conforme o presidente da frente parlamentar em defesa da indústria aeronáutica, o deputado federal Marcelo Ortiz (PV-SP). "Nada mais justo que, em vez de gastarmos com armamentos importados, comprarmos armas nacionais", salienta.

Segundo uma fonte do Exército brasileiro, que falou mediante condição de anonimato, apesar de o Brasil não ter características expansionistas, é preciso se preocupar com a defesa do país. Para ele, a descoberta do campo de petróleo na Bacia de Santos tem chamado a atenção internacional e, por conta disso, o país merece mais investimentos na área de segurança.

Resultados

Apesar da euforia das indústrias bélicas e das Forças Armadas, os resultados só devem surgir após setembro de 2008. Isso porque o governo federal decidiu que só investirá no setor após a conclusão do plano estratégico de defesa nacional, que está sendo elaborado pelo ministério da Defesa e por Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), que deve ser apresentado nessa data.
Diante do lobby das empresas, Nelson Jobim (Defesa) já disse que o governo pretende flexibilizar a lei das licitações (número 8.666/ 93) para que a indústria seja beneficiada nas concorrências. Segundo o ministro, o objetivo é fortalecer a produção interna e a exportação para a América Latina.
 

Derruido

Colaborador
Yamamoto dijo:

"No existe en ningún país del mundo que sea respetado si no tiene Fuerzas Armadas competentemente preparadas y equipadas para la defensa de la democracia y la soberanía nacional", afirmó el presidente Lula al entregar diplomas a aviadores de la Fuerza Aérea en Natal, Rio Grande do Norte.
Obrigados saludos


Por eso Argentina se parece cada día más a una prostituta barata:eek: :eek: :eek: :eek: :eek: :eek: :mad: . Gracias a sus gobernantes.:( :( :( :( :( :(

Salute
Derru
 
S

SnAkE_OnE

AMX tendrias mas datos o algo con mayor precision del SABER M-60??, parece un proyecto sin dudas muy interesante!!
 

AMX

Colaborador
Colaborador
SnAkE_OnE dijo:
AMX tendrias mas datos o algo con mayor precision del SABER M-60??, parece un proyecto sin dudas muy interesante!!

Informações tiradas do site da Orbisat


Radar de Vigilância Saber M60

Características:

Alcances de 60, 100 e 200 km;
Tecnologia de Estado Sólido;
Acompanhamento de 40 alvos simultaneamente;
Identificação IFF.


Diferenciais:

Operação remota;
Facilidade de operação;
Portabilidade;
Rápida disponibilização;
Confiabilidade;
Informações sobre o alvo em 3D ( alcance, azimute e elevação);
Conectividade e integração com outros sistemas de defesa.

http://www.orbisat.com.br/html/interna.php?chave=radares

Notar que também está sendo desenvolvido um radar de 200Km de alcance.

Essa do EB

A 1ª Bda AAAe E O PROJETO M01.00

SENSOR RADAR DE DEFESA ANTIAÉREA DE BAIXA ALTURA




Como único Grande Comando de Artilharia Antiaérea do Brasil e com amplo interesse no desenvolvimento de um sensor radar, a Primeira Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe), Brigada General Samuel Teixeira Primo, vem participando do Projeto M.01.00 desde sua concepção, mantendo clara intenção de contribuir em todas as etapas de sua evolução.

Em virtude da lacuna existente na artilharia antiaérea do País decorrente da falta de radares, sobretudo de sensores portáteis capazes de prover a mobilidade necessária a acompanhar mísseis antiaéreos de ombro, a 1ª Bda AAAe elaborou e encaminhou à 4ª Subchefia ao Estado-Maior do Exército (EME), no início de 2004, uma proposta de Requisitos Operacionais Básicos (ROB) para um sistema de tal monta. As profícuas discussões e o acurado estudo de sistemas existentes no mercado culminaram com a publicação pelo EME dos ROB 01/05, Sensor Radar de Defesa Antiaérea de Baixa Altura, em julho de 2005, marco inicial para a definição do produto a ser desenvolvido.

