Fin De Los Scorpene???????????

Shandor

Colaborador
Colaborador
Recien estaba en el www.elsnorkel.com, leo que se termino el matrimonio entre los españoles y los franceses, fin del proyecto SCORPENE, que hacian en conjunto.
Los franceses sacaran solos un nuevo sub llamado Merlin con el que iran a ofrecerlo a los Turcos y a Pakistan y los españoles deberan dibujar uno propio, encima de perder el trabajo los astilleros españoles.
 

argie

Fernet Lover
Colaborador
Ya lo había anticipado AMX en http://zona-militar.com/foros/showthread.php?t=4013&page=4

Espanha: Dificuldades para os submarinos S-80

Rumores de cancelamento, por entre atrasos do programa
02.03.2007

A imprensa espanhola, embora com alguma timidez, tem vindo a referir com cada vez mais insistência os problemas com o desenvolvimento do submarino espanhol conhecido como projecto S-80.

O S-80, nasceu da cooperação entre a indústria francesa DCN e a industria espanhola (Izar / Navantia). O nome do projecto conjunto chamou-se Scorpéne.
O projecto Scorpéne implicava a construção de metade de cada submarino na França e outra metade na Espanha, embora o consórcio fosse 67% francês e 33% espanhol.

A Espanha no entanto, que inicialmente previa apenas pequenas modificações locais ao submarino, cedo começou a projectar modificações mais complexas.
A maior alteração ao projecto, ocorreu quando se confirmou que a Espanha optaria por um sistema de combate (conjunto de hardware e de software que coordena e gere as armas a bordo do navio) de fabrico americano, preterindo o sistema francês «Subtics».

O desagrado francês não deixou de se notar, e à medida que a DCN e a Navantia se afastavam, mais alterações se incorporavam ao navio espanhol, que passou a ser conhecido como um projecto diferente do próprio Scorpéne.

As notícias sobre as más relações entre a francesa DCN e a espanhola Navantia, que foram noticiadas pelo areamilitar em Setembro, foram sendo confirmadas por várias publicações especializadas, quer nos meios de comunicação impressos quer nos digitais.

No final de 2006, os franceses, irritados com o facto de os espanhóis terem aproveitado um submarino essencialmente francês, para substituírem todo o seu interior com produtos de outras origens, não estiveram com meias medidas, e apresentaram um submarino «novo», que não é mais que um submarino Scorpéne com outro nome, a que juntaram modificações pontuais. O novo «Marlin», pode assim ser apresentado pelos franceses no mercado internacional, sem que os espanhóis participem no processo, e a Espanha, se quiser tentar vender o Scorpéne, tem que contratar pelo menos 50% da sua construção aos franceses, os quais acabam ganhando de uma maneira ou de outra.

Mas as dores de cabeça espanholas são mais complicadas que os arrufos e a irritação dos franceses.

Inicialmente foram feitos estudos em Espanha, para desenvolver um sistema AIP, juntamente com a alemã MTU, mas os resultados não foram aceitáveis e a opção da industria espanhola, foi bater à porta da UTC-Power, do grupo United Technologies, que nos Estados Unidos desenvolve estudos e pesquisa na área das células de combustível, tornando o processo mais dependente da industria americana.[1]

5 anos para desenvolver um sistema:

Para piorar as coisas, e embora não tenha sido dado grande relevo à notícia, o tempo previsto para o desenvolvimento de um sistema viável de células de combustível AIP para os submarinos espanhóis seria segundo a própria United Technologies de cinco anos [2], o que leva a concluir que tal sistema só esteja pronto em 2011, atrasando inevitavelmente o prazo de entrega previsto para o primeiro submarino, pelo menos para 2012/2013 e o último para 2016/2017.
Somando a isto, o submarino Scorpéne, em cuja estrutura se baseia o S.80, foi pensado para o sistema MESMA de propulsão independente do ar, que queima Oxigénio e Etanol cuja reacção faz mover uma turbina a vapor.
A troca do MESMA por um sistema de células de combustível, coloca os projectistas espanhóis (que foram apenas responsáveis por uma parte do projecto) com problemas de solução relativamente complexa.

O diagrama mostra as diferênças na colocação dos principais componentes dos sistemas AIP MESMA e do sistema de células de combustível
Ao contrário do MESMA, um sistema MPP (Membrana de Permuta de Protões) de células de combustível, funciona juntando Oxigénio e Hidrogénio, e para isso é necessário transportar quantidades consideráveis destes dois reagentes. O problema é que é necessário ter cuidados especiais com a localização quer do Oxigénio quer do Hidrogénio, e o Scorpéne, foi inicialmente desenhado para incluir tanques de Oxigénio, mas não para transportar Hidrogénio, que nos submarinos alemães, por exemplo, é transportado em tanques colocados entre o casco pressurizado e o casco exterior (tecnicamente da parte de fora do submarino).

