Derruido
Colaborador
A Argentina prepara-se para comprar armamento à China e 12 Mirage 2000 à França
2 06 2007
A Argentina está a estudar a aquisição de um modelo de helicóptero e de um veículo de transporte de tropas à China. Até agora, a opção russa tinha vantagem sobre a demais concorrência, mas o facto de existir uma licença de vários equipamentos deste modelo de helicópteros com a empresa europeia Eurocopter está a fazer pender a balança para a China.
Também na venda de um sistema de radares móveis para a Argentina, a China está em vantagem no concurso promovido pelo governo de Buenos Aires, já que dois dos quatro finalistas são empresas chinesas.
Aliás, parece haver no próprio ministério da Defesa argentino uma tendência para comprar equipamentos à China, alegando que se trata de uma forma “estratégica” de diversificar fornecedores. De permeio, a China promete licenciar tecnologia de forma a que a Argentina possa construir localmente parte dos equipamentos adquiridos.
Que a Argentina precisa de se modernizar é evidente… As suas forças armadas têm praticamente o mesmo equipamento que operavam na Guerra das Malvinas e no cenário regional são hoje o actor menos bem equipado da região, sendo facilmente ultrapassados pelo Chile (em acelerada corrida armamentista) e até pelo Brasil que só acordou recentemente para a actualização das suas forças armadas.
Neste contexto, a Argentina encetou contactos com a França, respondendo a uma oferta para adquirir 12 Mirage 2000 por 68 milhões de dólares (curiosamente bem menos que os 102 milhões que o Brasil pagou pelos mesmos 12 Mirage 2000…). Se esta aquisição se confirmar torna-se cada vez mais claro o recuo da posição de líder regional do Brasil, já que até a Argentina, seu eterno rival, fica com uma força aérea equivalente… Só mesmo a reactivação plena do programa F-X e a selecção de Saab Grippen, Rafale ou Sukhoi Su-35 poderia recolocar Brasília na posição que deve ocupar na América do Sul e que corresponde efectivamente à sua grande regional, demográfica e económica no mundo.
Fonte: DefesaNet
2 06 2007
A Argentina está a estudar a aquisição de um modelo de helicóptero e de um veículo de transporte de tropas à China. Até agora, a opção russa tinha vantagem sobre a demais concorrência, mas o facto de existir uma licença de vários equipamentos deste modelo de helicópteros com a empresa europeia Eurocopter está a fazer pender a balança para a China.
Também na venda de um sistema de radares móveis para a Argentina, a China está em vantagem no concurso promovido pelo governo de Buenos Aires, já que dois dos quatro finalistas são empresas chinesas.
Aliás, parece haver no próprio ministério da Defesa argentino uma tendência para comprar equipamentos à China, alegando que se trata de uma forma “estratégica” de diversificar fornecedores. De permeio, a China promete licenciar tecnologia de forma a que a Argentina possa construir localmente parte dos equipamentos adquiridos.
Que a Argentina precisa de se modernizar é evidente… As suas forças armadas têm praticamente o mesmo equipamento que operavam na Guerra das Malvinas e no cenário regional são hoje o actor menos bem equipado da região, sendo facilmente ultrapassados pelo Chile (em acelerada corrida armamentista) e até pelo Brasil que só acordou recentemente para a actualização das suas forças armadas.
Neste contexto, a Argentina encetou contactos com a França, respondendo a uma oferta para adquirir 12 Mirage 2000 por 68 milhões de dólares (curiosamente bem menos que os 102 milhões que o Brasil pagou pelos mesmos 12 Mirage 2000…). Se esta aquisição se confirmar torna-se cada vez mais claro o recuo da posição de líder regional do Brasil, já que até a Argentina, seu eterno rival, fica com uma força aérea equivalente… Só mesmo a reactivação plena do programa F-X e a selecção de Saab Grippen, Rafale ou Sukhoi Su-35 poderia recolocar Brasília na posição que deve ocupar na América do Sul e que corresponde efectivamente à sua grande regional, demográfica e económica no mundo.
Fonte: DefesaNet