Definidas as necessidades operacionais com clareza, partiu-se para a obtenção dos recursos. O Projeto M01.00 é fruto de parceria entre o Exército Brasileiro e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com aportes financeiros provenientes da FINEP (Financiadora de Estudo e Projetos do MCT) e execução administrada por convênio travado entre o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a gestora do Projeto, a Fundação Ricardo Franco. O Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) são, respectivamente, executor e co-executor do Projeto M01.00.

O Exército Brasileiro (EB), detentor de todo o conhecimento científico-tecnológico do Projeto M01.00, contratou a Orbisat da Amazônia Indústria e Aerolevantamento S.A. para sua execução, por ser uma Empresa com capacitação tecnológica e experiência no desenvolvimento de radares; seu departamento de engenharia, foco dos estudos de desenvolvimento em parceria com o EB, está situado em Campinas-SP.

A primeira fase do Programa do Projeto M01.00, o desenvolvimento, prevê a entrega de dois Protótipos, o Experimental (PE), em fase final de conclusão (outubro de 2006), e o Operacional (PO), a ser concluso até abril de 2007. A diferença entre o PE e o PO reside no robustecimento dos componentes do sistema.


PE – SABER X60
Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos Baseado na Emissão de Radiofreqüência


A segunda fase do Programa do Projeto M01.00, produção do lote piloto de 05 (cinco) unidades, está prevista para agosto de 2007, com término em dezembro de 2008.

Estabelecidos os requisitos e de posse dos recursos disponíveis, surgiu uma proposta factível de execução num prazo muito curto para um projeto desta natureza.

A intenção do Projeto M01.00 é criar uma estrutura sistêmica capaz de integrar os subsistemas da artilharia antiaérea: sistema de controle e alerta, onde se encaixam os meios de detecção por radar, sistema de comunicações, que são meios de transmissão dos dados para os sistemas finalísticos, os sistemas de armas. O quarto sistema, o logístico, também foi contemplado com amplo estudo para suprimento de sobressalentes e fácil manutenção em campanha, baseada em estrutura modular para redução do tempo médio para reparos (MTTR – Mean Time to Repair) e em consonância com os escalões de manutenção do EB; a catalogação também é compatível com o nosso modelo.

A dimensão e diversidade climática do País, somadas ao requisito de emprego do Sensor Radar por tropas estratégicas, resultaram na mobilidade, flexibilidade e facilidade de transporte do Sistema, amoldando o Sensor Radar à estratégia da “presença seletiva”.

Por isso, a proposta do sistema do Sensor Radar visa a atender não apenas à detecção de alvos, função precípua do radar, mas também ao domínio de todo o ciclo de informações com meios eletrônicos automatizados, agilizando a tomada de decisão dos escalões de comando e controle de artilharia antiaérea em tropas de naturezas diversas. Os Centros de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAAe) são os órgãos de decisão na AAAe; um COAAAe pode ser subordinado (COAAAe S), ou principal (COAAAe P); o COAAAe P é o de maior escalão presente em uma operação.

Esta é a razão de um tempo de reação extremamente curto para os sistemas de AAAe dotados do Sensor Radar do Projeto M01.00. Considera-se como tempo de reação o lapso medido desde a detecção dos alvos pelo radar até a tomada de decisão pelos oficiais de controle (Of Ct) nos COAAAe, decisão que engloba o engajamento (ou não) do alvo pelas unidades de tiro (U Tir). Portanto, os sistemas antiaéreos dotados do Sensor Radar são capazes de fazer face à velocidade das ameaças aéreas mais modernas.

Há riscos de fratricídios em ambientes de defesa aeroespacial clássica, típica de conflitos externos, ou em defesa aeroespacial para a segurança integrada, como a realizada durante a ASPA (América do Sul-Países Árabes) ou a requerida pelo PAN 2007. Assim sendo, a integração do IFF (Identification Friend or Foe) ao radar primário foi imprescindível, com emprego de Modos civis e militares de operação (1, 2, 3/A e C). A associação do IFF- MCCEA (medidas de coordenação e controle do espaço aéreo) presente na tela do Of Ct reduz ainda mais os riscos de baixas entre as aeronaves irmãs.