Ao contrário, o sistema MESMA, foi desenhado para conter todos ou praticamente todos os seus componentes num módulo cilíndrico, que se pode mesmo instalar depois de o submarino ter sido construído, cortando o submarino e colocando a nova secção com o AIP.

Como os técnicos espanhóis não conseguiram desenvolver o seu próprio sistema AIP e tiveram que encomendar o seu estudo e desenvolvimento aos americanos, neste momento eles não têm como saber que sistema vai sair do período de desenvolvimento, e onde vão colocar os sistemas, os tanques, as válvulas, e toda a parafernália necessária para fazer mover o submarino com o AIP ligado.

Juntando aos inevitáveis atrasos, parecem aumentar as críticas ao facto de o S-80 não dar aos espanhóis praticamente nada em termos de desenvolvimento de sistemas, porque o sistema de propulsão será americano, o sistema de combate também, os torpedos e tubos de torpedos deverão ser alemães, os mastros e sistemas telescópicos serão igualmente de proveniência americana, embora em principio fabricados na Itália, e os famosos mísseis Tomahawk que a Espanha pretende comprar também virão da América.

O S-80, ficará assim em parte refém da politica externa dos Estados Unidos, que podem a qualquer altura proibir a exportação do submarino se os espanhóis estiverem interessados em vende-lo para algum cliente que desagrade a Washington.

Todo o projecto está envolvido em demasiadas incógnitas, e o provável aumento de custos, resultado dos atrasos, pode acabar por transformar o S-80 no mais caro submarino convencional europeu.

Existem rumores de opiniões favoráveis ao cancelamento do projecto S-80 e à sua substituição por qualquer coisa mais simples, já desenvolvida, e que permita à industria espanhola um desenvolvimento mais sustentado, embora mais vagaroso.

Para já, parecem ganhar contornos os projectos de modernização dos submarinos Agosta, aos quais se poderá acrescentar também o sistema AIP. Porém não se sabe que tipo de sistema AIP poderá ser considerado.


[1] Os números avançados pelo futuro fabricante do sistema AIP, a United Technologies, apontam para células de combustível do tipo PEM, idênticas às utilizadas pelos submarinos U212 e U214 alemães, embora pelos dados conhecidos o S-80 seja um submarino 25% maior que os submarinos alemães. Neste caso, a potência menor, reduzirá a velocidade máxima de operação, ou então o período máximo de navegação em modo AIP.

[2] A indústria alemã, chegou a estudar sistemas AIP nos anos 70, mas concluiu que a tecnologia não estava suficientemente apurada. No final dos anos 80, continuavam os trabalhos e apenas e 1996, foi finalmente produzido um módulo viável para utilização num submarino.
 

Eagle_

Colaborador
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Qué problemas puede traer ésto a la Armada de Chile? Supongo que no debe ser nada bueno para la continuación de la logística de sus naves.
 

argie

Fernet Lover
Colaborador
Supongo que ninguno, ya que tanto DCN, como Navantia, pueden seguir haciendo el mantenimiento.
Ahora, si la ACH confiaba en futuras ventas del Scorpéne para cobrar jugosas comisiones....
 

LIBREPENSADOR

Miembro del Staff
Moderador
Eagle_Giuli dijo:
Qué problemas puede traer ésto a la Armada de Chile? Supongo que no debe ser nada bueno para la continuación de la logística de sus naves.

ASMAR tiene la capacidad tecnica y los contratos no se firmaron con el taller de la esquina, yo se que esta todo bien y no hay ni habra problemas.
 
Librepensador, en cuanto a la logística y la línea de mantenimiento, cuál fue la oferta y el servicio final de los franco-hispanos?
 

joseph

Colaborador
Colaborador
ASMAR tiene la capacidad tecnica y los contratos no se firmaron con el taller de la esquina, yo se que esta todo bien y no hay ni habra problemas.

El problema principal es que si se pensaba incorporar nuevos Scorpene ya no se puede por lo que hay que eleguir otro submarino.
 

KF86

Colaborador
¿donde quedo la tecnologia del Scorpene?, digo...el consorcio se elimino pero no asi los conocimientos en el mismo, quedan los planos aun de estos mismos, habra que ver que pais esta dispuesto a invertir en el mismo diseño ya que cada uno se quedo con su parte correspondiente, ¿no?.
 

joseph

Colaborador
Colaborador
En teoria España y Francia van por dos proyectos diferentes cada uno aunque apuntan al mismo sector. Habria que ver si aceptan fabricar Scorpene juntos si alguien lo desea.
 
Buehh, uno ya empieza a cansarse de las estupideces propagadas por los gabachos, el problema es que los franchutes siempre han visto ha España como un socio menor que aportaba capital y pintaba más bien poco en los proyectos a nivel técnico, cuando la situación ya no es así, y en muchos aspectos, nos hemos convertido en competidores suyos, ya no lo llevan tan bien y les toca en el orgullo y la grandeur.
 

Pampero

Forista Sancionado o Expulsado
yes es asi pero tambien hay que hablar de que el Scorpene no era un gran submarino ah y otra cosa tengo entendido que el Scorpene era un participante para la fabricacion de 9 subs para venezuela que va a pasar con eso?
 

KF86

Colaborador
Pampero dijo:
y porrque no es un gran salto tencnologico ir de un U-209 modernizado bien a un Scorpene


Un Scorpene no es tecnologia solo por el hecho de la electronica, la aerodinamia, las aleaciones, las uniones, los aislantes, el sistema propulsor, las helices todo eso hace la diferencia con respecto a la furtividad del sistema, la velocidad, la profundidad, etc.
Luego estan los componentes internos, la electronica general, los sonares pasivos y activos, las consolas, etc.

Antes de opinar tan libremente tendrias que informarte de los sistemas de un submarino y porque razon los fabricantes en vez de modernizar uno ya existente, diseñan uno desde 0.
 

Red_Star

Colaborador
Colaborador
Pampero dijo:
y porrque no es un gran salto tencnologico ir de un U-209 modernizado bien a un Scorpene

En sistemas puede que no (nuestros 209 van a ser "scorpenizados" dentro de poco), pero en plataforma sí. Si lo dices por la falta de AIP, es cosa de mirar la opción brasilero por el 214, pero tbn sin AIP ;).

Ahora, los rumores de quiebre de la sociedad francoespañola por los Scorpene viene de las ofertas separadas hechas por cada uno a Pakistán, que quiere comprar submarinos, pero no Scorpenes, que son los que va a fabricar India en números de 6s, inicialmente. En todo caso, creo que el reciente artículo de Clarín en que se menciona la activa participación del consorcio francoespañol en las ofertas a Venezuela por nuevos submarinos indica que el consorcio ahora mismo sigue bucando nuevos mercados para este modelo de submarino en particular, aparte de para sus modelos independientes Marlín y S-80A.

El Scorpene es un submarino de nueva generación y todo lo demás, pero el S-80A (que es el que tienen características medianamente definidas, el Marlín por ahora es un nombre y una imagen computacional) es un submarino bastante superior en capacidades... y costos, que queda fuera del presupuesto de muchas marinas que necesitan reemplazar sus 209 de series iniciales, que es donde justamente ha sido siempre el nicho de mercado del Scorpene.

Sobre el reemplazo de los 209 chilenos, falta mucho para saber que modelo puede o no ser. Pronto serán modernizados y extendida su vida útil por a lo menos 15 años, y de aquí a 15 años puede desde no haber más ventas de Scorpene en un extremo, a los indios fabricando Scorpenes como quien hace pan por el otro, pasando por disponibilidad de modelos derivados superiores.

Saludos

PD: Juajuajua, como me rio cuando los españoles mencionan la grandeur francesa :D
 

Pampero

Forista Sancionado o Expulsado
KF86 dijo:
Un Scorpene no es tecnologia solo por el hecho de la electronica, la aerodinamia, las aleaciones, las uniones, los aislantes, el sistema propulsor, las helices todo eso hace la diferencia con respecto a la furtividad del sistema, la velocidad, la profundidad, etc.
Luego estan los componentes internos, la electronica general, los sonares pasivos y activos, las consolas, etc.

Antes de opinar tan libremente tendrias que informarte de los sistemas de un submarino y porque razon los fabricantes en vez de modernizar uno ya existente, diseñan uno desde 0.


un U-209 modernizado a full es aun asi un poco inferior al Scorpene, pero el U-209 es mas sigiloso en cambio el Scorpene tiene a su favor que puede llegar a mayor profundidad, no se olviden que el TR-1700 es el cuarto sub convencional mas sigiloso del mundo despues del Kilo, el Amur y el IKL 214
 

SuperEtendard

Colaborador
Colaborador
KF86 dijo:
Antes de opinar tan libremente tendrias que informarte de los sistemas de un submarino y porque razon los fabricantes en vez de modernizar uno ya existente, diseñan uno desde 0.

Bueno, aca es bueno aclarar que Francia no adquirio Scorpene sino que modernizo el Agosta 90B y España tampoco adquirio Scorpene y va por el S-80A.:rolleyes:

Saludos
 
Arriba