Como quaisquer radares possuem limitações de detecção em terrenos acidentados e as lacunas (“zonas de sombra”) são cobertas por postos de vigilância (P Vig) com observação visual, o Sensor Radar recebe e passa dados aos P Vig, eletronicamente, para manter a eficiência temporal da AAAe.

Ao Sensor Radar cabe duas tarefas básicas: a vigilância, capacidade de manter atualizadas as informações da situação para os COAAAe, aí inclusas as MCCEA, os dados de alvos amigos e hostis e a prontidão dos sistemas de armas, por exemplo; e a busca, qual seja de transmitir dados da ameaça aérea para os sistemas de armas antiaéreos com tempo de reação curto o suficiente para lograr êxito no engajamento de alvos aéreos.

Contudo, uma proposta autóctone e sistêmica para a artilharia antiaérea engloba, sem sombra de dúvida, conhecimento dos protocolos físicos de transmissão, daí a escolha do Ethernet, RS 422 e RS-232 (protocolos comerciais), e protocolos de dados de comunicações factíveis para a troca de informações de controle de tráfego aéreo, inclusive com centros de controle da Força Aérea, destacando-se o ASTERIX (All Purpose STructured Eurocontrol Radar Information Exchange).


Convém ressaltar a importância da adoção de softwares de domínio público para todo o Projeto M01.00, condição imperiosa para adequar o Sensor Radar às necessidades da antiaérea do Brasil: softwares livres e com “parametrização” de valores, aliados aos protocolos físicos e de dados controlados facilitam a integração com outros sistemas. Por isso, as configurações iniciais das telas do sistema, feitas inicialmente para integração com o Míssil Portátil Antiaéreo 9K-38 (IGLA), podem migrar para outro sistema de armas, sejam mísseis ou canhões, com facilidade.



Desde o início das atividades do Projeto M.01.00, a 1ª Bda AAAe cedeu um oficial de estado-maior, com especialização em artilharia antiaérea e guerra eletrônica, com ênfase para o campo de não-comunicações, para acompanhar, em tempo integral, o andamento dos trabalhos em Campinas-SP. Iniciou-se, assim, um novo processo de integração entre as áreas operacional e científico-tecnológica do Exército, que tem apresentado resultados significativos e marca o nascimento de uma nova etapa nos projetos de desenvolvimento sob a égide do DCT.

É digna de registro a participação, com disponibilidade integral, no Projeto M01.00 de um oficial da Arma de Comunicações, proveniente do Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE), também especializado em guerra eletrônica, mas voltado para o campo de não-comunicações. Seu trabalho tornou eficiente a configuração das redes de comunicações e permitiu discussões com a área operacional de artilharia antiaérea para a determinação das medidas de proteção eletrônicas (MPE) do radar.



Outro propósito importante da presença de um artilheiro antiaéreo foi a configuração das unidades de visualização (UV) do operador do radar, do oficial de controle, das U Tir e P Vig, todos estruturados com softwares livres.


Tela do Oficial de controle.


Tela das U Tir/P Vig.

No Projeto M01.00, o acompanhamento cerrado de oficiais da área operacional, de artilharia antiaérea e de comunicações, propiciou a rápida conversão dos ROB em especificações para a Orbisat, bem como a verificação do seu cumprimento por parte da Empresa, além de permitir reajustes com rapidez. É uma forma inteligente e eficiente de as especificações estarem direcionadas para atendimento do usuário e de obter as características desejadas do sistema.



A experiência adquirida no Projeto M01.00 permite inferir que o desenvolvimento nacional, com ampla integração dos segmentos operacional e científico-tecnológico, assegura um modelo de projeto adequado a atender às necessidades da tropa. O conhecimento e domínio das tecnologias empregadas, dos protocolos físicos e de dados de comunicações e o uso de softwares abertos são, entre outras, chaves para a obtenção de materiais de emprego militar (MEM) realmente casados com os interesses do País.

Em breve, o Sensor Radar de defesa Antiaérea de Baixa Altura será dotação dos Grupos e Baterias de Artilharia Antiaérea da Força Terrestre (FT) e executará as funções de vigilância e busca antiaérea, contribuindo, sensivelmente, para o incremento da capacidade dissuasória da Força Terrestre, por ser um MEM sob o controle tecnológico do Brasil.

Eis o caminho pelo qual “vedaremos a que asas estranhas tragam sombra aos nossos horizontes”.

http://www.1bdaaaae.eb.mil.br/Artigo Bda AAAe.htm

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Atualmente existem 2 prototipos em testes, inclusive um com sistemas IFF e ECM.
 
S

SnAkE_OnE

parece que promete, sin dudas ademas Solid State y Banda D...eso me hace pensar, habra alguna manito de Sudafrica o Israel?


saludos y gracias por los datos, parecen muy intersantes como reemplazo local de los Cardion y varios complementos para los directores de tiro (al menos aca)
 

AMX

Colaborador
Colaborador
SnAkE_OnE dijo:
parece que promete, sin dudas ademas Solid State y Banda D...eso me hace pensar, habra alguna manito de Sudafrica o Israel?

Inicialmente o EB tentou comprar radares Elta 2106NG, porém aqui no Brasil é mais facil conseguir R$ 30 milhões para desenvolver um radar brasileiro do que gastar US$ 7 milhões para comprar um radar extrangeiro.

Agora não existe informações sobre a ajuda de Israel no desenvolvimento do Saber M60, mas eu não descarto esse opção.

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Ah esqueci de falar, o preço do Saber M60 é de R$ 1 milhão.
 
S

SnAkE_OnE

Inicialmente o EB tentou comprar radares Elta 2106NG, porém aqui no Brasil é mais facil conseguir R$ 30 milhões para desenvolver um radar brasileiro do que gastar US$ 7 milhões para comprar um radar extrangeiro

siempre y cuando sea bueno y la $ no se desvie...ojala hubiera las mismas actitudes aca!!!

me referia a la ayuda por el tipo de radar y el sistema considerando configuraciones similares particularmente como dijiste de Elta y ademas hablando de que el desarrollo de la banda D se hizo en Israel con financiamiento de USA (al menos asi oficialmente se habia reconocido) para el Sentry

1 millon de reales es el precio de fabricacion con I+D o es un precio definitivo de mercado??? no me parece nada malo
 

AMX

Colaborador
Colaborador
SnAkE_OnE dijo:
siempre y cuando sea bueno y la $ no se desvie...ojala hubiera las mismas actitudes aca!!!

Eu sempre sou a favor do incentivo a industria brasileira, o problema é que gastamos milhões no desenvolvimento de um produto e depois de pronto ele não é comprado. (MSS 1.2, ALAC, Guará, Gaucho...... :mad: )

1 millon de reales es el precio de fabricacion con I+D o es un precio definitivo de mercado??? no me parece nada malo

Esse é o valor de mercado que foi informado em uma recente entrevista do Coronel Roberto Castelo responsavel pelo programa.
 
S

SnAkE_OnE

al menos parece que el Chivunck se lo van a comprar...o piensan todo con Marrua?
 

AMX

Colaborador
Colaborador
SnAkE_OnE dijo:
al menos parece que el Chivunck se lo van a comprar...o piensan todo con Marrua?

O Marrua e Chivunck são de classes diferentes.

Eu não tenho informações recentes sobre o Chivunk.

O Marrua está sendo comprado pelo EB junto com mais veiculos Land Rover Defender.
 

AMX

Colaborador
Colaborador
saludos y gracias por los datos, parecen muy intersantes como reemplazo local de los Cardion y varios complementos para los directores de tiro (al menos aca)

Achei esses dados sobre o Cardion no ZM


Radar: Cardion AN/TPS-44 Alert Mark II / AO.
Alcance: 370Km maximo.
Peso: 1587 Kg.
Banda: L 1.250 a 1.350 GHz

Não sei não, mesmo o Saber M200 teria um pouco mais de 50% do alcance do Cardion.


Para o EB os radares SABER inicialmente serão integrados aos diretores de tiro EDT-FILA e devem ser usados junto com o MSA-1
 
S

SnAkE_OnE

era obvio sin dudas donde irian a parar, puntualmente yo me referia no se si tanto como reemplazo directo sino por una cuestion de encaminarse tecnologicamente para esos lados
 
Arriba